quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Quinto lugar!!!

Quinto lugar!!! Esta foi a posição conquistada pela cidade de Taquarituba.

Taquari o quê??? Alguns podem perguntar. Mas é Taquarituba, uma cidadezinha a 330 quilômetros da capital paulista onde, passei boa parte das minhas férias de infância, no sítio de alguns parentes, me esbaldando sob os pés de mexericas, colhendo morangos da horta ou pescando lambaris no riozinho.

Hoje, logo de manhãzinha, ouvi a notícia que Taquarituba foi a quinta colocada para receber o Selo Verde e Azul, oferecido pela Secretaria Estadua de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Fiquei muito feliz, pois, são avaliados itens que tornam a qualidade de vida das pessoas muito melhor, como tratamento de esgoto, reciclagem de lixo, conservação do meio ambiente etc.

A classificação foi a seguinte:

1ª - Santa Fé do Sul, com pontuação 94,40 (conheço)
2ª - Novo Horizonte, com pontuação 94,33 (conheço)
3ª - Guaraçai, com pontuação 94,20 (nunca ouvi falar)
4ª - Aspásia, com pontuação 94,00 (não faço a menor ideia de onde fica)
5ª - Taquarituba, com pontuação 93,96

E como sou tida como uma "sorocabaiana honorária", outra boa notícia com o Selo foi que Sorocaba, que ficou com a 31ª colocação também foi premiada por oferecer a melhor ciclovia do estado.

Parabéns!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pizza Hut & Donuts

Apesar de até fazer parte da chamada Geração Coca-cola, nunca me considerei sugestionável aos produtos, fatos e comportamentos a mim empurrados. Mas, tem duas coisas tipicamente norte-americanas que me conquistaram nos início dos anos 90: Pizza Hut e Donuts. Sim, os duas na mesmíssima época.

O responsável em me viciar em Pizza Hut foi meu amigo Éverton, que não podia ver uma por perto que já nos jogava dentro. Aquela massa grossa, sempre tostadinha, o peperoni... - até hoje a minha preferida - hummm... enquanto os Donuts foi por culpa do meu ex-chefe da época, o Leonel, que sempre após o almoço pedia para eu ir ao quiosque Donuts, dentro da loja do Mappin, para comprar as rosconas (até hoje não entendi por quê as pessoas chamam de rosquinhas - apesar que hoje já tem os minis Donuts) e, pela gentileza, óbvio, eu ficava com uma.

Claro que não são dois alimentos que consumo constantemente, talvez, por isso, eu goste tanto, em especial da Pizza Hut, que aliás, neste momento, estou alucinada de vontade de comer.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

E tem gente que ainda duvida que Deus é brasileiro

Desde quando era criança ouvia a máxima "Deu o golpe e foi viver no Brasil". Acho que era por causa do famoso Ronald Biggs (o pai do Mike, do Balão Mágico), que roubou um trem pagador na Inglaterra e veio parar no Rio de Janeiro.

Depois, lembro que fui ao cinema ver "Um dia a casa cai", estrelado por Tom Hanks, em que havia um velhinho - acho que era o pai dele - que casou com uma mulher bem mais jovem e veio curtir a lua de mel e a aposentadoria no Rio.

Depois vieram os pops stars de primeira linha, veja bem, primeira linha: Sting - no auge da carreira - e seu caso com a Amazônia - hj mesmo vi uma notícia que ele vem fazer um show aqui em Sampa e irá esticar mais uma semana. Tem a Naomi Campbell, que se duvidar já vai pedir a naturalização brasileira, de tanto que vem pra cá, tem o Mick Jagger que já teve até um filho com a Luciana Gimenez e, por conta disso sempre dá uma passada por aqui e, agora, a Madonna - gente, vcs têm ideia que é só a rainha do pop? - que até conhecer a sogra veio nesta semana... e tá por aí.

É isso aí... todo mundo acaba pelo Brasil mesmo. E tem gente que ainda duvida de que Deus é brasileiro - rs.

Apagão?

Rs... enquanto o caos se instaurava em boa parte do país, lá estava eu, nos meus aposentos, dorminto feito um anjo.

Passava das 22 horas e estava atenta às piadas do Casseta & Planeta, mais especificamente sobre a paródia "Vim ver artista" quando a eletricidade começou a falhar até acabar de vez.

O que fazer neste momento? Fui para o meu quarto, deitei na cama e dormi. Hoje, ao acordar e ligar a TV e ver as imagens do caos: pessoas sem condução para voltar para a casa, restaurantes e bares dispensando clientes sem pagar ou fechando as portas com medo de assalto, trânsito sem lei, sem semáforos e sem hora pra chegar a lugar algum, hospitais sem atender pacientes, pacientes procurando hospitais com geradores, pessoas presas nos elevadores... enfim... o desespero assolando milhões de pessoas e eu despertando do meu sono da beleza!

Que mundo louco. Vamos ver as explicações das autoridades hoje.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Xangô, segura Iansã!!!

Mais de uma pessoa me disse que sou filha de Xangô e Iansã que, na minha reles ignorância sobre o assunto (não sei nem a diferença entre candomblé e umbanda) entendo que Xangô representa a justiça e a Iansã é a deusa dos ventos e trovões.

Uma amiga muito próxima me disse certa vez que Iansã, no meu caso, me influencia mais, pois quando fico brava, irritada, nervosa com alguma coisa eu já "chego, chegando" como um vento descontrolado. Pois bem, quando acontece isso eu tento pensar: Xangô, seguara Iansã... na tentativa de dar uma amenizada na situação.

Sim, estou irritada hoje.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Uma questão de honestidade

Adoro o CQC e ontem, me identifiquei demais com uma situação que apresentaram. No quadro em que o programa faz denúncias das mais variadas, foi a vez de mostrarem o "roubo" que alguns técnicos que consertam eletrodomésticos praticam. Pegaram uma máquina de lavar e contrataram um técnico que desplugou um fiozinho, fazendo com que a centrífuga da máquina não funcionasse. O técnico então, disse que, se fosse chamado para um caso daqueles, cobraria entre R$ 15 e R$ 25 pela visita.

Pois bem, o programa colocou uma câmera escondida para ver o trabalho dos quatro técnicos que foram chamados em seguida. O primeiro, identificou o problema logo e cobrou a bagatela de R$ 65 a visita. O segundo e o terceiro "criaram" problemas mais sérios e orçaram em mais de R$ 200. Apenas o último cobrou R$ 30 pela visita, após solucionar o problema e, de quebra, ganhou um comercial gratuito no programa.

A identificação com a matéria foi imediata porque eu passei por isso, neste ano. A máquina de lavar não funcionava e chamei um técnico autorizado que orçou em mais de R$ 200 (será que este é um orçamento "padrão"?). Depois, chamei o socorro da Porto Seguro, que tirou uma meia de dentro da máquina que, então, passou a funcionar normalmente.

Pra mim tudo é uma questão de honestidade que se reflete na cidadania e caráter, pois, são pessoas desse tipo que, que sempre querem levar alguma vantagem, que nos faze sempre ficar com o pé atrás com os prestadores de serviço.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sou contra a portabilidade!

Mas a favor de tarifas mais justas!

Sim, é isso aí... esse negócio de "portabilidade, agora você é livre para escolher a operadora de telefonia celular que quiser", pra mim é conversinha fiada, pois não adianta sair de uma operadora e ficar refém de outra, já que todas as tarifas são absurdas e todas, sem exceção, só dão vantagens para ligações efetuadas para outros números da mesma operadora.

Sendo assim, prefiro andar com dois celulares, desbloqueados, cada um com dois chips, assim, poderei ter todas as vantagens de todas operadoras pagando bem menos.

Me aguardem!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Já?

Hoje foi anunciado o mais novo agraciado pelo Prêmio Nobel da Paz. E quem foi o escolhido? O presidente norte-americano Barack Obama. Ok, fiquei feliz por um legítimo "vira-latas" ter sido o vencedor: jovem, carismático, com boas ideias... mas será que ele já fez por merecer? Dizem que ele ganhou porque os votos são a favor à política de paz pregada do que pelos fatos em si. De qualquer forma, parabéns Obama!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio 2016 na fita!!!

Estou emocionada. Depois da Copa de 2014, sim a Olimpíada de 2016 será aqui no Brasil, mais especificamente na cidade maravilhosa. Fico imaginando o clima que se instalará nos atletas e aspirantes. Fico feliz, pois, como sempre digo: adoro a maioria dos esportes, mas o melhor que posso fazer por todos eles é torcer... e daqui pra diante não me faltarão oportunidades. Parabéns ao Brasil e mãos à obra.

Como sou uma pessoa otimista, espero que coisas boas aconteçam: que nossos governantes façam a coisa direito ofereçam um espetáculo e obras sem robalheiras. Que a população tenha mais incentivos para praticar esportes, que a violência diminua e não seja transferida, que sejam criados projetos consistêntes para receber turistas do mundo todo, enfim, espero que seja realizada uma grande festa.


http://www.youtube.com/watch?v=Z00jjc-WtZI

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O "meu" Sítio se desfazendo... sniff...

Meu Deus!!! Mais um pouco e meu blog vai parecer seção de obituário!!! Mas não tenho como deixar de citar aqui o falecimento da Dirce Migliaccio, afinal, ela foi a "Emília" da minha infância.

A leitura não era um hábito na minha família, portanto, conheci parte da obra de Monteiro Lobato assistindo "O sítio do pica-pau amarelo", na tv. Era muito criança, mas amava a Emília, tanto, que até ganhei uma boneca Emília, de pano e cabecinha de vinil, com cabelos de lã, com a qual brinquei durante anos... ouso dizer até que foi um dos brinquedos mais importantes da minha infância. Nada mais natural para uma menina, brincar com sua boneca favorita, não fosse pelo fato de eu brincar só com aquela, pq eu gostava muito da personagem Emília. Sim. Até tive oportunidade de ganhar outras bonecas lindas e caras para a época como a Mãezinha ou a Beijoca, mas eu nunca gostei de brincar com bonecas - só com a Emília.

A Emília me fazia viajar, gostava das estripulias que aprontava, do seu jeito irreverente e tão bem interpretado por essa atriz que se foi hoje, se encontrar com o "meu" Visconde de Sabugosa (André Valli) e a "minha" dona Benta (Zilca Salaberry). É... o "meu" Sítio está se desfazendo... sniff...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Meus ipês floridos

Quando eu era criança meu pai ouvia muitas músicas sertanejas, uma das que mais lembro é "Meu ipê florido", interpretada por Tião Carreiro e Pardinho. Na época não fazia o menor sentido para mim, na verdade eu nem sabia o que era um ipê e fazia menos sentido ao prestar atenção à letra da música que diz sobre a vida e um presidiário.

Anos depois passei a conhecer melhor o que era um ipê e suas flores maravilhosas. Pouca gente sabe, mas enquanto o pau-brasil deu seu nome ao nosso imenso País e foi considerada a árvore nacional, a flor do ipê passou a ser considerada símbolo do Brasil. E nem é difícil imaginar o por quê, quando a árvore está florida suas cores são vibrantes, intensas: as flores amarelas, as roxinhas e até as brancas tem seu charme tão singelo.

No bairro onde moro há vários ipês, entre paineiras com flores roxinhas e rosinhas, que se revezam nas floradas. Eu as admiro muito, pois conseguir viver em uma cidade tão poluída e ainda emprestar sua mágica beleza, me encanta. Pena que dura tão pouco tempo, poucos dias, se duvidar menos de uma semana. Um dia vc vê a arvore com seus ganhos peladinhos, no outro totalmente repleta de flores e, dias depois, as flores caem ao pé da árvore.

Hoje é dia da árvore, amanhã começa a estação das flores e neste instante deixo aqui minha homenagem aos "meus ipês floridos". Tomara que as pessoas começem a reparar no colorido que invade nossa cinzenta São Paulo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Pra mim ele não é gay

Lembrar de Patrick Swayze também me trouxe outras lembranças dos anos 80, do Dirty Dancing e tudo mais. Hoje, almoçando com a Débora, comentamos dos nossos gostos musicais, já que o Pet Shop Boys irá fazer shows por aqui... e lembramos do George Michael... gente, que homem lindo!

Tudo bem que ele é gay - e deixo aqui bem claro que não tenho nada contra a opção sexual de cada um -, gosta de homem, mas e daí, qual é a diferença que isso faz na minha vida? Ele é casado comigo? Não. Ele paga minhas contas? Não. Ele é um colírio para os meus olhos? Sim. Então... dane-se... para mim ele não é gay e sim um artista que me faz bem e pronto.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Adeus Patrick

Que ano!!! Michael, Patrick... os astros estão partindo... "desta pra uma melhor".

Não estou aqui para comparar o talento dessas figuras, mas para expressar que foram pessoas que, de alguma forma, marcaram minha vida. Enquanto MJ me ensinava os primeiros passos de dança, nos 80, Patrick Swayze, no início dos 90, estrelou "Ghost", o primeiro filme romântico, que vi no cinema, ao lado de um namorado. Quer mais?

Óbvio que isso me marcou. Por isso, hoje - acho que já era hoje -, quando abri os olhos, já decidida a parar de insistir com as minhas pálpebras que conseguiria assistir ao CQC e desligar a tv, vi quem? Boris Casoy anunciando a morte do Patrick... até dei uma despertada. Que chato, mais um pra eu desejar "rest in peace".

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Humpf!!! Tempinho...

E hoje continua a chuvarada!!! aí... será que vou mofar de novo?

Ontem choveu em um único dia, mais do que previsto para todo o mês de setembro. Daí vem o pacote: trânsito, alagamentos, enchentes, demoronamentos, gente morta, lixo por toda parte, assaltos nas marginais, buraqueira no asfalto...

Mas, apesar de tudo, sou teimosa e otimista. Acredito que um dia as pessoas serão mais cidadãs e não jogarão uma só embalagem de bala no meio da rua, quem dirá garrafas pets para colaborar em puluir rios e entupir boeiros. Acredito que um dia terão homens no poder para colocar em prática políticas públicas condizentes com a estrutura de uma megalopole, com transporte eficiente e que, ao invés de estimular o "endividamento" da população que compra carro em 84 meses - tem gente que fica p. da vida comigo quando falo isso - vai colocar ônibus decentes e em quantidade suficiente para atender a população.

Enquanto isso não acontece, vamos nós, paulistanos enfrentar os dias de caos provocado pelas chuvas: alagamento, telefone mudo, internet inexistente, enchentes, buraqueira no asfalto...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Já decretei verão

É isso aí. Não quero nem saber, já decretei verão na minha vida e agora o tempo e o planeta que se virem para acompanhar o meu ritmo! RS

Cortei minhas madeixas!!! Tosei mesmo. E estou achando maravilhoso.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Estratégia para decidir

Sempre que tenho dúvidas sobre alguma coisa ou estou entre duas ou mais opções, me faço duas perguntas:

- O que vai me deixar mais feliz?
Normalmente, para responder esta questão, verifico algumas opções e quase sempre tenho uma resposta satisfatória, mas, mesmo assim, prefiro me fazer a outra:

- O que vai me deixar menos estressada?
Como se fosse uma moeda, para a mesma questão, consigo ver os dois lados, se as respostas seguirem para a mesma direção, pronto, a decisão fica mais fácil de ser tomada.

Um exemplo: tenho carro, adoro dirigir, me sinto bem fazendo isso. Mas todas as vezes que tenho que fazer algo no centro da cidade o que faço? Deixo meu carro na garagem e vou de metrõ ou ônibus. Quando me faço as perguntas coloco as questões: Conheço o caminho indo de carro? Terei onde estacionar lá, fica perto do metrô, quanto tempo irei gastar para chegar lá?

Simples assim.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Esperar

Como é difícil esperar. Sou do tipo que gosto de resolver as coisas. O problema é este e só depende de mim? Ok, vou lá e resolvo. Mas nem sempre as coisas são assim, depende de outras pessoas, de processos etc, etc, etc e tal. Daí, parece que o tempo não passa, eu olho a todo instante para o relógio e o que acontece? Parece que cada minuto leva meia hora para virar, os dias se arrastam. Para ajudar... este tempo úmido!!! Quantas vezes tenho que dizer: meu cabelo o-de-i-a umidade!!! E aqui estou eu: esperando.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Como Richard Gere

Hoje me senti como o personagem de Richard Gere em Uma linda mulher, naquela cena em que ele resolve, pessoalmente, levar sua amada à uma loja muito chique, para que ela fosse muito paparicada.

Aproveitei o rodízio para levar meu carro para ser lavado. Coitado... acho que ele não sabia o que era isso desde maio. Só via água quando tomava chuva, e como em julho choveu horrores, lá ficou ele encardidinho.

Sempre achei um saco ficar aguardando o carro no lava-rápido e, por diversas vezes, já sugeri aos donos que colocassem uma manicure, pra mulheres como eu, pelo menos faria algo de útil enquanto aguardam. Mas hoje foi diferente. Acho que pelo fato de não ter muitos carros a serem lavados vi seis rapazes cuidado do meu carrinho. Seis! Seis lavando, limpando, acariciando meu querido carrinho. Fiquei muito satisfeita e logo me lembrei do filme.

Boba eu, né?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Nossas mães no poder!!!

Minha mãe não tem o primário completo, mas sabe fazer as quatro operações matemáticas de cabeça. Minha mãe não sabe os nomes de ministros, deputados ou senadores – com exceção daqueles mais famosos como Clodovil, Suplicy, Marta -, mas sabe planejar e tomar decisões importantes em vários setores: habitação, transporte, energia, meio ambiente, finanças, educação.

Com esse perfil, conheço várias outras mulheres simples com o mesmo perfil: se desdobrando para fazer com que a minguada renda familiar dê conta de todas as despesas. Antes de ir às compras, faz um pesquisa ferrenha, olha data de validade dos produtos, reaproveita alimentos, utiliza a água da lavagem das roupas para lavar o quintal, não deixa lâmpadas acesas à toa.

Aprendi muito com ela e vejo muitos primos da minha idade e mesmo os meus amigos que tiveram ou têm mães com esse perfil aprenderem também. Daí fico pensando: quem está no comando do Brasil, será que não teve mãe?

Fico indignada quando vejo as notícias sobre a economia, a crise, mundial, a escassez do crédito...

Viva a lei antifumo!

Desde a zero hora de hoje, entrou em vigor a Lei Antifumo em todo o Estado de São Paulo. Eu estava ansiosíssima para que começasse mesmo a funcionar. Para meu espanto, hoje, vi o Alexandre Garcia - Bom Dia Brasil - falando que por incrível que pareça já existe uma lei federal, desde 1996, nos mesmo parâmetros da paulista, mas que parece só ser cumprida dentro de aviões e ônibus. Ou seja, assim vai ficar muito mais fácil da lei "pegar", se a fiscalização for bem-sucedida aqui em São Paulo.

Finalmente poderei me animar a sair da toca, frequentar lugares mais sociáveis e livre da fumaça nojenta que sai dos cigarros. Quem sabe boa parte dos fumantes até se animem a parar com o vício.

E aos fumantes que não têm a menor pretensão de parar e que estão se sentindo ofendidos ou descriminados com a lei, em nome dos não fumantes, deixo um recado: ninguém está proibindo a pratica do fumo, apenas estamos reivindicando o direito de não sermos fumantes passivos. Simples assim.

Excentricidades

Quem nunca ouviu falar das exigências dos popstars do tipo: trezentas toalhinhas brancas com furinhos no miolo e com bordas decoradas na cor vermelho arrastão ou cinco copos de água da única mina artificial do deserto tal, engarrafada em 183,07 ml, a ser entregues a cada 23 minutos no camarim?

Gosto de observar as pessoas e suas atitudes. E não raro descubros pequenas excentricidades disfarçadas de "manias". Sim, porque já que não são popstars acabam camuflando a "coisa" como mania mesmo. Eu mesma tenho várias: tiro os sapatos para entrar no meu quarto - se bem que acho que aí é até uma questão de higiene -, lavo as mãos quando chego da rua ou antes de utilizar o banheiro e pego a maçaneta com papel toalha - a primeira tá virando moda com a H1N1 e a segunda ainda é vista como frescura -, confiro se meu estepe está dentro do porta malas (pq já roubaram) quando deixo o carro em um estacionamento com manobrista, descaco a mexirica inteira tirando todas as pelezinhas para poder comer, enfim... cuidados que as pessoas dizem que sou exagerada, sistemática ou simplesmente chata mesmo.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Esporte

E o meu amado São Paulo tem que dar um jeito de engrenar! Meu Deus como parece estar difícil neste ano: depois da eliminação na Libertadores, a saída do Muricy (que sim, eu sou fã), vamos torcer para que as coisas entrem nos eixos e o time comece a jogar de verdade. E como sempre digo aos outros torcedores: se ele chegar no topo, queridos, esqueçam!

Ainda sobre o mundo esportivo: como é lindo assistir a determinação, a medalha douranda e depois os choro de Cesar Cielo Filho!!! E, pra terminar, fiquei muito chateada com o fatídico acidente com o Felipe Massa (tb são-paulino), que por obra do destino, ocorreu por uma peça solta do carro do Barrichello (sem comentários). Mas, as notícias são boas e parece que ele vai se recuperar sem sequelas!

Como sempre digo: minha melhor colaboração para o esporte é torcer.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Chuva... dá um tempinho vai

Acho linda a cena do beijo roubado debaixo da chuva. Muito romântico. Mas não aguento mais tanta chuva. Sei de todos os benefícios da chuva para a vida do planeta. Já declarei diversas vezes meu sincero amor pelas estações do ano, desde que bem definidas, mas as chuvas não são comuns no início do ano? E o que dizer "das águas de março"?

Meu cabelo é incompatível com chuva. Meus sapatos são incompatíveis com chuva. Eu sou incompatível com tanta chuva!!! Pra mim, chuva só é bom quando estou em casa, embaixo dos meus lençóis, edredons e afins. Já até ouvi que este tem sido o mês de julho mais chuvoso das últimas décadas... meu Deus.. daqui a pouco terei que compra antimofo no lugar de desodorante.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

E 40 anos se passaram...

“Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade”. E com esta frase dita pelo astronauta norte-americano Neil Armstrong ficou imortalizado para a história mundial a primeira vez em que o bicho-homem pisou na Lua.

Até hoje tem muita gente que não acredita no feito, existem várias teorias sobre a montagem do vídeo... blábláblá... o que interessa mesmo é que hoje faz 40 anos que rolou o acontecimento e de lá pra cá muitas coisas aconteceram.

Hoje fui bombardeada por rádio, internet e tv sobre o assunto, me fazendo pensar sobre o quanto uma pessoa pode fazer em sua vida, visitar lugares com acesso restrito a poucos.

Passei bons minutos pensando qual foi o lugar mais inusitado que eu já havia visitado e que, realmente, poucas pessoas tiveram ou têm acesso. E não é que achei? Claro que em uma escala bem menor, mas no mesmo setor, só que na versão abrasileirada... eu também tive uma experiência atípica: conheci a base aérea espacial de Alcântara, no Maranhão.

O feito foi alguns meses antes do primeiro VLS (Veículo Lançador de Satélite) ter explodido provocando uma grande tragédia. Mas, lembro que, quando visitei, a empolgação das equipes envolvidas era grande. É uma coisa surreal, digo, o contexto da situação: o que há de mais moderno para o ser humano – conseguir mandar, literalmente, para o espaço coisas e seres – em uma cidadezinha perdida no tempo. Sim, porque Alcântara está perdida no tempo, com ruínas que contabilizam centenas de anos, casinhas de pau-a-pique e pobreza.

Tive essa oportunidade graças a uma reportagem que fiz sobre a base aérea espacial. Assim, conheci o prédio principal, a sala de controle, a plataforma de lançamento e até mesmo uma réplica de um VLS.

Até onde sei, esse tipo de visitação não está disponível para o público em geral. Então, fica valendo para mim, como a minha visita ao lugar inusitado, exótico ou simplesmente diferente.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Decisões

Há certas decisões na vida que dependem unicamente de cada um de nós. Por mais que se tenha claro o que é bom ou ruim, certo ou errado (por exemplo parar de fumar), não existe nada no mundo que faça uma pessoa mudar de ideia senão ela mesma. Por isso, quando alguém me pede uma sugestão ou até mesmo conselho, não me animo muito, o máximo que faço é colocar prós e contras que conheço sobre o tema.

A primeira grande decisão da minha vida, que me lembro, foi quando eu tinha aproximadamente uns cinco anos: foi largar a chupeta. Não me recordo se, na época, havia alguma campanha familiar em prol do abandono – até acho que não – o fato é que um belo dia levantei, fui até minha mãe e disse: “não quero mais chupar chupeta”.

RS – A mulher atônita, me olhou sem acreditar e ainda tentou questionar, dizendo que eu poderia sentir falta à noite. Mas já estava decidido. Caminhei até a varanda, peguei a chupeta e joguei o mais longe que pude em um terreno baldio que tinha ao lado de casa (ATENÇÃO CRIANÇAS: não façam isso! Sejam mais ecológicas do que a titia aqui e joguem as chupetas nos latões de reciclagem de plástico e borracha!).

Óbvio que, por precaução, minha mãe correu comprar outra chupeta novinha. Chegou a me mostrar, mas... já era... se fosse hoje eu diria: “Ih, esquece. Virei a página.” Mas como era apenas uma pirralha falei o mais séria que pude: “Eu já disse que não quero mais”.

Pronto, simples assim.

Claro que hoje minhas decisões são muito mais significativas, daquelas capazes de virar minha vida pelo avesso, mas, no final, eu tenho certeza que valem a pena. E estou muito feliz pelas escolhas e decisões mais recentes.

domingo, 12 de julho de 2009

Bah. Comi, bebi e me diverti até!!!

Sempre tive vontade de conhecer Porto Alegre, mas faltava uma boa oportunidade. Desta vez, resolvi ir, e fui. Lembro do comentário de uma amiga: "Porto Alegre? Fazer o quê lá? Não é turística, cidade grande, frio... credo!" Um outro: "Deus que me livre! Frio". Bom, minha resposta para ambos foi: "Gosto de conhecer lugares diferentes, amo o frio e sempre tive vontade de conhecer a capital gaúcha." Bem, lá vai a relação das coisas que fiz:

Porto Alegre
- Cheguei pelos ares e, instantes antes do pouso, pude identificar a chaminé posta ao lado da Usina do Gasômetro, à beira do Guaíba;
- Logo saí do aeroporto vi um gaúcho vestido de bombacha e pensei: agora vai, uma grande capital com suas raízes folclóricas. Ledo engano. Foi o único ser vestido a caráter;
- Em tarde e noite chuvosa, a recepção ficou por conta de dois shoppings: Iguatemi, Bourbon Country e de quebra do Dado Bier;
- Mas também conheci e circulei nos shoppings Total (antiga cervejaria Brahma), Praia de Belas (com fila do povo que comprava ingressos para o show do Rei) e Olaria - sabe como é, como boa paulistana não poderia deixar de conhecer os shoppings da região - rs!
- Fiquei hospedada no mesmo condomínio que mora o Olívio Dutra (petista ex-governador do RS e ex-minitro das Cidades). Sim, por incrível que pareça, hoje, acredito que existam políticos honestos.
- Conheci e fotografei o centro histório de Porto Alegre: o mercado municipal, o chalé da praça XV, a prefeitura antiga, a ponte dos açorianos, o monumento aos açorianos com o centro administrativo do RS de cenário, a assembleia legislativa, a catedral metropolitana, o Palácio Piratini (governo do estado), a praça da matriz, o Palácio da justiça, o Teatro São Pedro, o antigo Banco Nacional do Comércio, o Antigo Prédio dos correios;
- Almocei em um restaurante vegetariano com um incrível bufê - nem senti falta da carne!
- Conheci a charmosa Casa de Cultura Mário Quintana, onde, além de várias atividades, visitei uma exposição sobre a Elis Regina, com discografia, reportagens e manuscritos. Detalhe: na verdade o local era um antigo hotel onde o poeta viveu;
- No final de tarde fui até à Usina do Gasômetro na esperança de ver um pôr-do-sol... mas... não foi desta vez. Bem, visitei o centro de cultura e admirei a chaminé de 117 metros que tinha avistado de cima, na chegada. Por fim, tomei um deliciso café com menta no Café da Usina;
- Visitei a Brique da Redenção (uma feirinha de artigos artesanais em frente ao parque Farroupilha);
- Visitei os parques Farroupinha, Marinha do Brasil e Moinhos de Vento;
- Tomei o melhor smoothie da minha vida (por enquanto), no Vida & Saúde, o de frutas vermelhas, no Saúde no Copo. Estava estupidamente gelado, na noite mais fria que peguei por lá;
- Tomei vinho quente todas as noites, antes de me deitar. Mas eles insistem em dizer que aquilo é quentão!
- Pai: visitei o Beira Rio e ainda fiz um colorado me acompanhar até o Olímpico!!!

(de quebra) Gramado
- Comi uma espetacular sequência de fondue (queijo, carne na pedra e chocolate) e depois fiquei morrendo de medo de passar mal, de tanto comer;
- Visitei a feira de livros na rua coberta, em frente ao Palácio dos Festivais, onde é realizada o Festival de Cinema de Gramado;
- Igreja matriz São Pedro;
- Lago Joaquina Rita Bier;
- Tirei foto em frete ao Kikito (troféu do Festival de Cinema de Gramado), com a Praça das Bandeiras de cenário;

Minidicionário gauchês
Fazer o rancho = ir ao mercado e fazer compras
Quentão = nosso vinho quente sem frutinha
Pila = dinheiro, ex.: "custou 30 pilas = custou 30 reais"
Box = plataforma de rodoviária
Pão d'água = pãozinho francês - essa eu já tinha ouvido em Lages

Na volta, o comandante do avião era daqueles que gosta de ser o guia turístico e indicava a localização das cidades. Então reconheci pelo ângulo mais alto, o que já tive o prazer de conhecer em terra firme, conforme ele ia falando os nomes: Gramado, São Joaquim, Garopaba, Balneário de Camburiu, Itajaí, aeroporto de Navegantes, Beto Carrero Word, ilha de Santa Catarina e os litorais paranaense e o sul paulista... até chegar ao aeroporto destino.

Ufa!

Agradecimentos especiais ao Luciano, por toda a atenção e paciência dispensada e que, ao final, soltou a frase: "Bah! Nunca fiz tantas coisas em tão pouco tempo" - RS.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Espetáculo funebre

Faz 12 dias que Michael Jackson "foi dessa para uma melhor, bateu com as botas, apitou na curva" ou simplesmente morreu. Mas parece que a célebre frase posta nas lápides dos túmulos Rest in peace insiste em não ser uma verdade para ele.

Sabe-se lá Deus se ele já foi enterrado, se foi cremado, onde e como foi feito algum algum velório. Os rumores sobre um Showneral são insistentes em Los Angeles, com espetáculo, distribuição de ingressos - que já são comercializados por meio da internet - incerteza se de "corpo presente" ou não. Enfim, um desrespeito total aos fãs, que simplesmente gostavam da obra do artista.

Além de toda essa confusão em torno de uma cerimônia pública. A cada dia que passa, e com o bombardeio de entrevistas e especiais a respeito de sua vida, vejo o quanto Michael sofreu em vida, com foi mal assessorado. Como não bastasse ser uma pessoa atormentada e estranha ao mundo, a família mais parece um bando de sangue-sugas.

No outro dia disse que não me sentia chateada pelo fato da sua morte em sim, pois, para mim, ele continua sendo um artista dono de uma obra inegualável, mas esse tipo de circo armado, especialmente, pela família e pessoas próximas à ele, isso sim me entristece.

Quero que isso acabe logo, para quem sabe, o Rest in peace se concretize.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Viajar

Tem gente que definitivamente não sabe o que é viajar. Acha que viagem é algo que deve ser feita à dois, em grupo, comprando pacotes e que precisa ter muito, muito dinheiro para fazer algo legal.

Normalmente, quem pensa assim, ainda costuma ser limitado ao que "os outros" planejam, principalmente se for uma viagem de "pacote". Minha amiga Pá, costuma classificar em dois tipos de pessoas viajando: o turista e o viajante, e diz que estou no segundo grupo.

Para mim, uma viagem, seja ela qual for, para perto ou longe, mar ou montanha, sozinha ou (bem) acompanhada, metrópole ou vila, significa oportunidade. Oportunidade de conhecer algo novo, testar um lugar diferente, conhecer pessoas diferentes, culinária e hábitos incomuns à mim. Tudo isso demanda disposição e não limitação: desfrutar de boas regalias de um visitante, mas também andar muito à pé, pegar transporte público local, fazer todos os passeios famosos e turísticos - só que, no meio do caminho, dar uma desvirtuada para conhecer o que não é tão turístico. Enfim, vivenciar o lugar em todos os sentidos!

A-MO viajar!!!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Luto: um dos meus professores de dança se foi

A primeira lembrança que tenho de Michael Jackson é de um LP (deve ter muita gente que não faz idéia do que seja isso), cuja capa verde estampava a foto de um garoto negro, cabelo black power, segurando um violão. O título "Music and me". Eu era muito criança e ouvia as músicas dele tocando no rádio e curtia. Até minha mãe gostava!

Depois veio "Thriller". Por aqui as coisas demoravam a chegar, eu devo ter visto a primeira vez o videoclipe uns dois anos do disco ter sido lançado. Se fosse possível, eu passaria horas assistindo aquele misto de história, música, filme... e, óbvio, tentando "pegar" os passinhos.

Foi uma febre generalizada, ele conquistou o mundo com seu talento e musicalidade que, estranhamente, nunca deixou uma pitada black de lado. Recebeu o título de Rei do Pop. E posso dizer com orgulho que tive o privilégio de vê-lo no palco, bem na frente de uma multidão hipnotizada.

Depois vieram as polêmicas, o ostracismo. Mas nada é perfeito e o que importa para mim foi o legado que ele deixou para a minha vida, ele fez parte da minha adolescência e juventude. E foi muito boa sua colaboração.

Meu luto é estranho. Não fico triste. Eu sempre fui fã, mas nada de fanatismo. Eu gostaria mesmo que, agora, váras casas fizessem flashbacks dos hits de Michael, pra eu poder curtir mais. Dançar como na época em que o artista - que para mim, foi o mais completo de todos: uma voz límpida e linda, talento natural para dança - estava no seu auge.

Quem sabe agora ele descanse em paz, enquanto nós, fãs, curtimos um baladão ao som da sua obra!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Memória

Desde criança, sempre adorei jogos de tabuleiro. Com a evolução natural desse mundo louco os jogos eletrônicos tomaram conta das nossas vidas. Confesso que mesmo não sendo fã de videogames, às vezes, me pego em algum joguinho pelo computador. Mas para me deixar feliz mesmo, a proposta tem que ser um War, um Banco Imobiliário, um Xadrez, um carteado...

No final de semana passado, a filha da minha prima, me chamou para um jogo da memória. Em duas outras oportunidades eu já havia jogado aquele jogo e, obviamente, diante de 140 figuras coloridíssimas e parecidas eu perdi feio para aquela menina de oito anos. Mas desta vez foi diferente, no meio do jogo - que estava no máximo com umas 15 pecinhas - minha mente "clareou"... até alertei a garota: "tome cuidado porque acho que consegui memorizar as peças". Gente... parecia um milagre... passei a acertar todas as figuras... como em um passe de mágica.

Ahhh... como eu gostaria que todas as vezes que fosse aprender algo novo fosse assim!!

Frrriiiooo

Acho que finalmente o frio chegou... duro é ter que acordar às 5 horas da manhã... mas tudo bem, é por uma boa causa!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Reviver

Domingo eu fui a um show do Jorge Ben Jor. Legal, eu gosto daquele swing musical. Daí lembrei que este ano tb fui a um show da Beth Carvalho, que apesar de eu não ser fã, foi interessante.

Agora, estava aqui pensando: nenhum desses dois artistas tem uma música que esteja tocando nas rádios atualmente, que esteja "na crista da onda" (pelo menos não que eu saiba, já que pode haver alguma composição na voz de outro cantor). Porém, pelo repertório já criado e eternizado por eles, eles podem fazer shows para o resto de suas vidas e, ainda assim, garantir o público - até mesmo de uma pessoa como eu, que nem fã posso ser considerada.

Fiquei pensando, quantos shows mais ainda quero ver, de artistas que ainda não vi? Acho que poucos, será que estou ficando velha e chata, sem achar graça nos novos artistas? Eu gosto de shows, sempre gostei e tem um sem número deles que já estive, mas hoje, parece tão difícil alguém trazer novidades.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Emoção

Hoje tive uma agradável surpresa: saiu a lista do Enem, das provas realizadas com estudantes de nível médio, nas escolas particulares e públicas do Brasil inteiro. Como curiosa que sou, lá fui eu verificar a classificação da escola onde estudei e fiquei muito feliz: entre mais de 26 mil escolas avaliadas, a que estudei teve avaliação superior aos 68%!!!

Sim, uma escola pública, que está na frente de muitas, muitas escolas particulares. Isso me deu muita esperança. Não que 68% seja maravilhoso, não. Pra eu ficar feliz de verdade deveria estar acima de 90%, mas levando em consideração que a primeira colocada ficou com 80,58%... tá bom.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Uma questão de ponto de vista

A mulher na faixa dos 30 que convive com a adolescente de 15. Em situações parecidas, pensamentos diferentes.

Se olhando no espelho, logo pela manhã:
A adolescente: "Que ódio, quantas espinhas"
A mulher: "Meu Deus! Mais uma ruga!"

Dando uma volta despretenciosa pelo parque ou no shopping:
A adolescente: "Nossa que gatinho! De boné... o cabelo tá crescendo e só um boné pra ajeitar mesmo, aliás, que transado"
A mulher: "Nossa, um homem aqui, desacompanhado! De boné... hummm... quanto careca será que ele é?"

Na calada da noite

Outro dia minha mãe me ligou:

- Acho que tem ladrão por aqui...
- Como assim? A cidade mal tem população, como haveria de ter ladrão?
- Mas é daqueles bem pé-de-chinelo. Numa manhã dessas eu abri a porta da cozinha e cadê meu tapetinho? Era bonitinho, até novo, mas quem roubaria meu tapete? E o estranho é que tinha umas pecinhas de roupa no varal, mas ele não levou nada de lá...
- Ah mãe, vai ver foi algum engano. Vc pensou que colocou lá o tapete, mas não colocou. Foi fazer outras coisas e se esqueceu.
- Nada! Passou mais alguns dias, coloquei outro tapetinho lá e pronto, no dia seguinte, cadê?
- Nossa, que estranho. Bom, passe a ter mais cuidado e não deixe nada do lado de fora.

No final de semana resolvi ir para a megalópole. A cidade é bem pacata e pequena, em poucos dias um forasteiro passa a reconhecer as "figuras" locais e até mesmo algumas situações. Na rua onde minha mãe mora, tb mora um vira-latinha bem pequeno, meio envocadinho, mas até simpático, pena que é perneta, não tem uma das patas dianteiras, o que realmente não o impede de circular pela região.

Logo de manhãzinha, indo à padaria, vi o tal pernetinha sentado, em frente à sua casa, sobre um tapetinho. O tapetinho era de retalhos de jeans. Olhei, achei sei lá o quê e continuei no meu caminho.

No dia seguinte, novamente, pela manhã, indo à padaria, vi o cachorrinho... desta vez ele estava sobre um outro tapetinho, desta vez de retalhos em tiras, bem diferente o anterior...

Eureka! Bingo! Abracadabra!

Estava ali a resposta aos desaparecimentos dos tapetinhos!!! Na calada da noite o cachorrinho perneta invade as casas e rouba tapetinhos!!!

Moradores de megalópole: tomem conta dos seus tapetinhos!!!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sonhos de infância

Hoje tive uma sessão nostalgia na hora do almoço. Tudo começou pelo fato de ter aberto uma lojinha de quinquilharias próximo ao restaurante, para completar o efeito "aqui se vende de tudo" tem uma máquina de sorvete de massinha. Sabe aqueles que são feitos de ki-suco e a massinha sai feito cobrinha numa casquinha de isopor? Então, é daquele mesmo.

Eu já comprei alguns sorvetinhos lá e sempre presto atenção em qual sabor foi pedido antes do meu, daí eu peço outro só pra misturar os sabores.

Bom, o fato é que começamos a conversar dos doces e sabores da infância, de como era difícil conseguir algo diferente, isso sem falar que o "algo diferente" poderia ser um brigadeiro!!! Daí eu acabei lembrando também das minhas duas grandes frustrações infantis:

- 1ª nunca fui ao Domingo no Parque e nem conheci o Silvio Santos. Não dancei para ganhar bicicleta, não pintei o rosto de palhacinho e muito menos gritei "SSSIIIIMMMM" para trocar um televisor colorido por um cacho de bananas.

- 2ª nunca fui esquecida pelo meus pais em um supermercado. Sim, devido a todas as dificuldades em conseguir alguma goluseima, meu sonho era ser esquecida dentro do supermercado, que fecharia e eu passaria a noite toda me enchendo com tudo que tivesse vontade de comer!!! Pois é, infelizmente, isso nunca aconteceu mesmo!

Então... o almoço acabou, passei na lojinha, comprei meu sorvete de mentirinha e agora estou aqui, escrevendo essas bobagens... aí que saudade!!!

terça-feira, 24 de março de 2009

Quantas vezes você sorri?

Outro dia li um artigo sobre os clubes de riso, muito comuns pela Europa e Asia. Apesar da excentricidade da coisa em si, o que me chamou a atenção foi o fato de existir pesquisas sobre o assunto. O dado mais relevante foi que uma criança. nos seus primeiros meses de vida, costuma rir 300 vezes por dia, enquanto os adultos ficam entre 7 e 15 vezes!

Fiquei muito surpresa com esse dado e curiosa também. Apesar de eu não ser uma pessoa naturalmente risonha, achei que poderia sorrir bem mais do que o indicado na tal pesquisa, e passei a me "policiar".

Depois de alguns dias observando a mim mesma (até parece que não tenho mais nada o que fazer na vida)... que decepção!!! Sim, estou dentro dessa média absurda.

Confesso que fiquei abalada com o resultado e pretendo fazer algo para mudar essa condição tão mediana. Afinal, eu tinha a doce ilusão que o fato de ser um ser racional e sociável bastaria para ter motivos para sorrir e rir mais, estando entre amigos e familiares ou mesmo diante de uma situação entre estranhos. Fiquei me questionando se o fato de sorrir mais ou menos interfere no estado de espiríto ou mesmo na felicidade de uma pessoa.

Desde então tenho procurado coisas que me façam sorrir, mesmo que sejam meio óbvias como assistir algum capítulo de Friends, por exemplo.

E vc, já parou para saber quantas vezes sorri por dia?


P.S.: acho que em uma próxima pesquisa do gênero eles deveriam colocar um item do tipo "quando vc está em um bate-papo virtual, quantas vezes vc escreve 'rs'". Daí, talvez, eu tivesse mais chances de sair rapidamente dessa média tão pobrezinha :-)

quinta-feira, 12 de março de 2009

Liso ou cacheado?

Hoje faz uma semana que cortei meu cabelo. Gosto de deixá-lo crescer bastante para depois "tosá-lo" bem. Normalmente, impacta bem mais do que os cortes regulares.

Se meu cabelo fosse naturalmente liso, certamente eu faria aqueles cortes ultra modernos e desfiados. Mas ele não é, e embora muitos achem que eu fico melhor com o cabelo liso, enquanto outros acham o máximo os meus cachos, eu prefiro mesmo é ter opção: me olhar no espelho e saber que tenho a opção de mudar.

Porém, devo confessar que levei bastante tempo para gostar do meu cabelo como ele é, e das opções que ele me dá. Durante anos eu sonhava ter o cabelo liso igual ao da minha mãe e ficava até chateada com isso. Mas nada como o tempo e a observação do que é a natureza da minha personalidade.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Sob "pressão"

Hehehe... pressão sanguinea tá :-)

Fazia um tempão que estava ensaiando de comprar um aparelho para medir pressão sanguinea para os meus pais. Sabe como é... a idade chega e já viu. Bom, já que eles resolveram passar uma temporada lá em casa, a hora foi propícia.

Depois de me decepcionar com a americanas.com - já que todas as compras que fiz online sempre foram entregues em um dia útil, para a minha surpresa, esta, que estava prevista para dois dias úteis, levou apenas uma semana - recebi a encomenda. Desembalei, li por cima as instruções de uso (tem desenhos... ótimo!) e comecei a testar!

Parece um vício: vc coloca no pulso, aperta o botão e faz o barulho zzzzuuummmmm e vai apertando. Vc experimenta a primeira vez e daí quer tirar a prova, novamente e de novo. No meu caso, meio desajeitada... rs... medi minha pressão com a palma da mão para baixo. Daí tem a tabelinha: 12 x 8 é a normal... levei um susto, a minha tava indicando 14 x 9 - ou algo assim, só lembro que tinha 14 na frente.

Mais tarde, lá fui eu de novo: zzzuuuummmm... deu 11 X 7... resolvi comer uma pitada de Arisco... rs... e zzzuuummmmmmmm subiu de novo!!! Como sempre tenho a impressão que saio com a pressão baixa quando saio de um banho mais demorado... adivinhe? Lá fui eu tomar banho... e zzzuuuummmm... baixou de novo! Não é que funciona.

Recomendo.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Cinzento

O dia hoje está cinzento. Acho que é para não negar a sua fama de quarta-feira de cinzas.

Este carnaval foi bem esquisito para mim, depois de muitos anos, não fui viajar.
As ruas de São Paulo estavam livres, os vizinhos barulhentos acho que foram viajar, descobri outras pessoas que tb não foram viajar, tinha filmes legais passando tanto no cinema quanto na tv. Deu até para dar uma escapada para São Roque na terça.

Nunca liguei para o carnaval em si, mas sim na possibilidade de mais dias para viajar, depois, o que viesse seria lucro.

Conheço pessoas que dizem que o carnaval é o principal feriado do ano, que gostam de extrapolar, soltar a franga e se divertir. Como sempre, acho que a diversão é relativa, que a diversão está no estado de espírito da pessoa, independente da folhinha, não concordo. E dependendo da "diversão" eu dispenso fácil.

Mas o mais incrível mesmo é que o carnaval não é um feriado oficial, embora nos calendários sejam marcados como tal, ele simplesmente não é, ou seja: o feriado nacional mais conhecido mundialmente, não é feriado. Que ironia.

Em tempo: alguém saberia me explicar por quê, no país tropical, tantas escolas de samba, que são nossos cartões postais ao lado do Cristo Redentor, Floresta Amazônica e Foz do Iguaçu, inventam de colocar como símbolos das escolas uma águia e não um tucano ou papagaio, ou então um tigre no lugar de uma suçuarana? Vai entender.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Original de fábrica

Quando era criança as pessoas que tinham tatuagem eram malvistas. Lembro daqueles riscos malfeitos dos presidiários... pq essa era a imagem que se tinha dos tatuados.

Já adolescente passei a conhecer uma ou outra figura que se arriscava a fazer uma tatuagem mais transadinha, bonitinha. Depois veio a moda das tribais e os grupos de tatuados começaram a aparecer mais, e até com certo status.

Hoje é difícil eu conhecer uma pessoa que não tenha ou não queira fazer uma tatuagem. Difícil de verdade.

Sempre que alguém me pergunta o que acho ou se eu não tenho vontade de fazer uma, a resposta é a mesma: "Acho algumas bonitas, dependendo do desenho ou lugar escolhido ou até mesmo da pessoa que se propõe a ser tatuada e, desde que não haja exageros. Quanto à mim, não, não quero e nunca tive vontade, primeiro pq odeio sentir dor, segundo pq não me vejo e nem me identifico com qualquer desenho sobre minha pele que sei será dificilmente removido, se bater o arrependimento".

Porém, ultimamente - não sei se pq a tatuagem tenha se proliferado tanto mais parecendo um modismo -, quando respondo isso, certas pessoas tem torcido o nariz pra mim, como se eu tivesse obrigação de desejar ou achar o máximo ter tatuagem.

Para essas pessoas eu digo: gosto de ser original de fábrica, gosto de ser diferente.

Quem diria que um dia, uma pessoa não tatuada pudesse expressar ou carregar o título de diferente, justamente pelo fato de não carregar uma tatuagem? Pois é, cheguei à essa conclusão.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Um caso de amor e ódio

Primeiro foi a curiosidade natural de algo que não se conhece. Depois vem o estágio de "entrosamento", em que vc tenta experimentar. Em seguida pode vir o amor ou o ódio. No meu caso foi o ódio mortal de não conseguir utilizá-lo! Nem mesmo seguindo as instruções do manual!!!

Agora, passado mais de ano... finalmente estou amando o George. Sim, depois de tentativas frustradas de utilização descobri que o meu grill George Fereman é um excelente esquenta pão, de todos os tipos, mas, preferencialmente, o pão francês amanhecido. Basta esquentar e colocar o recheio... fica uma delícia!!!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Ahh... os pombos!!!

As pessoas costumam ter uma boa imagem dos pombos: pomba da paz, a pomba branquinha, “o casal de pombinhos”, o pombo-correio... ahh... os pombos! O que elas se esquecem ou apenas ignoram é que pombos à solta na cidade é um verdadeiro transmissor de doenças, tal qual os ratos.

Eu gosto muito de animais, isso é público e notório, e até acho que os pombos têm sua graça (ah, também sempre defendi a beleza dos roedores) mas, devo admitir: tenho pavor dos pombos. Fico indignada quando vejo alguém alimentando pombos pela cidade, jogando aquelas quirerinhas no chão. Será que essas pessoas não sabem que os pombos na cidade só ajudam a sujá-las, e que suas fezes bombardeadas aleatoriamente são uma das maiores inimigas das pinturas dos carros? E quando o alvo é um ser humano então: é nojento.

A única vez que vi alguma instituição chamando atenção para esse problema foi no Sesc Pompéia. Logo ao entrar, do lado esquerdo tem umas mesinhas ao ar livre e foi ali que vi avisos pedindo para que as pessoas não dêem comida aos pombos. Sinceramente gostaria que outras instituições fizessem algo parecido, quem sabe assim sofreríamos um pouco menos com a proliferação dos pombos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Bagaça!

Esta semana recebi uma revista em quadrinhos muito especial: Bagaça!

Quem enviou foi o Rico, um ilustrador lá de Manhuaçu-MG que ganha o mundo com seu humor crítico e inteligente, e com quem tive o prazer de trabalhar durante alguns anos - de longe é claro... tb... quem manda não querer sair de Manhuaçu.

Fiquei extremamente feliz ao ver o trabalho desse profissional que com muita garra - e colaboração de outros ilustradores - coloca no mercado a Bagaça!, uma publicação de muito humor sobre realidade do povo brasileiro.

Quem quiser cohecer os trabalhos do Rico, ou mesmo adquirir os exemplares da Bagaça!, é só entrar em contato: www.ricostudio.blogspot.com ou ricocartum@hotmail.com.

Recomendo!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sou ex-fumante

Decidi que a partir de hoje sou uma ex-fumante.

Talvez alguns se surpreendam pelo fato de eu nunca ter dado uma tragada na vida - e o melhor de tudo é que nunca tive vontade -, em dizer uma coisa dessas.

Mas é que cheguei à conclusão que se falo que a fumaça do cigarro ou cheiro de nicotinha que fica impregnado no cabelo, nas roupas e não raro nas pessoas que fumam incomoda, passo a ser vista como uma pessoa ultra-mega-master-gold chata. Mas também posso dizer que por alguns anos fui fumante passiva, já que trabalhei em ambientes esfumaçados.

Por outro lado, noto que, quando uma pessoa diz que se sente incomodada, faz cara de nojo e diz que durante anos fumou e só passou a ter arrepios em pensar no cigarro depois que deixou o vício, o fumante - atual - parece ser mais compreensivo com a questão.

Alguns chegam até a confessar que, por diversas vezes, já tentaram parar e perguntam como o ex-fumante conseguiu. Ou seja, o "ex-fumante" não carrega o estigma de chato, apenas é visto como uma pessoa "normal", que já passou pela escravidão da nicotina e, hoje, conseguiu superar tudo. O fumante - atual - se concentra no esforço que o outro fez para se livrar do vício e se esquece da verdadeira questão: a fumaça e o cheiro realmente incomodam.

Pior ainda é quando o fumante quer ser educado e pergunta: "Você se incomoda se eu acender o cigarro?"

Se o não fumante responde: "Sim, me incomodo", é como se estivesse assinando o seu atestado de chatisse!!! Na maioria das vezes se sente acuado por esse sentimento e, por uma questão de querer ser sociável, mesmo constrangido com aquilo que o incomoda, com a cara amarela diz: "Não".

Amigo fumante, se vc está em um ambiente em que um monte de gente está fumando, seu cigarro não fará a menor diferença. Porém, se vc está entre pessoas não fumantes, acho que o bom senso lhe diria que nem é preciso perguntar. Se quiser realmente ser educado, é simples: não fume na presença dos não fumantes ou peça licença e fume em outro local. Não é preciso constranger os não fumantes.

Como respeito os direitos e gostos alheios, sejam fumantes, vegetarianos, naturebas, religiosos, baladeiros entre tantos outros grupos e não quero mais ser chamada de chata entre os fumantes... então, a partir de hoje, sou uma ex-fumante.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Num intendo... ihhh!

Sou do tempo do Atari. Quero dizer, tentei ser do tempo do Atari, pois logo nas minhas primeiras incursões no videogame, jogando enduro (e curvando todo o corpo para onde a imagem do carrinho ia), e quebrando o joystick, meu irmão - o dono do brinquedo - me proibiu terminantemente de chegar perto.

A verdade é que acabei me desinteressando pelo assunto e nem fazia aquela coisa de pegar o videogame na surdina. Sempre achei as brincadeiras ao ar livre e jogos de tabuleiro mais interessantes.

Tempos depois surgiu o playstation e o Residente Evil... e lá fui eu tentar combater os zumbis e demais bichos. Mas por pouco tempo... pois meus dedos pareciam escorregar do controle e eu perdia logo a paciência.

A última vez que cheguei perto de um desses aparelhos foi do tapete dançante, que descobrimos em uma faxina pela casa... mas continuo desajeitada pra coisa.

Há pouco mais de um ano, soube da existência do Nintendo Wii - em uma palestra de negócios e um professor falando das coisas que tinha destruído na sala, brincando com o filho. Fiquei curiosa sobre qual seria minha reação diante de uma possibilidade mais interativa, mas como o aparelho faz parte de um universo distante do meu, morreu o assunto.

Sábado, visitando um pessoal em SorocaCity, fui, finalmente, apresentada ao bichinho... na hora que me chamaram minha única reação foi dizer: "Num intendo.. ihhh".

Mas confesso que é algo viciante, vc segura o controle e lá vai.

O boliche achei muito sem graça, afinal, nada como a observação da pista, disposição dos pinos, escolha da bola mais adequada e o ritual - tão particular de cada pessoa - de jogar a bola.

No pingue-pongue (tênis de mesa para os mais chatinhos) dá pra dar uma suada e queimar umas boas calorias... embora ainda desconfie que nem sempre o controle acompanha seu real movimento (se estivesse em uma mesa de verdade teria ganhado mais pontos - tenho certeza).

O que curti mesmo foi o golfe. Acho que pelo fato de nunca nem ter chegado perto de um campo real de golfe tenha sido mais estimulante... visualizar o campo, distância, jeito (até uma reboladinha) antes de bater o taco na bolinha. Foi o jogo que consegui ganhar mais pontos, inclusive dos meus oponentes que já o conheciam.

Gostei da experiência. Recomendo.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A feira

Hoje passei pela feira perto da casa onde nasci e cresci. Fazia... sei lá... talvez uns dez anos que não passava por lá.

Os cheiros, o colorido das verduras, legumes e frutas... tudo estava lá. Mas, mesmo assim, a feira estava diferente. A sensação que tive é que ela diminuiu, e olha que sempre achei essa feira uma das mais extensas que já vi pela cidade.

Quando era criança costumava acompanhar minha mãe à feira. Lembro claramente da barraca de batatas que na verdade não era uma barraca, mas uma espécie de estrado em que os sacos, com diversos tipos de batatas, ficavam abertos e expostos. As balanças eram daquelas bem antigas Filizzola.

Também havia, pelo menos, duas barracas com flores - hoje só vi uma, e bem pequena -, e adorava quando minha mãe resolvia comprar flores, ela sempre comprava rosas, mas confesso que eu chegava até a pedir para comprar lírios, só porque eram diferentes. Quase no final da feira tinha uma barraca imensa, que mais parecia um tenda, que vendia "secos e molhados" (acho que nem se usa mais essa expressão) e o dono vivia oferecendo fatias bem fininhas de queijo, para os fregueses degustarem - eu amava! Agora, o que vi foi decepcionante: um pequeno toldo que não deveria ter mais do que 4 x 1 m de comprimento.

A parte de peixaria também mudou, agora tem até vitrine... talvez o pessoal da Vigilância Sanitária esteja fazendo vistorias. Outra coisa que senti muita falta foi a máquina de fazer garapa, sempre entre as barracas de pastéis... que como os outros "setores" deu uma diminuída. O que se extinguiu de vez mesmo foram as barracas de roupas, não vi nehumazinha sequer.

Quanto às pessoas que compravam... só vi pessoas idosas. Td bem que era bem cedo, umas oito e meia da manhã, mas não havia aquela turma de donas de casa e suas crianças, tal qual minha mãe e eu. As barracas estavam mais organizadas, havia uma com cestos de vime para expor os produtos... alguns feirantes até arriscaram fazer alguns gracejos para mim. Mas não era como a - hoje - folclórica feira que tenho na memória.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ora, pois!

Bah... tá difícil de acostumar com as novas regras da língua portuguesa. Pior, por ser uma profissional da comunicação me sinto muito pressionada com tudo isso. Não encontro dicionários... estou me sentindo meio perdida. Será que isso é normal?

Pior de tudo é que ando desconfiada que quando chegar 2010, data oficial da obrigatoriedade, haja a necessidade de outra reforma ortográfica. Essa minha desconfiança se baseia no fato do dia-a-dia das pessoas, mais especificamente dos jovens internautas.

Confesso que me incomoda quando vejo alguém no bate-papo ou trocando mensagens no orkut ou coisa parecida e ao invés de escrever "não", escreve "naum", ou no lugar do "já", coloca "jah". Daí fico pensando sobre as abreviações, acho que colocar tb (também), pq (porque), vc (você), msg (mensagem), abs (abraços) faz todo sentido do mundo, por uma questão de prática, todo mundo entende e você, de certa forma, não está agredindo tanto a lógica, já que está utilizando as consoantes, quase como se estivesse praticando taquigrafia. Mas colocar "naum" no lugar de "não", não está abreviando absolutamente nada! Escrever "teim" no lugar de "tem", não é só uma ofença à língua, mas total incoerência. E quando colocam o H no final da palavra? Eu duvido que 90% dos jovens que escrevem assim saibam que o H tá ali pq lá nos primórdios das comunicações telegráficas foi o jeito encontrado para subistituir o acento. Eles nem devem saber o que foi um telégrafo. Para mim não faz o menor sentido.

Aí que confusão! Mas esta é a nossa Lingua Portuguesa. Ora, pois!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A Marta é nossa!!!

Nunca fiz o gênero feminista, apenas defendo direitos e deveres do ser humano em iguais condições. Esse papo de que "porque é mulher tem que lavar e passar incondicionalmente" ou "porque é homem pode ficar pulando a cerca por ser normal", para mim é papo furado. Por isso fiquei tão feliz em saber que pela terceira vez consecutiva uma jogadora de futebol recebeu o prêmio de melhor do mundo, da Fifa. Mais ainda por ser brasileira.

Mulher, pobre, nordestina... e ganhando o mundo com talento. Em um país onde o futebol é idolatrado por milhões de brasileiros, é difícil entender as razões que fazem a nossa Marta não aparecer em tantos comerciais como, por exemplo, um Ronaldinho Gaúcho (eu ia falar do Fofômeno, mas como agora ele veio para o Brasil...), que há anos mora no exterior, não tem jogado grande coisa e, mesmo assim, quase todos os dias o vemos em alguma propaganda brasileira. Eu acho isso tão injusto.

Mas pelo menos tenho o direito de ficar feliz pela Marta, que com toda a simplicidade do mundo chorou e disse que não sabe se será outras vezes eleita a melhor, mas que fará de tudo para concorrer ao prêmio por muitos e muitos anos.

Tenho certeza que essa alagona ainda trará muitas felicidades ao esporte.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Sete dias pelo Rio de Janeiro - Resumão



Caraca... ou melhor... caramba! Desisti de escrever minhas experiências pela cidade maravilhosa como se fosse um diário. Então, baseada na lista enviada pela Jana - sobre coisas que deveria fazer no Rio de Janeiro - resolvi fazer uma lista das coisas que de fato fiz durante os sete dias em que estive pelo Rio.

Confesso que nos dois primeiros dias estava ainda receosa sobre aquelas coisas todas que as pessoas costumam dizer sobre violência, arrastões, etc. Mas depois relaxei e admito que me senti mais segura andando pelas ruas cariocas do que costumo ficar pelas ruas paulistanas. Como fiquei hospedada na Barra da Tijuca, que é muito longe dos pontos turísticos tradicionais, a logística da coisa foi um pouco mais complicada, mas nada que impedisse meus passeios. Mas vamos à lista:

1 - Fui de aviãozinho para ver a vista de cima e tirar fotos.
2 - Andei de ônibus comum, frescão e fretado (diga-se que em qualquer um deles o trajeto mais parece um city tour, já que passa pela orla).
3 - Tomei banho de mar na bela praia da Barra.
4 - Caminhei à beira-mar na praia de Ipanema e o famoso Posto 9.
5 - Passei a virada do ano em Copacabana e vi todos os fogos a que tive direito.
6 - Vi o pôr do sol no Arpoador.
7 - Conheci estrangeiros e pude praticar um pouco de inglês.
8 - Comi um maravilhoso peixe grelhado no restaurante Colher de Pau, em Ipanema.
9 - Caminhei pela Lagoa Rodrigo de Freitas e comi kafta no Arab, conforme a indicação da Jana.
10 - Passei pela Lagoa Rodrigo de Freitas à noite e pude ver a árvore de Natal iluminada.
11 - Fui para a Lapa à noite e fiquei espantada com imagens do contraste que é a parte decadente e o agito dos cariocas que abarrotam os bares.
12 - Passei pelos famosos arcos da Lapa.
13 - Fui ao Cobal Humaitá à noite.
14 - Peguei ou desci nas estações do metrô Cantagalo (que tem esteira plana!!!), Flamengo, Carioca, Siqueira Campos e Catete.
15 - Conheci o Palácio do Catete. Fiquei impressionada com as obras de arte e as pinturas nos tetos - uma mais linda do que a outra. Li algumas cartas dos cidadãos brasileiros que ajudaram a compôr a Constituição de 1988. Tb visitei o quarto onde Getúlio Vargas se suicidou.
16 - Conheci o Paço Imperial onde a família real portuguesa morou no Rio de Janeiro. Fiquei pensando no sacrifício que foi para aqueles europeus desembarcarem em um país tropical como o nosso.
17 - Fui à Cinelândia, almocei no Amarelinho (desde 1921), tirei fotos da Câmara Municipal, da estátua de Carlos Gomes (embora um pombo horroroso insistisse em ficar pousado na cabeça dele), do Museu de Belas Artes, mas do Teatro Municipal não, pois a fachada está em reforma.
18 - Andei pelas ruas cariocas e tirei fotos de vários monumentos e prédios históricos da cidade com menos receio do que faria em São Paulo.
19 - Conheci a Praça XV e o porto onde a família real portuguesa desembarcou em 1808 - só não consegui tirar uma foto decente da estátua de D. João VI.
20 - Visitei o Centro Cultural do Banco do Brasil - 200 anos hein!!!
21 - Conheci a famosa Confeitaria Colombo e me decepcionei profundamente. Pode ser que não tenha dado sorte, mas estava lotada, quente e comi uma tortinha de nozes horrorosa. Não recomendo de jeito nenhum.
22 - Em compensação tive o grande prazer de saborear os sorvetes da Sorveteria Itália.
23 - Fui ao Pão de Açúcar e tirei fotos lindas.
24 - Fui à Prainha, no pé do Morro da Urca.
25 - Fiz a trilha do Beija-flor, também no pé do Morro da Urca.
26 - Fui ao restaurante do Círculo Militar, ainda na Urca, e tirei fotos do Pão e até de um canhão que fica no Pátio.
27 - Visitei o Jardim Botânico e tirei fotos lindas de algumas flores para a minha coleção de fotos de flores. Desta vez foram flor de lótus, orquídias e bromélias - mas esperava um pouco mais do parque.
28 - Fui até o Cristo - depois de esperar três horas para subir de trem, pois estava lotado - da próxima vez vou de van.
29 - Conheci um pedacinho da Floresta da Tijuca: fui ao Bom Retiro, tomei banho na Cachoeira das Almas e ainda visitei um mirante que esqueci o nome agora. Tenho obrigação de voltar lá.
30 - Na volta, almojantei no Bar da Pracinha. Excelente a comida, porém, zero para os mosquitos que fizeram a festa nos meus tornozelos.
30 - Fui até Niterói e de lá vi a cidade do Rio de Janeiro.
31 - Ainda em Niterói visitei o Museu de Arte Contemporânea (MAC).
32 - Na volta, de barca, pude tirar várias fotos da Ilha Fiscal.
33 - Voltei de ônibus para casa e para encerrar o passeio - e não me esquecer que o lado ruim da cidade maravilhosa existe - trouxe de recordaçao um projétil disparado por uma metralhadora - seria de uma AR15? - encontrada na rodoviária, bem na plataforma de embarque.
34 - Jantei no Beco do Alemão, na Barra, a melhor comida por quilo da região!!!
35 - E o mais importante de tudo: conheci duas pessoas maravilhosas: Aline e Cacau, as cariocas que me recepcionaram na cidade maravilhosa. Um dia espero poder retribuir.

Como podem ver, tenho que voltar lá para conhecer o Leblon, saltar de asa delta da Pedra Bonita, conhecer a vista da Pedra da Gávea, visitar a Quinta da Boa Vista, comprar um surubão, sentar ao lado de Drummond ou posar ao lado de Caymmi em Copa, visitar o Maraca, conhecer a Marina da Glória, conhecer a Vista Chinesa, Santa Tereza... enfim... é tão chato ter essa obrigação!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Hoje fui ao Bom Retiro




Hoje fui ao Bom Retiro. Calma, não ao bairro do Bom Retiro em São Paulo, mas ao Bom Retiro localizado na Floresta da Tijuca. Depois do Réveillon em Copa e de deitar exatamente 4h30 da madrugada era justo que acordasse um pouco mais tarde hoje, assim, a caminhada começou bem depois do meio dia.

Ah... tb já conheci a Voluntários da Pátria e a Rio Branco - rs.

Finalmente o Réveillon em Copacabana!!!


Eu estive lá!!!

Sim. Passei o Réveillon na praia de Copacabana. Para mim que adoro cores, ver aquela infinidade de fogos estourando foi emocionate. Difícil foi acreditar que com toda a minha experiência de viajante esqueci de carregar as baterias da minha câmera digital e, consequentemente, não pude registrar tanta beleza.

Mais incrível ainda foi o fato de eu passar ao lado do meu irmão. Justo ele que nem gosta de viajar - rs, mas que por conta da nova namorada que tem familiares na cidade maravilhosa, resolveu acompanhá-la. Bom, já que estávamos por aqui... passamos juntos.

Como estou hospedada na casa de amigos na Barra da Tijuca o passeio começou lá pelas 20h30, depois de pegar um ônibus urbano comum (pois é... entre as facilidades oferecidas em ficar na Barra está o transporte fretado, porém, funciona apenas em horários "úteis"). Como durante o dia eu já havia conhecido o metrô Cantagalo com a esteira plana e tudo, assim, passei a me inteirar totalmente à vida do carioca comum - rs.

Ainda no ônibus acho que fui "felizarda" a ter como companhia passageiros que representam fielmente a "turma" do morro carioca: muito funk, com os rapazes empolgados em chamar quase todos que estavam fora do bendito ônibus.

Já passava das 22 horas quando descemos do ônibus ainda em Ipanema quando praticamente todos os passageiros desceram do coletivo e fomos caminhando até Copa. A noite estava maravilhosa, o clima, a vibração, aquelas pessoas vestidas de branco -pouquíssimas estavam com roupas coloridas - incluive eu.

Andei praticamente os quatro quilômetros de extensão da orla, mas parei em frente ao Othon, e não me arrependi nem um pouco. O espetáculo de fogos foi intenso e lindo. Até consegui tirar fotos com o meu celular (que depois descarrego e coloco aqui). Muito estouro de champagnhe (espumante mesmo) que quase me senti uma Lewis Hamilton do banho que tomei!!!

Depois fui pular as sete ondinhas - morrendo de medo de pisar em algum espinho de rosa, devido a grande quantidade de oferendas jogadas no mar. Mas deu tudo certo e voltei felicíssima para a "casa".

Agora posso dizer com orgulho que vi e vivenciei um dos melhores e mais famosos Réveillons que existe no planeta Terra. Recomendo.