segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Feliz 2011

Amo meu cantinho. Mesmo depois de passar semanas maravilhosas viajando pela Califórnia - segundo a Pá já estou apta a arranjar um emprego como guia turístico por aquelas bandas - nada como chegar em casa.

Enfim, estou no QG para colocar minha vida em ordem e passar o restinho do ano com a família. Sim, eu sei que alguns amigos vão se indignar: "você não viajando no reveillón!?". Mas convenhamos, depois de tanto saracutear por aí neste ano...

O engraçado é que nesta época do ano, a maioria das pessoas se ocupa com duas funções: adiantar os trabalhos para curtir as festas de confraternização e viagem de final, ao mesmo tempo que faz uma retrospectiva de suas vidas ao longo do ano, com coisas que deram certo ou errado, logo em seguida vem o planejamento para o ano seguinte, com metas a serem cumpridas.

Neste momento, a única coisa que consigo lembrar é da minha primeira viagem para os Estados Unidos. Final de julho, eu sozinha naquele aeroporto de Grarulhos aguardando meu voo. Confesso que estava tensa: primeira vez de viagem nos States e me prontificando a fazer coisas muito novas. Era um misto de tensão, curiosidade e empolgação.

Eu já tinha passado pelo check-in da companhia aérea, mas não havia passado para o setor de embarque quando cismei que iria transformar minhas duas bagagens de mão em uma, afinal, esta é a regra (nem sempre seguida pelos passageiros). E o fiz com tal destreza que chemei a atenção de um rapaz que estava sentado perto de mim. Ele me deu os parabéns pela proeza e começamos a conversar. Era um rapaz com seus 20 e poucos anos, bonitinho, nos apresentamos (não me lembro mais do nome) e descobrimos que tínhamos coisas em comum: ambos estávamos aguardando a primeira grande viagem internacional, ambos estávamos indo estudar inglês, e ambos estávamos tensos e empolgados. A diferença era que eu estava indo para os Estados Unidos e ele para a Inglaterra. Daí, ele me falou algo mais ou menos assim: "Eu espero que aconteçam coisas e que eu volte diferente, com outra visão do mundo". Na hora eu ri e brincando disse que normalmente quando vou à padaria eu já volto diferente, daquela vez, nem poderia imaginar o quão diferente poderia voltar!

Ironia do destino ou não... minha fala não foi nada de brincadeira. Voltei tão diferente que tive que voltar para os Estados Unidos em outubro. E agora, nem consigo fazer planos para o ano inteiro, apenas estou aguardando a data da minha próxima viagem para depois começar o planejamento de fato. É como se minha vida não tivesse um calendário fixo. Eu não vou esperar chegar a segunda-feira para começar um regime, se eu tiver que fazer um regime vou começar agora, neste minuto. Claro que tenho que respeitar as convenções e datas do calendário gregoriano, mas as mudanças devem partir de mim, se serão concretizadas com sucesso... bom... vamos ver. O importante é sempre ser otimista e gerenciando todos os riscos de cada ação, e é assim que pretendo iniciar meu 2011.

Feliz 2011!!!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Bellagio assaltado




Quase morri de rir com uma das primeiras notícias que vi hoje: um rapaz trajado como motoqueiro - com o capacete para não ser identificado - entrou no Bellagio e roubou nada menos do que US$ 1,5 mi em fichas!!!

Impossível não lembrar de Ocean's eleven!!!

Cada uma.

103

E mais um 15 de dezembro chegou... e não é que o Oscar Niemeyer continua vivo!!! Hoje faz 103 aninhos... qom direito a homenagens e inauguração de prédio.

Parabéns ao eterno arquiteto modernista.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Maratona pós-Thanksgiving

Mais uma cena tipicamente norte-americana que me faz sentir dentro de um filme: o pós-Thanksgiving.



Na verdade, tudo começa no dia de feriado mesmo, quando a luta começa pela procura de algum lugar aberto que venda o jornal lotado, recheado de ofertas das grandes redes. Tudo bem que esse trabalho também pode ser feito pela internet, já que essas lojas também disponibilizam seus "encartes" online para a pesquisa, mas nada como o charme da busca pela melhores ofertas dos produtos desejados, isso significa, circular, anotar e comparar produtos e preços.

O passo seguinte é fazer um roteiro logístico mesmo, pois, claro que nem todos os produtos desejados são encontrados na mesma loja, então, esse roteiro é feito por valores e necessidades.

Por fim, entrar em ação: dormir na fila. Rs... coisa que o meu bom senso não me permitiu fazer. Em compensação, por volta das cinco da madrugada, lá estava eu acordada, me aprontando para a maratona.

Eu mesma não tinha desejo nem necessidade de compras, mas confesso que foi bem engraçado fazer o tour: Walmart, Best Buy, Fry's, JCPenny, Sears entre outras.

Uma peculiaridade realmente me chamou a atenção: enquanto muitos produtos tem redução de 70%, 80% e até 90% outros produtos de tecnologia chegam a sair de graça, caso, por exemplo, de antivírus. É impressionate, você pega o software, passa no caixa e paga US$ 70 dólares que serão devolvidos religiosamente alguns dias depois, em sua conta bancária. Vai entender o sistema norte-americano!!!

Mas, de qualquer maneira, foi mais uma experiência bem interessante.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

De Ross em Ross




A primeira vez que vim para o hemisfério norte me falaram dos outlets das marcas famosas... Forget!!! Nada melhor do que um Ross dress for less.

Outro dia conheci um rapaz cujo nome é Harley-Davidson, pois bem, se eu tivesse um filho hoje o coitado correria o risco de se chamar Ross dres for less - rs.

É assim, uma loja grandona com muitas roupas e sapatos (e algumas poucas coisas para cozinha, brinquedinhos, malas e outras quinquilharias) separadas por homens, mulheres e infantil. Depois tem as subdivisões blusas, calças, fitness etc, e só. Daí é só vc ter tempo e paciência para procurar arara por arara pelo que deseja e, acredite, mesmo que vc não saiba, vc sim, deseja! Ali vc encontra de tudo, das marcas famosas às roupas nem tão famosas assim, mas de boa qualidade e a preços módicos. Para se ter ideia, meu par de shape-ups original saiu por US$ 49,99, enquanto em qualquer outra lojas não sairia por menos do dobro!

Agora que já vi praticamente de tudo em San Diego, aguardo pelo pós-Thanksgiving para ver se encontro alguma oferta imperdível. Lojas como Macys, Target e Walmart já anunciam na tevê que irão abrir suas portas às quatro da matina - hehehe. Então, enquanto a quinta-feira não chega, fico perambulando de Ross em Ross... que sacrifício.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vida de cachorro




Tá decidido. Em uma outra vida quero nascer cachorro de madame aqui da Califórnia. É impressionante a quantidade de mimos que os peludinhos que entendem a idioma anglo-saxônico têm!



Bem, a decisão veio depois que vi o preço da ração... um pacote de 20kg de Pedigree por aqui custa US$ 17, enquanto o mesmo pacote em São Paulo encontrado - com sorte -por R$ 110. Mas a decisão não foi tomada só baseada na questão financeira... por aqui há parques para cães e até praia só pra cachorro. Sim, a vida deles por aqui é melhor do que de muitas pessoas que conheço. Quase diariamente são levados para os parques ou à praia, onde encontram outros amiguinhos peludos, correm felizes de um lado para o outro, atras do outro... recebem carinhho e atenção dos seus donos e dos donos dos amiguinhos...



Pergunto eu: que outra vida um cachorro desses gostaria de ter?

sábado, 20 de novembro de 2010

The next three days, Hubble e Top Gun


E já que estou na terra do cinema aproveitei para ver o The last tree days (lançamento), estrelado por Russell Crowe, Hubble (o científico) no Imax do Balboa Park e ainda Top Gun (para conferir de perto os lugares que tenho tido a feliz oportunidade de conhecer).

The last tree days é um filme daqueles que gosto mesmo, com muita ação, ator convincente e história de sentimento de fidelidade, lealdade, amor em sua essência. Daqueles que quando ninguém acredita, que todos os fatos vão contra, existe uma pessoa que confia e que é leal e vai até à últimas consequências por isso. A história é sobre a vida perfeita de um homem comum, professor, pai de família que de uma hora para outra tem sua casa invadida pelo FBI e vê sua esposa sendo presa e, durante três longos anos sofre e luta pela inocência da mulher, depois se intensifica nos últimos três meses quando começa a desacreditar nos meios legais e fica alucinante nos últimos três dias, quando ele joga tudo para o alto e faz aquilo que julga ser o melhor para a sua família. Muito bom.

Hubble - o telescópio mostra a saga dos astronautas para fazer a manutenção do aparelho. Visto no IMAX do (apertadinho) Science Center, o museu de ciência instalado no Balboa Park, é perfeito para os amantes do espaço, uma verdadeira viagem, com a prévia pelo museu, brincando feito criança para saber como se formam montanhas, gera a eletricidade, o vapor etc.

Top Gun nunca foi o filme da minha vida, pra ser bem sincera, eu achava ele meio chatinho, com muito auê pra pouco filme, mas... agora tem um bom "mas"... estou sediada em San Diego, já passei várias vezes por Miramar que era a base dos pilotos e, sexta passada eu fui almoçar no Kansas Bar, perto da Marina, local onde foi realizada a última cena do filme em que Tom Cruise se encontra com a sua amada ao som de uma juke box... ah... e também foi gravada a primeira cena da participação da Meg Ryan. Não tinha como não querer rever o filme, né?

domingo, 14 de novembro de 2010

Las Vegas

Como disse antes, Las Vegas é um sonho. Um sonho que pode ser realizável ou simplesmente uma ilusão, mas um sonho.

Desta vez será uma semana inteira, o que significa que poderei conhecer um pouco além dos cassinos, talvez até um pouco da rotina dos moradores da cidade com visitas às bibliotecas e universidade.

Os "visitantes" ilustes nesta semana são: Rod Stewart, Cris Angel, Enrique Iglesias e Whoopy Goldberg. Nada mal.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Neste ano...




Neste ano já visitei mais o Balboa Park do que o parque em frente ao meu apartamento.
Neste ano já fiz mais o trajeto Los Angeles-San Diego do que São Paulo-Sorocaba.
Neste ano provei e gostei de tantos sabores de burritos que já perdi as contas - e gostei - rs.
Neste ano comi tantos pães, queijos e hambúrgueres que já estou estocada para os próximos cinco anos - e thanks God, não engordei.
Neste ano resolvi encarar a garotada e me senti com dez anos, quinze anos e os vinte anos é como continuo a me sentir.
Neste ano já tive a atenção chamada em plena sala de cinema porque estava "bagunçando" como uma adolescente.
Neste ano já fui chamada de "má companhia" dentro da sala de aula pela professora - mas foi injustamente.
Neste ano fiz e vivenciei coisas que por razões diferentes nunca tive a oportunidade de vivenciar, sendo possível apenas agora. E como valeu à pena!
Neste ano já joguei tudo pro alto e fui fazer o que me deu na cabeça.
E este ano ainda não acabou...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Hollywood, Griffith Observatory and Pink's hot dog




Confesso que às vezes tenho algumas obsessões, "Hollywood behind me" era uma delas. Sim, desde a primeira vez que estive em Los Angeles, a inscrição Hollywood era uma fixação. Acontece que não é uma coisa lá muito fácil de se conseguir se a pessoa estiver sozinha e principalmente sem carro, já que o local é mais afastado e existe uma pequena trilha para chegar até próximo ao letreiro.

Sábado, dia 30, finalmente consegui chegar lá. Depois de um almoço indiano bem picante acompanhado por um copão de lassy, o destino era o letreiro. Acho que deveria ser umas 3 da tarde quando comecei a trilha; São várias voltas para subir até o topo o que proporciona a apreciação da vista de toda Los Angeles do alto, além da vegetação tão típica da região, seca, com muitos pés de mamona que me fizeram lembrar da infância quando os moleques faziam guerra com as bolinhas espinhosas da mamona e as meninas pulseirinhas e correntinhas com as semantes. Mas o mais curioso mesmo foi encontar, quase no final da trilha, lá em cima, um pé de erva doce!!!

Finalmente o topo, a foto e a volta, com direito a errar o caminho, mas não o suficiente para desistir do Griffith Observatory.



Aberto ao público desde 1935, Griffith Observatory é ponto obrigatório no tour dos visitantes que amam, de certa forma, admirar um céu estrelado. Por US$ 7 é possível assistir uma apresentação sobre a história da astronomia até os dias de hoje e, depois, ficar circulando pelas salas, admirando a estrutura planetária, as simulações de peso no sistema solar e até mesmo observar plutão. Sim, encarei uma fila de meia hora pra chegar ao ultra-mega-master-gold telescópio e ficar exatos 25 segundos admirando Jupter. E para finalizar o passeio, a vista incrível da noite iluminada de Los Angeles.

O "jantar" foi no Pink's Hot Dog, em La Brea ave, cujo hot dog faz jus à fama tão explícita nas fotos de celebridades que já estiveram naquele "sujinho" e estampadas nas paredes do minúsculo ambiente esfumaçado. E olha que a lista vai longe: Tom Hanks, Aerosmith, Lionel Richie, Cilene Dion, Nicole Kidman, Karl Lagerfeld, só pra citar alguns.



Para terminar o dia, o inevitávele e contagiante clima de Halloween, afinal, é o carnaval norte-americano. Com várias pessoas fantasiadas circulando pela cidade em busca de bares e casas noturnas para a festa ou simplesmente as pessoas se divertindo pelas ruas... mas isto merece outro texto.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

San Diego, o retorno




Foram 40 dias longe daqui, só pensando em voltar. Bendito Sequóia's Park que não me sai da cabeça!!!

A mais pura verdade é que pensei bem na minha situação... o trabalho tava difícil (época do ano, talvez) então... por que não aproveitar um pouquinho mais?

Aqui estou eu C-A-L-I-F-Ó-N-I-A.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

At my home

Depois de 40 dias nos Estados Unidos cheguei hoje cedo em São Paulo. Foram muitas experiências, aventuras, locais que nunca nem pensei em visitar. Conheci o deserto e o termômetro que comprei até estourou porque esqueci dentro do carro - rs.

As cidades que conheci, as coisas que fiz e, o mais importante, as pessoas que conheci, agora estão na minha cabeça. Espero manter contato com a maioria delas e que tenha tantas outras histórias para contar no futuro. A volta de San Diego foi muito difícil, pois foi a cidade que mais amei. E não será surpresa nenhuma se voltar logo. A música que não sai da minha cabeça e que sempre me fará lembrar desta viagem é "California girls" (Katy Perry) que ouvi muito quando estava na estrada.

Ah... eu não consegui postar antes - como expliquei, nos últimos dias meu acesso à internet era limitado mas nesta semana ainda consegui passar um dia em Los Angeles e conheci a Calçada da Fama. eu poderia ter feito algum tour para algum estúdio, mas o tempo foi tão limitado e já estava cansada que achei que não curtiria o que deveria, então, fiquei com as estrelas da calçada mesmo.

Nem sei como consegui sobreviver 40 dias inteiros sem comer arroz e feijão. Aliás, pelos próximos três meses creio que não conseguirei ver hambúrguer na minha frente - rs. Ainda estou confusa com os horários, sim, eu sei que são apenas quatro horas de diferença, mas sempre eu ia dormir muito tarde. Aliás, é o que vou fazer agora: dormir um pouco.

Bye.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Grand Canyon




A viagem Las Vegas (Nevada)-Grand Canyon (Arizona) foi realmente bem puxada e o acesso à internet limitado, então, só agora posso contar um pouco sobre o passeio. Na verdade, estou em Dallas, no aeroporto, esperando o voo de volta ao Brasil. Rs, olho para os pés das pessoas que vão para o Brasil e todo mundo tá usando tênis novinho em folha, dá até pra sentir o cheiro!!! Por que será???

Passei apenas um dia no parque o que significa que, tal qual Las Vegas, é um local que tenho que voltar, pois fiquei morrendo de vontade de fazer rafting no rio Colorado.

Chegamos cedo ao parque e a primeira coisa que fizemos foi ver um filme sobre a história do Grand Canyon e as aventuras à ele dedicadas. Quanto ao parque em si, a logística funciona igual ao do Yosemite: você chega, pega o mapa e faz as paradas estratégicas para admirar os pontos mais interessantes, td facilitado pelo ônibus do parque. Como o próprio nome diz é algo realmente grandioso e fica difícil descrever a emoção de poder ver de perto, mais fácil ver as fotos. O almoço foi no centenário El-Tovar, restaurante instalado no coração do parque - finalmente uma refeição decente.








Para encerrar um típico pôr-do-sol no deserto do Arizona

sábado, 4 de setembro de 2010

Daí, conheci um doido que me levou pra Las Vegas




Mesmo estando longe, a minha amiga Patrícia me deu um presente, seu nome Rohit. Rohit é indiano e mora há muitos anos em San Diego e foi aqui que a Pá o conheceu, há dez anos, quando morou por aqui. Bem, quando disse que viria para a Califórnia ela indicou San Diego, alguns lugares imperdíveis e que eu falasse com Rohit.

Trocamos e-mails e descobri que ele gosta tanto de viajar quanto eu e mesmo antes de nos conhecermos ele sugeriu que fossemos para Las Vegas, o que eu emendei com Grand Canyon, o que ele topou na hora. Por isso antecipei minha chegada à San Diego. Pois bem, aqui estamos em Vegas.

Nunca pensei na minha vida que um dia viria parar aqui. Se alguém me falasse isso, que eu sim viria para cá, eu não acreditaria. Ou melhor, quando estava em Boston, algumas pessoas até perguntaram se eu conheceria Las Vegas e eu respondia que não, que não tinha dinheiro para ficar gastando à toa com jogo, que não havia o menor interesse nisso. Paguei minha língua, pois estou amando a cidade do pecado - rs.



É algo fascinante, tantos hotéis luxuosos e acessíveis a qualquer pessoas que circule por aqui. Não existe noite ou dia dentro dos cassinos, as luzes encantam e confundem os olhos e a mente de qualquer pessoa. As bebidas, obviamente, são gratuitas, e vc pode encher a cara à vontade, para não ter noção de quanto irá perder jogando - rs. O som das máquinas seduzem tal qual fascinam. E sim, aquela loucura de Wedding Chapel (local onde os casais se casam) existe!!! Uma loucura ver as noivas indo para a capela.

E já que vim parar aqui fiz questão de conhecer os três cassinos roubados em Onze homens e um segredo (Ocean's Eleven): Bellagio, The Mirage e MGM. Difícil é sair deles!!! Aliás, no MGM há uma apresentação do CSI, infelizmente não deu tempo de apreciar.

Para os curiosos de plantão, não gastei mais do que US$ 10, tá! Apesar de todo encantamento, continuo com a minha cabeça no lugar e sou contra perder dinheiro com jogo, mas achei justo os trocados que gastei jogando nas maquininhas, pois me diverti muito. Em uma das jogadas até ganhei US$ 3,85!!! E valor que gastei nas maquininhas, sinceramente, acho que nem pagou os drinks que tomei - rs.



Preciso voltar à cidade do pecado. Isto é um fato.

Um detalhe: para ir para Vegas passei pela Historic Route 66 que tb fará parte da minha viagem para o Grand Canyon.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Paguei US$ 69 pra tomar banho...




... de baleia, golfinho e até de uma arraia! Sim, hoje o meu dia foi dedicado a conhecer SeaWorld. Eu fiquei encantada, pois a-do-ro um parque por natureza e com atrações aquáticas foi a primeira vez que visitei um. A verdade é que a menina de dez anos de idade se apossou de mim novamente e eu (juro) não tive tempo nem para comer porque eram tantas atrações, tantos shows e eu queria ver tudo, como iria gastar 15 minutos em uma fila para comprar cachorro quente? Não daria, né!

Antes de ir para o parque fui dar uma volta em Ocean Beach, só para não dizer que não conheci praia nesta terra. Já no SeaWord fui determinada a ver o show dos golfinhos, mas como o das baleias começava antes, acabei vendo primeiro o das baleias. Eu amei, tanto que vi novamente no final do dia. Depois fui para a ala dos golfinhos. É bonitinho o show, mas houve mais uma apresentação acrobática dos artistas/adestradores do que dos golfinhos, mas foi lindo também.

Na agenda corrida fui na montanha-russa Journey To Atlantis onde novamente tomei banho (delícia pois o sol tava à pino hoje). Depois fui para a ala do frio ver pinguis, beluga e a preguiça de um urso polar que não estava a fim de ser fotografado. Tudo isso enquanto esperava o horário do show no Pet Stadium. Nem é preciso dizer que mais uma vez fiquei maravilhada com cães, gatos e até porquinhos!!!

Mais para o final da tarde reservei os horários Mission Bay 4-D com os bonecos da Vila Sésamo. Bonitinho, mas o que vi no museu aeropespacial ontem foi melhor. Literalmente corri para pegar o melhor lugar da segunda apresentação que vi das baleias e tirar fotos fantásticas e mais uma vez correr de verdade para pegar o último show do dia, o das foquinhas. Só depois de tudo isso consegui sentar e comer uma pizza.



Estou exausta, mas tão feliz. Acabei de chegar, tomei um banho e agora vou para o segundo tempo: conhecer a nigth de San Diego. U-hu!

P.S.: Minhas pancakes hoje já saíram mais bonitinhas - rs.

USS Midway e Balboa Park




O dia começou diferente. Aqui no Hostel, ao contrário de outros pelos States o café da manhã é à vontade, tão à vontade que a gente mesmo é que tem que preparar. Eu tomei um susto na hora que soube disso e o resultado foi a minha primeira pancake legitimamente norte-americana. Tudo bem que ficou toda torta, mas mereceu a foto que, segundo a minha companheira de quarto na primeira noite (uma senhora de uns 70 anos, de quem “herdei” uma banana, uma laranja, meio pote de pasta de amendoim e um litro de sopa de tomate) foi uma “experiência radical” tal foi a minha excitação.

Depois fui rodar pela cidade, ver a estátua de beijo que tem aqui (e tirei foto de novo – rs), do porta-aviões do USS Midway da 2ª Guerra e conhecer o Balboa Park, uma espécie de complexo cultural onde estão vários museus, o zoológico, centro esportivo, jardim botânico, restaurantes, teatro em meio aos jardins lindos e outras coisas.

Como são muitas atrações e o tempo que tenho realmente é limitado fui selecionando pela lógica: museu de artes e história natural eu já vi dois por aqui, em Boston e em NYC, então foram descartados sem problemas. Visitei o Jardim Botânico, pequenino perto de outros que já vi, mas bem organizadinho e tirei algumas fotos de flores para a minha coleção.



Depois veio o Jardim Japonês e um espaço como uma concha acústica, onde nos finais de semana tem shows. Quase fui ao zoológico, mas eu estava curiosa mesmo para conhecer o Museu Aeroespacial. Foi a melhor coisa que fiz. Logo na entrada estava a Apollo 9, verdadeira. Uma pena não poder entrar, tocar, mas foi muito legal, tinha as fotos dos astronautas. Vi vários modelos de aviões, dos usados nas guerras até os modernos caças contemporâneos, tem um espaço reservado para a aviação comercial e até a história de uma PSA, que pelo que entendi, foi uma companhia aérea norte-americana que foi muito famosa e tradicional.



Para encerrar a visitação que já estava pra lá de interessante assisti um filme em 4D. Um desenho, maravilhoso, criativo, inteligente... foi uma tarde muito proveitosa. Daí já era final de tarde e resolvi voltar à pé por toda Fifth St. até chegar à Broadway St.

Meu final de dia foi na Macy’s. Finalmente!!! Depois de semanas namorando a Macy’s que ficava ao lado da escola em Boston, agora comecei a relaxar e pensar em comprar coisinhas para mim. Afinal, eu mereço.

Viagem trem para San Diego




Tô indo pra San Diego e minha primeira viagem de trem está sendo uma experiência muito boa. Tudo bem que eu penei até descobrir que o trem que faz a linha intermunicipal não passa na cidade, há um ônibus que leva até a estação. E eu fui a única a comprar a passagem na estação mesmo, todos os outros passageiros tinham suas passagens e até agora não descobri aonde foi que eles compraram!!!

Preço da passagem: US$ 71, sendo que de Los Angeles para San Diego custa US$ 31 (www.amtrak.com). Então o itinerário ficou assim: ônibus de San Francisco para Emeryville, trem de Emeryville para Bakersfield, ônibus de Bakersfield para Los Angeles e, finalmente, Los Angeles para San Diego.

Vai ser uma longa viagem até San Diego, 12 horas pra ser mais precisa, mas acho que vai ser uma boa... pelo menos o trem é confortável e dá pra eu ir me distraindo... escrevendo as coisinhas, observando a paisagem, tirando uma sonequinha (será?). Ando meio mal acostumada com esse negócio de WiFi free, mas aqui neste trem não tem. Pena.

Ah... a condutora parece apresentadora de alguma coisa, faz piadinhas, fala toda animda... engraçado, deixa a viagem mais divertida.

...

Agora, no último trem, de Los Angeles para San Diego, uma moça ligou o rádio bem alto, tava incomodando de verdade. Daí, a comissária pediu para desligar ou colocar fone... ih... foi bate-boca e a moça foi convidada a se retirar na próxima parada, o que de fato aconteceu com a escolta de dois policiais armados que já a esperam na tal estação.

É, as regras parecem de fato funcionar por aqui.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

San Francisco




Acordei com duas metas: conhecer a Ilha de Alcatraz e andar de cable car – aqueles carros que parecem vagões de trem aberto. O primeiro foi impossível. Cheguei cedo ao Pier 33 de onde saem as embarcações para conhecer o antigo presídio, mas acredite – confesso que eu própria custei a acreditar quando vi a placa – só tinha bilhete para terça-feira. Bom, como dizem que “o que não tem remédio, remediado está”, fiz o que pude: tirei fotos da ilha, de longe.



Passei o dia andando pela cidade, descobrindo suas ruas. Aliás, acho que em matéria de ladeira só perde pra Botucatu (guardada as devidas proporções) – rs – só que fizeram coisas legais como esse cable car, as ruas são bem largas. E, óbvio, matei minha lombriga, achei meio caro pelos poucos quarteirões que andei, mas valeu a pena!!! Mais uma vez, me senti no cenário de algum filme holywoodiano, pendurada no cable car pelas suas de San Francisco.

Depois fui andar pela orla, fui do Pier 28 até Fort Manson, onde estou hospedada, passando pelo badalado Pier 39, onde tem coisas muito legais para comprar. Depois tinha esperança de pegar um pôr do sol na Golden Brigde, mas desta vez a sorte não foi tão generosa comigo, pois no final da tarde, acho que era umas 17h começou a ficar tudo nublado, andei até... mas não dava para ver nada da ponte. Bom, pelo menos não era um ponto de visitação dos meus sonhos como foi a Estátua da Liberdade, lá sim eu dei muita sorte.



Aliás, o tempo aqui é uma coisa, às vezes, o céu tá lindo e olha para o outro lado, tudo nublado, daí, de repente, muda tudo. É uma questão de minutos para tirar uma boa foto. De manhã eu vi a Golden, e o céu tava maravilhoso para tirar fotos, mas a badalação fica do outro lado, por isso decidi primeiro ver a movimentação para finalizar com o pôr do sol. Nem sempre dá para ganhar.

domingo, 29 de agosto de 2010

Yosemite: a caminhada de agosto



Pra não dizer que não fiz nenhuma caminhada em agosto fui conhecer Yosemite.

O que realmente queria ter visitado era o Parque das Sequóias, mas, como nem sempre é fácil realizar meus desejos, tive que me contentar com o Yosemite Park que, convenhamos, tb é bem legal de se conhecer, ainda mais quando se trata de uma trilheira como eu. E para falar a verdade, por aqui nos States o Yosemite é bem mais famoso do que o Sequóias, eu comprovei isso desde quando estava em Boston, quando eu mencionava que queria conhecer o Sequóias, todo mundo fazia cara de “dã”.



Foram quatro horas pra ir, quatro pra voltar e umas cinco dentro do parque. O parque é bem grande e o vale é realmente é lindo, a vegetação é ultradiferente do que estou acostumada a ver. E pra não dizer que não fiz nenhuma trilha em agosto – rs – fiz a trilha 16 do parque, que pelo tempo que tive pra fazer, pode ser considerado um record! Eu acho que para aproveitar bem o parque deveria ser o dia inteiro.



Bem que poderia ter um carimbinho né!? Rs

Yesterday – passei o dia entre aeroportos e ares!!! Logan, o aeroporto de Boston é lindo, bem organizado, tem um ônibus que faz a baldeação do metrô até o aeroporto na faixa. Finalmente alguém pensou nos banheiros, pois quando se está viajando o ideal é que as malas caibam também dentro do box, afinal, em muitos casos a pessoa é obrigada a deixar a bagagem do lado de fora ao Deus dará. Já o aeroporto de San Francisco achei normal para os padrões que vi aqui nos Estados Unidos, mas o maior ainda acho que é o de Miami.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Last day in Boston




A única coisa que consigo pensar agora é em como foi bom eu ter vindo pra cá viver esta experiência. Ah... e tb em como o tempo passa rápido... e como conseguir passar tanto tempo sem comer arroz e feijão... Parece que foi ontem que eu pedia informações na estação de trem para chegar até à escola, hoje, conheço todas as saídas da Park Street. Fiz tantos passeios pela cidade, a Washington St foi minha parceira em tantas tardes...

No último dia eu cheguei atrasada pq errei no horário - rs. Foi uma aula leve, engraçada, com os "It depends" do Juan, a precisão do Andrey, a pressa do Lucas (hoje foi pra NYC) e o dinamismo da Ann. Confesso que deu até uma tristezinha quando ela começou a falar da "homework" e do tema para a apresentação de terça-feira. Isso sem falar que tb hoje é o niver da Carol.

Terminou, tiramos nossas fotinhos e fomos (eu, Carol, Akemi, Naru, San-hi-up, Andrey, Daniel e Diego) pro Cheesecake Factory.

De fato, a Carol tinha razão, não dava pra ir embora de Boston sem provar esse cheesecake. É dos deuses!!! Hoje foi o último dia para mim, Akemi e Andrey, então, eu tive para mim, como uma reunião de formatura. Depois, os meninos foram para o cinema e as meninas para as lojas - rs.

É tão louco isso. Em um dia estamos reunidos em Boston, no outro, um foi para a Rússia, outro pro Japão e outro pro Brasil. Thanks internet!!!



A última turma no Embassy


Akemi tem mesmo um "Q" de celebridade - rs




Pose dentro do trem! Detalhe para Sun-Hi-up (será que é assim que escreve?)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Outras coisinhas




Hoje foi mais um dia chuvoso. Então já que não farei nada de interessante hoje, resolvi que vou escrever sobre outras coisas que vi por aqui, por exemplo, os morangos!!!

Depois de passar dias comendo pães de tudo quanto é tipo, pizzas, hambúrgueres tradicionais e toda sorte de sanduíches... descobri os morangos! Eu nem me lembrava mais quanto tempo fazia que não comia um morango saboroso, gostoso de verdade. Sim, se tem uma coisa boa de se comer nesta terra são os morangos. São imensos, lindos e saborosos.

E os preços? A comparação é obviamente inevitável. Eu já esperava que tudo seria o dobro mais caro por causa do câmbio, mas tem uma coisa, em especial, que me surpreendeu positivamente: o meu amigo Charlie, o nome dado ao passe para o transporte público local (batizado com o nome do rio). Por US$ 59 é possível circular por toda a cidade de ônibus ou metrô à vontade durante um mês! Embora eu ainda não tenha entendido direito o sistema de cobrança quando o trem passa por algumas estações em que não há catracas, as pessoas simplesmente entram, vez ou outra eu vejo alguém entrando pela primeira cabine, onde fica o "maquinista".

Já para outras coisas acho que os preços são equivalentes, por exemplo, uma lata de pêssego em caldas (US$ 2),um sorvetão de uma bola bem-feito (US$ 4), a caixa de morango (US$ 2 na rua e a mesma caixa, na loja, US$ 3,49) e como já disse, vale muito a pena.

Em dias muito quentes, em algumas praças, exitem uns esguiços d'água que saem diretamente do chão, como se fosse de um chafariz. Ali, as crianças costumam brincar na boa.





A organização é impecável. Nesta semana mesmo estão recapeando o asfalto da rua principal do "subúrbio" onde moro. A cada dez metros tem uma plaquinha dizendo qual é a obra, horário de interdição e a data de término. Até sexta eu vejo se será cumprido o cronograma - rs.



E o tradicional ônibus escolar amarelo que sempre vemos nos filmes. Existe mesmo.



Campanha política, pelo menos em Newton, é bem discreta.


Bom, agora acho que vou começar a arrumar minha mala, ela precisará ser bem organizada para a segunda etapa da viagem.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dia chuvoso, "família" reunida




Acho que dei muita sorte. Durante três semanas aproveitei dias maravilhos, conheci os lugares turísticos de Boston e região, tirei muitas fotos com céu azulzinho e, agora, na minha última semana por aqui, só chove. Bom pra ficar em casa, bater um papos com aos outros que não sabem nem falar "oi" em português... bom treinamento.

Hoje tb, pela primeira vez, jantamos os quatro estudantes juntos: eu, Akemi, Yu Han e Jung-Woo. Para celebrar a reunião tiramos uma foto com Nancy, que estava toda feliz em ter a casa cheia.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Niagara Falls, só faltou o pica-pau dentro do barril




Éramos sete, ou melhor, era para sermos sete, mas acabou que só eu e o Juan fomos loucos o suficiente pra encarar nossa viagem maluca, já que passaríamos mais tempo dentro do busão do que admirando as cataratas de Niagara, no extremo norte do estado de Nova Iorque, divisa com o Canadá.

A ideia veio do Juan que durante a semana foi agitando. Para ele seria concretizar um sonho de infância e dizia que lembrava das cenas do filme do Super-homem nas cataratas. Da minha parte, pra ser bem sincera, nunca pensei que um dia tivesse a oportunidade de conhecer Niagara Falls ou planejava fazer alguma visita, e a cena que me vinha à cabeça todas as vezes que alguém citava Niagara Falls era a clássica do Pica-pau, descendo as cataratas dentro do barril - rs. Mas, na hora em que ele apareceu com a proposta acendeu aquele bichinho dentro de mim que adora uma aventura, conhecer coisas novas e se for de algum lugar mundialmente conhecido então... opa... já estava dentro.



A viagem foi cansativa porque o ônibus fez várias paradas. Chegamos em Niagara bem cedo, tanto que tivemos que esperar alguns minutos em frente à porta do Hostel até que abrisse. O Juan deixou as coisas dele lá e fomos conhecer as cataratas. Ah... um detalhe, Juan esqueceu seu passaporte em Boston, então, deu uma enrolada e apresentou sua carteira de estudante no Hostel e tudo bem.

Optamos por comprar um tour que incluia Cave of The Wind - onde nos vestimos de teletubbies amarelos pra passear de um lado das cataratas -, passeio de barquinho até bem próximo da cataratona - onde nos vestimos de teletubbies azuis (na falta do roxo) -, mirante para vermos a hidrelétrica, tour pelo parque e outros lugares, sempre com as explicações do guia indiano (aliás, nunca vi tantos indianos juntos como nesta viagem).



Depois, como nenhum dos dois tem o visto canadense, ficamos só pelo lado norte-americano olhando coisinhas para comprar, mas, sinceramente, pelo que vi nas fotos e in loco, ficamos com a cereja do bolo. Claro que depois do passeio a gente ficou namorando a alfandega, mas nem no Duty Free era permitido chegar perto.

Ao entardecer fomos para o Hostel, onde, depois do banho eu dormi feito uma rocha, meu amigo disse que ficou mais de três horas ouvindo as explicações do seu companheiro de quarto sobre islamismo, judaismo e... não lembro qual outra religião. No domingo, acordamos, tomamos o tal breakfast doce que ainda não me acostumei e fizemos parada na Starbucks, tomando suco e lendo as notícias do dia. Depois fomos conhecer uma lojinha onde o ônibus faz a parada. Ali tem um minimuseu com histórias reais, de sujeitos loucos que tentaram descer as cararatas de Niagara. Obviamente pouquíssimos sobreviveram, na verdade, menos do que os restos das suas engenhocas que os auxiliaram na tal empreitada. Muito legal a visita.

Por fim, pegamos o ônibus de volta era meio-dia. Em uma das zinhões de paradas... tensão... muita tensão... a polícia federal apareceu pedindo o documento de todo mundo e adivinhe a conversa com o meu amigo como foi... na verdade muito mais tranquila do que poderíamos pensar, ninguém foi ameaçado de ser deportado, então, tá tudo lindo. Chegamos meia-noite e sem opção de metrô, resolvemos esperar pelo terminal rodoviário mesmo até amanhecer só pra economizarmos uns dólares!!! Voltei pra casa, tomei banho e fui pra aula. Agora estou aqui, escrevendo este texto com minhas olheiras profundas, próprias de alguém que não dorme a horas.




Agora posso dizer com segurança que conheço as duas cataratas mais importantes do planeta: Niagara, a mais famosa e, do Iguaçu, a mais linda!




Homeless??? Noooo. Just Juan saving US$ 100 (taxi) to spend in the next crazy trip!!!


Mais fotos:
http://picasaweb.google.com/109505678544839787333/NiagaraFalls?authkey=Gv1sRgCOmUr4ypz7ijIw&feat=directlink

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Troquei minha passagem

Sim, agora é oficial: vou pra Califória. São não sei quando exatamente, o que há de certo é a minha volta, já que finalmente troquei minha passagem de volta para o Brasil, data e local - hehehe...

O dia hoje foi relax. Aproveitei que a aula era à tarde e decidi pintar as unhas. Nossa, desde que cheguei aqui não fazia isso. Para mim é como uma terapia... vou pintando e pensando na vida. Depois aula e uma voltinha pela Macy's. Agora estou aqui, esperando o jantar, quer apostar que mais uma vez vai ser hambúrguer?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Vai um pastelzinho aí?




A Carol tava alucinada por um pãozinho de queijo. Desde a semana passada dizia que tinha um supermercado em Boston que tinha coisas brasileiras e o tão sonhado pãozinho de queijo. Sem programação definida aceitei o convite e ainda chamamos a Akemi que logo se empolgou com a possibilidade de provar algo diferente.

Como Akemi tinha uma outra aula ainda e a Carol alguma coisa pra resolver de trabalho, lá fui eu vagar pelas lojas da Washington St. É um exercício quase espiritual não fazer compras por aqui. As coisas pulam na sua frente e dizem: "me leva vai, tô facimfacim".

Devia ser umas 16h quando finalmente nos encontramos da estação da Sulivan Square, linha laranja. Depois de alguns telefonemas dados pela Carol para o namorado no Brasil, conseguimos identificar o caminho. Bem, o "supermercado" brasileiro, na verdade não passa de uma lojinha. Comemos pão de queijo, brigadeiro, compramos doce de leite no estilo chup-chup e a Akemi se encantou pelo bombom Sonho de Valsa.

A Carol se mostrou bem decepcionada com o tamanho do estabelecimento, mas eu acho que valeu pra conhecer a loja e o bairro: Summerville. Daí, por acaso, achamos uma padaria!!! U-hu... fomos comer pastel! Assim, a massa é grossona, o meu que era de carne não tinha uma azeitoninha... mas tô nos States né, não dá pra exigir muita coisa mesmo.