segunda-feira, 5 de junho de 2017

Utah ou Arizona?

Era difícil de saber quando estava em um estado ou outro - rs.

Ora aqui...
... ora acolá!













Saímos de Las Vegas rumo à Monument Valley, e a estrada era assim: via um placa "Welcome to Utah"e alguns momentos depois... "Welcome to Arizona".

O trajeto que fizemos

Bem, o fato é que adoro viajar de carro e se há alguns anos conheci o Grand Cannyon por cima, agora era nítido que estava vendo todas aquelas formações rochosas por baixo. Um deslumbre!

A viagem que deveria levar entre cinco ou seis horas durou bem mais pelas paradas que fizemos para tirar fotos e comprar coisinhas para comer. Em Saint George fomos para o mercado e em poucos minutos pude perceber o que é estar em Utah: cidade bem pequena, maioria esmagadora de brancos (vi apenas uns dois latinos) e alguns legítimos exemplares do povo amish.





Nossa parada naquela noite foi em Cortez, no Colorado, para finalmente no próximo dia seguirmos rumo ao Monument Valley.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

O que dizer sobre Las Vegas?





Como disse anteriormente, esta é minha quinta vez em Las Vegas, e porque continuo gostando? Tudo me encanta e, sinceramente, o que acontece em Vegas, não fica em Vegas para mim.

Engraçado mesmo é que antes de ir parar a primeira vez nessa cidade é que nunca sonhei que um dia a conheceria. Quando estava em Boston e disse que iria para a Califórnia, muitas pessoas falaram para eu dar uma esticadinha e, tudo o que conseguia pensar era: "Eu, fazer o quê lá? Não tenho dinheiro para gastar em jogo".

Bellagio...devo ter um caso de amor contigo

Hoje confesso que foi um pensamento muito simplista que tive, afinal, Las Vegas é Las Vegas: única.

O povo estadunidense é muito peculiar, se acharem um prego no meio do nada, irão cercar, criar uma história, organizar um roteiro, divulgar e pronto, tem-se um novo ponto turístico! Agora imaginem com um grandioso espaço e várias ideias. É assim que vejo aquilo, um parque de diversões para adultos, claro, o jogo está ali e quem tem muita grana para gastar, vai gastar mesmo. Mas quem não tem lá muita verba, também terá muitas opções de divertimento.

Como economizar em Las Vegas?

Simples, comece pelo óbvio: conhecer os cassinos! Andar por eles admirando o tema de cada um e sua decoração já é um espetáculo por si só e não paga nada. Os mais badalados se concentram na Las Vegas Strip Ave, mas a verdade é que existem os hotéis cassinos das antigas na Fremont Street.
Bellagio por dentro

Onde ficar - Ok, ok... o começo da viagem vem bem antes da chegada, na escolha da hospedagem - com uma pesquisa rápida descobres-se várias opções e grandes achados, normalmente os quartos dos hotéis cassinos abrigam até quatro hóspedes, sabe o que isso significa? Muita economia caso você esteja em duas ou mais pessoas.

É bom lembrar que o breakfast não está incluso, mas a maioria dos quartos costuma ter uma cafeteira e frigobar, então é só dar uma passadinha em algum Walmart, Albertson's ou CVS e comprar algumas coisinhas para o dejejum.



Se der sorte, pode pegar promoções em um Planet Hollywood, Excalibur, Stratophere ou Luxor por US$ 50, já com o resort fee incluso. Sim, preste muita atenção nisso, o resort fee é a taxa de uso do resort e se você for se hospedar em um desses cassinos será obrigado a pagar essa taxa que, normalmente, não está explícita nos anúncios. É, ninguém costuma falar desse tal resort fee. Outra dica na hora de fechar o quarto de hotel é certificar se é fumante ou não-fumante, quantas camas tem (no caso de ser mais de duas pessoas) e se tem frigobar mesmo.

Transporte - se durante alguns dias você pretende ficar curtindo só os hotéis é bobagem alugar um carro. Tem o ônibus circular 24h por apenas US$ 8 (preço de abril de 2017), assim você pode beber e não ter que se preocupar em dirigir, lembre-se que alguns cassinos oferecem bebidas gratuitas (claro, eles querem é mais que você se embebede e perca a noção do quanto está jogando - rs). Depois dessa fase, quando for explorar os arredores, só então pense no aluguel de um carro.

Fogo de Chão
com bufê a 15 doletas
Alimentação - dá para comer muitíssimo bem, até não aguentar mais por até US$ 15 por pessoa! Existem restaurantes maravilhosos e caríssimos em Las Vegas, mas estamos falando em economia, não é? Muitos cassinos têm um sistema de "fidelidade", basta fazer um cadastro no próprio cassino. Eu sou fã dos da franquia Station... sim aqueles cassinos mais antigos que foram erguidos à beira da estação de trem, tem o Palace Station e Main Street Station, antes das duas ou três da tarde, o bufê sai por menos de US$ 10, passado do horário aumenta um ou dois dólares e nos finais de semana também, mas nada exorbitante. Outra opção para nós brasileiros que ultrarecomendo é a Churrascaria Fogo de Chão, durante a semana, antes das três da tarde, o bufê de saladas (com direito a feijoada, salmão e muito bacon frito) sai por US$ 15. Estes são apenas alguns dos exemplos de como comer bem e muito por um preço bem justo. É bom sempre lembrar que a boa etiqueta dita que você terá que dar uma gorjeta nos restaurantes, então, reserve uma graninha para isso também.





Jogos - e então você está lá, passeando pelos cassinos, divertindo-se com as figuras que vê pela frente, aguçando a audição para ouvir os mais diferentes sotaques do mundo, confundindo-se se lá fora é noite ou dia... e os jogos? Impossível não se render a um caça-níquel que seja e é possível divertir-se com poucos dólares. passando horas brincando nele, basta escolher em qual máquina jogar, escolho sempre aqueles cujas jogadas são de um cent e com poucas opções de linhas ou que tenham o Keno. Além do mais, dependendo do hotel, logo no check in você vai receber um livrinho ou folhetos com as ofertas do estabelecimento, não é raro, entre elas ter cupons para roleta ou 21, por exemplo.


Os irresistíveis caça-níqueis

Milionário, Rick só em pose

Lembrancinhas - sem sobra de dúvidas, elas serão mais em conta nas lojas da Fremont Street do que na Strip, por questões óbvias. Mas também já achei coisas interessantes no Bonanzza, que fica ao lado do Stratosphere, e que já apareceu em incontáveis seriados e filmes daquele país.



E sobre atrações, acho que vale à pena também ir até a loja Gold & Silver Pawn, se você não está relacionando o nome à loja, lembre-se daquele programa da History Channel, em português Trato Feito!




Agora, se você vai à Vegas com o bolso cheio... prepare-se: shows com cantores famosos, apresentações de Cirque du soleil e, stand up comedy para quem está com o inglês em dia, apresentações de mágica e muito mais!

Bom, aqui foram minhas dicas para economizar passeando em Las Vegas. Como podem perceber, se o sonho é ir um dia para Las Vegas, basta economizar um pouco e ficar de olho nas ofertas das passagens aéreas, que no meu entendimento, é o que mais pesa. Espero ter ajudado!




quarta-feira, 31 de maio de 2017

Hotéis cassinos em Las Vegas

O meu favorito: Bellagio


Devo deixar claro que todo cassino tem seu charme e peculiaridade, caso contrário, nem figuraria como um cassino de Vegas. E por isso mesmo é difícil eleger os mais legais (já que não conseguiria falar de todos). Mas aqui vão alguns.

Por dentro, Bellagio sempre tem um hall decorado com flores


Para ser honesta, o Bellagio arrebatou meu coração. A começar pelo lago em frente ao cassino com suas fontes dançantes. Perdi as contas de quantas vezes fiquei ali parada admirando o espetáculo que ocorre de 15 em 15 minutos, das oito à meia-noite. A decoração do hall principal sempre será com flores. Um adendo: fiquei surpresa ao verificar que agora começaram a cobrar pelo estacionamento no Bellagio, os 60 minutos são gratuitos, desde que seja apenas um dia.

Outro amado: Venetian

Tive que conferir os doces da Carlo's Bakery


Venetian também tem que ser citado, tem um canal com gôndolas para quem quiser se sentir em Veneza. Alguns anos depois da minha primeira visita, fiz questão de conhecer a Carlo's Bakery, aquele do programa Cake Boss.


Uma foto estratégica na passarela





Paris, claro, toda a decoração que remete à cidade Luz, como indica a torre Eiffel em frente. Acho que não conseguiria descrever todos os cassinos que gosto de visitar.




Excalibur e suas torres coloridas

Excalibur, Stratosphere, Treasure, Mandalay Bay com seus shows aquáticos e gostava bastante do Riviera, que já não existe desde 2015... fiquei chocada quando naquele ano vi que começaram a demolição, mas neste, não terminaram, só tem um esqueletão enferrujando.


A-D-O-R-O vestir meus modelitos e sair desfilando por Vegas!!!
Amo este vestido!!!


Treasure durante o dia...
... e aqui, à noite,




Aria por dentro... gente o que é esta decoração???
 

The Mirage é lindo, e despertou minha curiosidade
 quando vi o filme Ocean's Eleven

Andando pelo Mandalay Bay

Acabo de ficar chateada comigo mesma: não consigo achar fotos do Luxor!!! Nem do Riviera!!! Constado neste instante que devo reorganizar minhas fotos...

Stratosphere... aguarde minha próxima visita!!!




quarta-feira, 12 de abril de 2017

De Capitólio à Las Vegas, de um cânion com água ao deserto

Das águas quentinhas de Capitólio...
Aí... tá difícil de atualizar as publicações desse blog viu... fui muito relapsa em deixar para depois, para depois... mas vamos lá.


E em poucos dias vou do Sul para o Norte das Américas - rs. Se no domingo eu estava curtindo as águas quentinhas do "mar de Minas", na terça estava despencando em Las Vegas (sim, quem sabe desta vez faço um post sobre Vegas, afinal, é vergonhoso. esta é minha quinta vez na cidade e nunca escrevi nada sobre), rumo ao deserto, destino principal: Monument Valley Navajo Tribal Park.


...para os caças-níqueis já no aeroporto de Las Vegas
Claro, conforme for aparecendo coisas para fazer pelo caminho vamos fazendo. Se Deus quiser, finalmente conseguirei comprar meu passaporte de trilhas dos States, embora tantos carimbos já tenham sidos perdidos (Grand Canyon, Yosemite, Sequoias...), fazer o quê?

A ideia é deserto, depois Califa e volta por Vegas.



Um dos exemplares do
aeroporto
Incrível. Todas as vezes que passo pela imigração por aqui, fico nervosa e acho que vou voltar dali mesmo, tudo por causa da minha sinceridade. Agora, o agente mal fez as perguntas do roteiro e quando foi carimbar olhou o carimbo de Machu Picchu e comentou: "Macchu Picchu... Uau!!!", respondi: "Yeah... and now Monument Valley!!!". Megatranquilo, quando fui passar pela inspeção, o agente: "Vegas? Vai jogar?"... rs... eu fiz uma cara de indignação e respondi (impressionante como nunca penso para responder nessas horas): "Não"... ele fez uma cara mais indignada ainda (óbvio), e falei "vou para Monument Valley".


Ok, deu tudo certo... depois fiquei pensando na minha idiotice... claro que quem vai à Vegas, joga. Cheguei ontem e, por enquanto, joguei U$ 1 no caça-níquel.






Uma observação

No voo tudo bem, dentro do que é possível na poltrona econômica durante 10 horas - rs. É legal para ver alguns filmes, ouvir um pouco de música, já que dormir mesmo fica complicado.

Interessante foi a coincidência, cheguei dia 04 de abril (dia em que morreu Martin Luther King Jr), e resolvi assistir ao filme Selma, que trata sobre a marcha para aquela cidade e todo o movimento sobre os direitos civis. Adorei o filme, recomendo.


Filminho para distrair durante as mais de 10 horas de voo



segunda-feira, 10 de abril de 2017

Lago de Furnas, Capitólio... um paraíso em Minas Gerais

Cânion Lago de Furnas
Cachoeira Lagoa Azul



Êita trem bão demais que Minas chamou mais uma vez!

As últimas férias passei por Mariana, Ouro Preto, Belo Horizonte, visitei Inhotim... e agora final de semana em Furnas (ou Capitólio), na região da Serra da Canastra.

Paisagem deslumbrante!!! Turma animada... tudo de bom :-)

Surgiu uma excursão para lá, indicada pelo Maurício. Eu que estava doente por um passeio assim, fui né, fazer o quê!?

A região da Serra da Canastra é grande e cheia de trilhas, mas o objetivo do passeio era o Lago de Furnas e arredores, na cidade de Capitólio. O passeio foi organizado por uma agência nova em Sorocaba (SP), a Atho Trip, liderada pela Nany, gente boa, animada e responsável, sempre disposta a pegar "nosso melhor ângulo na foto" - rs.

A saída foi de SorocaCity à noite, e chegamos por volta das 7h da manhã pela região. Nem fomos para a pousada que ficava em Passos, cidade próxima, pois nosso passeio de lancha iniciaria às 8h pelos cânions, no Lago de Furnas.
Na lancha: Willian, Adriano, Fer, Mau, eu e Thamara

Como é de praxe na minha vida, a maioria das minhas viagens e passeios não vejo muitas fotos do destino, pego as informações básicas de como chegar, hospedagem, passeios e grana necessária, partindo por uma excursão então... daí que não vejo nada mesmo. Isso porque quero ser surpreendida com a beleza local. E não é que esse lago superou minhas expectativas!!!

Como a viagem foi noturna, não houve aquela interação imediata da turma, mas ao amanhecer, alguma figuras iam se destacando: Maíra, com seu modelito "Como uma deusa" e Douglas, que na parada da madrugada na estrada, já reclamava do sabor da cerveja.

O passeio de lancha é espetacular e a turma se dividiu em duas. Fez uma parada para entrarmos na água (eu claro de macarrão) e a água é transparente e bem quentinha. Não tenho palavras para descrever tal beleza. Depois paramos numa espécie e mirante e também pela cachoeira Lagoa Azul e, por último, em um bar a beira rio que, quando descemos tem uma paisagem "autêntica" de agreste, com direito a bodes.

Oxênte... que parece que estou no meio do agreste!!!

Mas não estou... é só mudar o lado que vemos a verdadeira identidade do local
Terminamos o passeio e, famintos, fomos almoçar e deu até para fazer a ciesta embaixo das árvores, antes de ir para os passeios da tarde.

O Mirante dos cânions estava bem movimentado, com todos querendo fazer aquela foto especial. Nossa deusa foi para a pedrinha da ponta e muitos ficaram olhando com medo, mas pior mesmo foi quando o Douglas quis fazer o mesmo, claro, já manguaçado. Ai Nany, Nany... entendi quando você disse não querer ter minienfartos. Mas o visual compensou e ninguém se machucou.

A próxima parada foi a Cachoeira do Cascatinha. Que demanda apenas atravessar a rodovia (que fica bem em uma curva e vi caminhões que parecem não se importar muito com o fato de ter pessoas atravessando ali) e, em seguida, uma pequena trilha para chegar até à cachoeira.

Ora... digam-me se não é um paraíso? E a água ainda é quentinha!!!


E eu lá... só na água
A primeira parte da cachoeira tem muitas pedras escorregadias e deve-se tomar muito cuidado ao andar. Passamos por ali e fomos até uma espécie de poço. Muiiiito louco, tem a cachoeira daí a água sobe até a próxima cascata!!! E na próxima cascata tem um "banquinho" ótimo para tirar fotos, para quem é de fotos e uma pedra chapada para quem é de lagartear sob o sol.

E o dia se foi e nós rumo à Passos, onde nos hospedamos em uma avenida com alguns bares. Achei bem localizado, já que teríamos poucas horas para tomar em banho e sair em busca de comida, afinal, no dia seguinte, mais cachoeira para conhecer.

Deu até para tirar um cochilo e, por volta das 21h, fomos em pequenos grupos saindo da toca, digo, do hotel. Eu estava faminta e até cheguei a acompanhar um pouco o grupo a procura por alguma lanchonete, mas o Eduardos, que estava bem ao lado, ganhou meu estômago com a picanha na brasa que dividi com o Maurício. Comemos e logo voltei para dormir de verdade.


Depois de um dia maravilhoso, porém cansativo,
estávamos sedentos por uma refeição


Maurício e eu dividimos esse prato aqui ó

Fechei os olhos e pronto: domingo! Tomamos café e partimos. A primeira parada foi o Chalé do Queijo. Como todo passeio de agência, parada estratégica de consumo local. Comprei meu souvenir tradicional, um imã. O interessante do local é que tem um minizoo de aves.

Cachoeira da Filó, tava lotada e a água beeemmm fria


O ponto a seguir foi o Mirante da hidroelétrica e depois a Cachoeira da Filó, que estava lotada, ainda assim entrei como despedida daquela região tão linda. Ao contrário das outras entradas na água, esta estava beemmm fria.

Ao sairmos, conheci a tal pinga azul!!!

Um monte de manguaceiros com síndrome de smurffs
Voltamos ao hotel, nos arrumamos e antes de pegar a estrada novamente, almoço na churrascaria com direito a cantar parabéns para a Gal, a aniversariante do grupo.

Parabéns... pra você...

Pessoas, amei nosso passeio e a companhia. Quero mais!!!



Aqui é a Cascatinha por outro ângulo


Mirante da hidrelétrica de Furnas


Agradecimentos especiais a todos: Nany, Risalva, Zenilda,
 Liliane, Gabi, Fer, Thamara,
Mau, Willian, Gal, Renata, Adriano, Douglas e Deusa, ops, Maíra

Fazenda Ipanema



Vista do ponto mais alto da fazenda Ipanema


O interior de São Paulo guarda lugares fantásticos, tanto na riqueza histórica como natural. Fazia um tempinho que estava a fim de conhecer a Fazenda Ipanema, em Iperó, pois bem, surgiu a oportunidade, a Cláudia e a Keli toparam e no primeiro domingo de dezembro, lá pelas 11h, estávamos chegando ao local.
Cláudia, Kely e eu ao chegarmos à fazenda

O acesso é pela rodovia Sorocaba-Iperó, entrada no 19,5 km. A rodovia é bem tranquila e pela sinalização começamos o trajeto pela estradinha de terra, dá uns vinte minutos e não aconselho ir em um dia chuvoso. A entrada da fazenda não é tão cuidada como deveria, mas logo na primeira passada de olhos dá para perceber que o local guarda muita história, ali foi estabelecida a primeira siderúrgica do Brasil, no início do século 18. E por conta disso, muito do desenvolvimento das cidades ao redor, se deveu à isso.

Hoje desativada, ficaram as estruturas da siderúrgica...
Achei meio estranho o esquema: na entrada é necessário apenas um visitante identificar-se. O fiscal informa como chegar à sede administrativa para poder pagar a entrada, R$ 8 por pessoa. O local é administrado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes).

... e galões
A sede é um ponto de apoio interessante. Para chegar até a salinha de atendimento, passamos por um corredor que acessa às salas com cartazes que conta a história local e também indica as trilhas que podem ser realizadas. No atendimento, há a indicação para quem quiser fazer as trilhas. No mesmo espaço há um restaurante self-service. Aquele pequeno complexo de salas, corredor e pátio, lembrou-me muito um colégio.

Enfim, pegamos as informações básicas, pagamos a entrada e fomos conhecer a casa onde viveu a família Varnhagen, em 1808, logo com a chegada da família imperial ao Brasil. Hoje um museu com peças, ferramentas e móveis da época, ao lado de uma pequena represa, a Casa das Armas, a porta em homenagem à D. Pedro II, o galpão e as caldeiras. Tudo isso em meio à vegetação nativa. Um privilégio conhecer.

História pura!

Em aproximadamente uma hora e meia tínhamos andado por aqueles locais, como o tempo estava bom, resolvemos voltar à salinha de atendimento para contratar um guia e irmos ao mirante,

Casarão onde viveu a família Varnhagen


É lindo! O monumento foi construído para abrigar os restos mortais do Visconde de Porto Seguroe fica em um ponto que é possível ver as cidades de Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Iperó e Boituva. Foi no topo da região em que Rafael, o guia contratado, nos deu uma aulinha de história.

Transporte da época



A família Varnhagen, chegou ao Brasil em 13/02/1816, no dia seguinte nascia Francisco Adolfo Varnhagen, que viveu no Brasil até seus oito anos, quando foi para a Europa estudar. Aos 23 voltou à sua terra natal para cuidar dos negócios da família, a siderúrgica. Devido aos seus préstimos à nação, mas principalmente por ter escrito vários livros sobre o tema foi nomeado Visconde de Porto Seguro ou pai da história brasileira, por D. Pedro II. Ainda em agradecimento, o monarca resolveu doar algumas terras na província do Rio de Janeiro, ao que, Varnhagen homenageou o local do seu nascimento, batizou as terras de Ipanema. Sim, é isso mesmo moçada, aquele internacionalmente famoso bairro e praia, leva o nome da região do interior de São Paulo.


Busto em homenagem ao
Visconde de Porto Seguro
Joana D'Arc, nossa mascote
que nos acompanhou no passeio
Pode parecer tétrico, mas não é,
estávamos em frente ao túmulo










Pessoas, a vista é linda e a história encantadora. É um lugar que pretendo voltar muitas outras vezes.










Obs.: a data original deste passeio foi em dezembro de 2016... é eu sei... falta de tempo de publicar antes.