Onde tudo começou |
Tempo curto e uma cidade enorme a explorar, acrescente-se à isso atrações imperdíveis nas cidades ao redor, como no caso da Praia do Forte que abriga o berço do Projeto Tamar. Sim, foi muito difícil a decisão de dedicar apenas um dia para Salvador, mas acontece que o Henrique estava doente para conhecer o Projeto Tamar e a Aninha queria porque queria voltar à praia do Sauípe, que algum tempo atrás teve o prazer de conhecer.
Sou fã do Projeto Tamar. Meu primeiro contato foi em 1997 quando passei uns dias em Fernando de Noronha e, como todos sabem, por lá não há muitas opções de "baladas" noturnas. Lembro-me claramente: depois de um dia de passeios fantásticos, íamos para a pousada, tomávamos banho, jantávamos, pegávamos o circular da ilha rumo à sede do Projeto Tamar para as palestras. Eram divertidíssimas, animadas e conscientizadoras da importância da preservação do meio ambiente. Acho que foi ali que me apaixonei pelas tartarugas, pelo projeto... comprei um anel de prata em formato de tartaruga, com um pedra linda, superdelicado, que, alguns anos depois perdi e até hoje fico triste pelo ocorrido.
Tartaruga de Pente |
Gosto tanto de tartarugas que até me disfarço delas de vez em quando |
O Projeto Tamar nasceu há mais de 30 anos na Praia do Forte. A sede é bem organizada, com várias espécies de tartarugas nos tanques - proporcionando lindas fotos - e muitas informações em totens espalhados pelo espaço. Só achei meio salgado o preço do ingresso, R$ 16. Tudo bem que o caixa parecia tentar me ajudar a conseguir pagar meia, de tanto que perguntou: "é cliente do banco tal, é professor, é estudante...", mas acabou dizendo que em outros pontos do projeto o preço é menor.
Em frente ao Projeto Tamar essa praia cheia de corais e peixinhos coloridos |
Enfim, o Henrique "matou a lombriga", a Aninha ficou quase meia hora em frente ao aquário para tentar uma foto com a tartaruga (que desconfio que era fêmea, porque quando um rapaz sozinho aproximava do vidro, ela ficava por ali - rs), o Miltinho e o Renan também curtiram o local.
Depois de muitas fotos, entramos na praia. Eu queria mesmo era ver os peixinhos coloridos naquele aquário natural, se bem que a água é tão quentinha que deu vontade de ficar mais tempo por lá, mas, a Aninha queria mesmo era ir para a praia Porto do Sauípe, em que mar e rio se encontram (pororoca, de leve). Praia tranquila, sem muita movimentação e boa comida, que bem negociada, compensa muito.
Sauípe antes do almoço... |
... e no final da tarde |
Uma das grandes vantagens de fazer passeios em grupo é o poder de barganha por preços ou simplesmente aproveitar o famoso "racha conta". Quem já esteve em Salvador sabe o quanto a cidade é grande. Para os principais pontos turísticos, considero que tenha até uma boa oferta de ônibus (lembrem-se que sou turista e sempre usei o transporte em horários alternativos, então, não sei bem se essa oferta citada por mim pode ser uma realidade), mas, em cinco, foi bem vantajoso alugarmos um carro que, por 24 horas, quilometragem livre, direção hidráulica, GPS e combustível, saiu por R$ 204,00, considerando que não dependemos dos horários dos ônibus, tivemos mais conforto e ainda dispensamos o traslado para o aeroporto (a entrega seria lá mesmo) que era de R$ 90,00, economizamos foi muito.
Outra barganha foi com nosso almoço à beira mar. Por ser afastada a praia de Sauípe, os restaurantes locais são meio carinhos, daí, mais uma vez entrou nosso poder de barganha, os pratos principais que nos custariam R$ 100,00 saiu por R$ 70,00. Creio que a comida estava boa, já que todos comemos e apenas eu passei mal (sei lá, talvez por não estar acostumada a comer tanta comida com tempero forte - rs), mas nada que abalasse meu final de semana.
Por fim voltamos à Barra, tomamos banho, descansamos um pouco (Henrique e Renan ainda ficaram de papo com os gringos que por ali estavam) e, logo de madrugada, nos despedimos de Salvador. Não resisti e para tirar a última foto fomos até o Farol.
Uma das minhas diversões ao sobrevoar a chegada em SSA sempre é identificar do alto o Farol da Barra |
É SSA... até breve.