sábado, 30 de março de 2013

Atropelei um bugio



É verdade. Se eu estivesse na Índia talvez não houvesse tanta surpresa assim, o máximo que poderia acontecer seria eu ser apedrejada, já que por lá esses animais costumam ser sagrados, mas, não haveria espanto, afinal, macacos não faltam pelas ruas indianas, mas aqui, em Sampa... foi um susto e tanto.

Eu já tinha ouvido o barulhos dos macacos, normalmente aos domingos, pela manhã, bem de manhãzinha, mas juro, não achei que eles estivessem tão próximos! Bem, o fato ocorreu no domingo passado por volta das 16h, na avenida onde moro e o Jean e a Dani também foram testemunhas. Eu havia acabado de passar pela lombada eletrônica, o que significa que eu deveria estar a uns 35 km/h, minha sorte, pois logo depois da curva eu vi o animal pela calçada, inocente que fui cheguei a pensar naquela fração de segundos: "nossa, um chow-chow perdido por aqui", já que era um bicho peludo e até grande, quando o carro se aproximou ele simplesmente resolveu atravessar a avenida, a sorte é que o carro estava em baixa velocidade e ele percebeu e virou, o que não evitou um choque na lateral do carro (e fez um barulhão) e de repente ele voltou para a calçada e pulou pela grade. Bem, ali tive certeza que ele não se machucou.

Fiquei assustada. Foi tudo muito rápido e se de fato tivesse matado o bicho não sei o que deveria fazer, chamar a polícia, a polícia florestal, não sei. Só sei que fiquei bem aliviada ao ver o bicho saltando a grade. Espero que, mais tarde, ele tenha conseguido atravessar a avenida e voltar ao seu habitat "natural", com o segurança.



Sim, eu, morando em plena São Paulo, atropelei um macaco.

domingo, 17 de março de 2013

Sabadão na Pedra Grande


Ontem, estava eu escovando os dentes, exatamente às 8h14, quando toca o telefone:

- A-hô!
- Sandra, era pra eu estar saindo agora de casa, mas começou a chover. Aí está chovendo?
Corri até a janela do meu quarto:
- Ão. Á ôvendo ão. Aiás, tô endo a Pedra Andre e tá eio ublado, mas acho que á bom.

Sim, eu sei, é meio bizarro conversar ao telefone com a boca cheia espuma de creme dental... mas... é a tal lei de Gérson: sempre tem alguém que liga quando estou escovando os dentes!

Enfim... o nosso passeio já havia sido programado mesmo, porém, como estou próxima ao local seria melhor dar uma conferida antes, já que era a primeira vez que a Érika visitaria a Pedra Grande, no Parque da Cantareira.

Também sabíamos que hoje a Associação faria o mesmo passeio, o problema que domingo é dia de "almoço na casa da mama"... então... fica difícil eu topar passeios de um dia aos domingos.

A Érika passou aqui em casa, deixamos o carro no estacionamento do Horto e atravessamos o parque que, para minha surpresa, não estava lotado como de costume nos finais de semana. Tiramos fotos dos patos, das capivaras, da casa de veraneio do governador e saímos rumo ao Parque da Cantareira.

Nubladinho, mas dava pra ver alguma coisa


Estive lá em julho do ano passado, com Rohit e paguei R$ 6, ontem, a entrava estava R$ 9. Ok, nem é um absurdo o aumento, mas pensa bem: foi 50% de acréscimo.

A caminhada e a conversa que já tinha começado pelo Horto se estendeu até chegarmos à famoso Pedra Grande. Admiramos a paisagem permitida pela névoa que cobria Sampa. Mas deu pra ver algumas coisas. Lanchamos e fizemos a fotinho clássica de "levitação" (aquela que a pessoa é clicada no momento em que pula e dá a impressão que está flutuando". Depois fomos para a parte do museu, quando estávamos voltando eu fiz uma observação:

- Nunca fui ali, naquele cantinho, o que será que tem?

E fui atravessar a pedra quando pleft! Caí, caí feito um saco de batatas. Não sei explicar como, mas escorreguei de frente e caí de bruços. Erikinha preocupada foi tentar me ajudar e... pleft também. Lembrando da piadinha dos tomatinhos que vão atravessar a estrada, começamos a rir sem parar, que mal conseguíamos a nos mexer para levantar, o que teve que ser feito com todo cuidado e sentadas. O resultado foram dois ralados na perna e um no cotovelo, nada demais.

Foi mais susto e risada do que estrago


Em seguida fomos até o Lago das Carpas, onde, transgredindo as regras, ficamos balançando feito as crianças de dez anos. Sim, só é permitido para crianças até dez anos - acho sacanagem, já que a estrutura é bem reforçada e considero-me em forma para tal desfrute.

Voltamos para a minha casa, onde tomamos café, vimos fotos e começamos a traçar algumas estratégias para novos passeios do Passaporte Trilhas de São Paulo. Mas isso é assunto para um outro post.

Informações sempre úteis e...

... e uma borboletinha verde-água

quarta-feira, 6 de março de 2013

Ahhh Brotas... já estou com saudade!




Fazer rafting em Brotas já é divertido, com esse calorão todo então... me sinto uma criança brincando no rio!!!

Desta vez a visita foi de apenas um final de semana, mas muito especial, já que consegui levar Rohit para conhecer minha amiga Márcia e a cidade, que é pequena e com estrutura de tantas outras cidadezinhas pelo interior do Estado, mas com o diferencial "rio Jacaré Pepira".

É isso mesmo, adoro ir para Brotas e fazer as atividades que, embora o rafting seja o primo famoso, são muito divertidas (alguns dizem que radicais): trilhas, arvorismo, rapel na cachoeira etc. Na verdade o nível de dificuldade ou aventura fica ao gosto do freguês, já que as agências de turismo têm estrutura para grupos de crianças a idosos, o que acho muito bom, apesar dos preços salgados. Por outro lado entendo que o forte do turismo na cidade se concentra na época de verão, então, as agências e hotéis aproveitam para ter algum lucro.

Porém a cidade tem suas particularidades, sendo uma delas o cantor Daniel, orgulhoso filho da terra que tenta estimular outras atividades culturais como a reinauguração do cinema. Ele próprio é o maior garoto propaganda da cidade, sempre faz questão de declarar seu amor publicamente.

O tempo estava perfeito no fim de semana: dias ensolarados e noites maravilhosas, bem convidativas a degustar aquele peixe ao molho de maracujá ou o sorvete em companhia de pessoas tão queridas para completar o passeio noturno.



Ahhh Brotas... já estou com saudade.