segunda-feira, 30 de agosto de 2010

San Francisco




Acordei com duas metas: conhecer a Ilha de Alcatraz e andar de cable car – aqueles carros que parecem vagões de trem aberto. O primeiro foi impossível. Cheguei cedo ao Pier 33 de onde saem as embarcações para conhecer o antigo presídio, mas acredite – confesso que eu própria custei a acreditar quando vi a placa – só tinha bilhete para terça-feira. Bom, como dizem que “o que não tem remédio, remediado está”, fiz o que pude: tirei fotos da ilha, de longe.



Passei o dia andando pela cidade, descobrindo suas ruas. Aliás, acho que em matéria de ladeira só perde pra Botucatu (guardada as devidas proporções) – rs – só que fizeram coisas legais como esse cable car, as ruas são bem largas. E, óbvio, matei minha lombriga, achei meio caro pelos poucos quarteirões que andei, mas valeu a pena!!! Mais uma vez, me senti no cenário de algum filme holywoodiano, pendurada no cable car pelas suas de San Francisco.

Depois fui andar pela orla, fui do Pier 28 até Fort Manson, onde estou hospedada, passando pelo badalado Pier 39, onde tem coisas muito legais para comprar. Depois tinha esperança de pegar um pôr do sol na Golden Brigde, mas desta vez a sorte não foi tão generosa comigo, pois no final da tarde, acho que era umas 17h começou a ficar tudo nublado, andei até... mas não dava para ver nada da ponte. Bom, pelo menos não era um ponto de visitação dos meus sonhos como foi a Estátua da Liberdade, lá sim eu dei muita sorte.



Aliás, o tempo aqui é uma coisa, às vezes, o céu tá lindo e olha para o outro lado, tudo nublado, daí, de repente, muda tudo. É uma questão de minutos para tirar uma boa foto. De manhã eu vi a Golden, e o céu tava maravilhoso para tirar fotos, mas a badalação fica do outro lado, por isso decidi primeiro ver a movimentação para finalizar com o pôr do sol. Nem sempre dá para ganhar.

domingo, 29 de agosto de 2010

Yosemite: a caminhada de agosto



Pra não dizer que não fiz nenhuma caminhada em agosto fui conhecer Yosemite.

O que realmente queria ter visitado era o Parque das Sequóias, mas, como nem sempre é fácil realizar meus desejos, tive que me contentar com o Yosemite Park que, convenhamos, tb é bem legal de se conhecer, ainda mais quando se trata de uma trilheira como eu. E para falar a verdade, por aqui nos States o Yosemite é bem mais famoso do que o Sequóias, eu comprovei isso desde quando estava em Boston, quando eu mencionava que queria conhecer o Sequóias, todo mundo fazia cara de “dã”.



Foram quatro horas pra ir, quatro pra voltar e umas cinco dentro do parque. O parque é bem grande e o vale é realmente é lindo, a vegetação é ultradiferente do que estou acostumada a ver. E pra não dizer que não fiz nenhuma trilha em agosto – rs – fiz a trilha 16 do parque, que pelo tempo que tive pra fazer, pode ser considerado um record! Eu acho que para aproveitar bem o parque deveria ser o dia inteiro.



Bem que poderia ter um carimbinho né!? Rs

Yesterday – passei o dia entre aeroportos e ares!!! Logan, o aeroporto de Boston é lindo, bem organizado, tem um ônibus que faz a baldeação do metrô até o aeroporto na faixa. Finalmente alguém pensou nos banheiros, pois quando se está viajando o ideal é que as malas caibam também dentro do box, afinal, em muitos casos a pessoa é obrigada a deixar a bagagem do lado de fora ao Deus dará. Já o aeroporto de San Francisco achei normal para os padrões que vi aqui nos Estados Unidos, mas o maior ainda acho que é o de Miami.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Last day in Boston




A única coisa que consigo pensar agora é em como foi bom eu ter vindo pra cá viver esta experiência. Ah... e tb em como o tempo passa rápido... e como conseguir passar tanto tempo sem comer arroz e feijão... Parece que foi ontem que eu pedia informações na estação de trem para chegar até à escola, hoje, conheço todas as saídas da Park Street. Fiz tantos passeios pela cidade, a Washington St foi minha parceira em tantas tardes...

No último dia eu cheguei atrasada pq errei no horário - rs. Foi uma aula leve, engraçada, com os "It depends" do Juan, a precisão do Andrey, a pressa do Lucas (hoje foi pra NYC) e o dinamismo da Ann. Confesso que deu até uma tristezinha quando ela começou a falar da "homework" e do tema para a apresentação de terça-feira. Isso sem falar que tb hoje é o niver da Carol.

Terminou, tiramos nossas fotinhos e fomos (eu, Carol, Akemi, Naru, San-hi-up, Andrey, Daniel e Diego) pro Cheesecake Factory.

De fato, a Carol tinha razão, não dava pra ir embora de Boston sem provar esse cheesecake. É dos deuses!!! Hoje foi o último dia para mim, Akemi e Andrey, então, eu tive para mim, como uma reunião de formatura. Depois, os meninos foram para o cinema e as meninas para as lojas - rs.

É tão louco isso. Em um dia estamos reunidos em Boston, no outro, um foi para a Rússia, outro pro Japão e outro pro Brasil. Thanks internet!!!



A última turma no Embassy


Akemi tem mesmo um "Q" de celebridade - rs




Pose dentro do trem! Detalhe para Sun-Hi-up (será que é assim que escreve?)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Outras coisinhas




Hoje foi mais um dia chuvoso. Então já que não farei nada de interessante hoje, resolvi que vou escrever sobre outras coisas que vi por aqui, por exemplo, os morangos!!!

Depois de passar dias comendo pães de tudo quanto é tipo, pizzas, hambúrgueres tradicionais e toda sorte de sanduíches... descobri os morangos! Eu nem me lembrava mais quanto tempo fazia que não comia um morango saboroso, gostoso de verdade. Sim, se tem uma coisa boa de se comer nesta terra são os morangos. São imensos, lindos e saborosos.

E os preços? A comparação é obviamente inevitável. Eu já esperava que tudo seria o dobro mais caro por causa do câmbio, mas tem uma coisa, em especial, que me surpreendeu positivamente: o meu amigo Charlie, o nome dado ao passe para o transporte público local (batizado com o nome do rio). Por US$ 59 é possível circular por toda a cidade de ônibus ou metrô à vontade durante um mês! Embora eu ainda não tenha entendido direito o sistema de cobrança quando o trem passa por algumas estações em que não há catracas, as pessoas simplesmente entram, vez ou outra eu vejo alguém entrando pela primeira cabine, onde fica o "maquinista".

Já para outras coisas acho que os preços são equivalentes, por exemplo, uma lata de pêssego em caldas (US$ 2),um sorvetão de uma bola bem-feito (US$ 4), a caixa de morango (US$ 2 na rua e a mesma caixa, na loja, US$ 3,49) e como já disse, vale muito a pena.

Em dias muito quentes, em algumas praças, exitem uns esguiços d'água que saem diretamente do chão, como se fosse de um chafariz. Ali, as crianças costumam brincar na boa.





A organização é impecável. Nesta semana mesmo estão recapeando o asfalto da rua principal do "subúrbio" onde moro. A cada dez metros tem uma plaquinha dizendo qual é a obra, horário de interdição e a data de término. Até sexta eu vejo se será cumprido o cronograma - rs.



E o tradicional ônibus escolar amarelo que sempre vemos nos filmes. Existe mesmo.



Campanha política, pelo menos em Newton, é bem discreta.


Bom, agora acho que vou começar a arrumar minha mala, ela precisará ser bem organizada para a segunda etapa da viagem.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dia chuvoso, "família" reunida




Acho que dei muita sorte. Durante três semanas aproveitei dias maravilhos, conheci os lugares turísticos de Boston e região, tirei muitas fotos com céu azulzinho e, agora, na minha última semana por aqui, só chove. Bom pra ficar em casa, bater um papos com aos outros que não sabem nem falar "oi" em português... bom treinamento.

Hoje tb, pela primeira vez, jantamos os quatro estudantes juntos: eu, Akemi, Yu Han e Jung-Woo. Para celebrar a reunião tiramos uma foto com Nancy, que estava toda feliz em ter a casa cheia.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Niagara Falls, só faltou o pica-pau dentro do barril




Éramos sete, ou melhor, era para sermos sete, mas acabou que só eu e o Juan fomos loucos o suficiente pra encarar nossa viagem maluca, já que passaríamos mais tempo dentro do busão do que admirando as cataratas de Niagara, no extremo norte do estado de Nova Iorque, divisa com o Canadá.

A ideia veio do Juan que durante a semana foi agitando. Para ele seria concretizar um sonho de infância e dizia que lembrava das cenas do filme do Super-homem nas cataratas. Da minha parte, pra ser bem sincera, nunca pensei que um dia tivesse a oportunidade de conhecer Niagara Falls ou planejava fazer alguma visita, e a cena que me vinha à cabeça todas as vezes que alguém citava Niagara Falls era a clássica do Pica-pau, descendo as cataratas dentro do barril - rs. Mas, na hora em que ele apareceu com a proposta acendeu aquele bichinho dentro de mim que adora uma aventura, conhecer coisas novas e se for de algum lugar mundialmente conhecido então... opa... já estava dentro.



A viagem foi cansativa porque o ônibus fez várias paradas. Chegamos em Niagara bem cedo, tanto que tivemos que esperar alguns minutos em frente à porta do Hostel até que abrisse. O Juan deixou as coisas dele lá e fomos conhecer as cataratas. Ah... um detalhe, Juan esqueceu seu passaporte em Boston, então, deu uma enrolada e apresentou sua carteira de estudante no Hostel e tudo bem.

Optamos por comprar um tour que incluia Cave of The Wind - onde nos vestimos de teletubbies amarelos pra passear de um lado das cataratas -, passeio de barquinho até bem próximo da cataratona - onde nos vestimos de teletubbies azuis (na falta do roxo) -, mirante para vermos a hidrelétrica, tour pelo parque e outros lugares, sempre com as explicações do guia indiano (aliás, nunca vi tantos indianos juntos como nesta viagem).



Depois, como nenhum dos dois tem o visto canadense, ficamos só pelo lado norte-americano olhando coisinhas para comprar, mas, sinceramente, pelo que vi nas fotos e in loco, ficamos com a cereja do bolo. Claro que depois do passeio a gente ficou namorando a alfandega, mas nem no Duty Free era permitido chegar perto.

Ao entardecer fomos para o Hostel, onde, depois do banho eu dormi feito uma rocha, meu amigo disse que ficou mais de três horas ouvindo as explicações do seu companheiro de quarto sobre islamismo, judaismo e... não lembro qual outra religião. No domingo, acordamos, tomamos o tal breakfast doce que ainda não me acostumei e fizemos parada na Starbucks, tomando suco e lendo as notícias do dia. Depois fomos conhecer uma lojinha onde o ônibus faz a parada. Ali tem um minimuseu com histórias reais, de sujeitos loucos que tentaram descer as cararatas de Niagara. Obviamente pouquíssimos sobreviveram, na verdade, menos do que os restos das suas engenhocas que os auxiliaram na tal empreitada. Muito legal a visita.

Por fim, pegamos o ônibus de volta era meio-dia. Em uma das zinhões de paradas... tensão... muita tensão... a polícia federal apareceu pedindo o documento de todo mundo e adivinhe a conversa com o meu amigo como foi... na verdade muito mais tranquila do que poderíamos pensar, ninguém foi ameaçado de ser deportado, então, tá tudo lindo. Chegamos meia-noite e sem opção de metrô, resolvemos esperar pelo terminal rodoviário mesmo até amanhecer só pra economizarmos uns dólares!!! Voltei pra casa, tomei banho e fui pra aula. Agora estou aqui, escrevendo este texto com minhas olheiras profundas, próprias de alguém que não dorme a horas.




Agora posso dizer com segurança que conheço as duas cataratas mais importantes do planeta: Niagara, a mais famosa e, do Iguaçu, a mais linda!




Homeless??? Noooo. Just Juan saving US$ 100 (taxi) to spend in the next crazy trip!!!


Mais fotos:
http://picasaweb.google.com/109505678544839787333/NiagaraFalls?authkey=Gv1sRgCOmUr4ypz7ijIw&feat=directlink

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Troquei minha passagem

Sim, agora é oficial: vou pra Califória. São não sei quando exatamente, o que há de certo é a minha volta, já que finalmente troquei minha passagem de volta para o Brasil, data e local - hehehe...

O dia hoje foi relax. Aproveitei que a aula era à tarde e decidi pintar as unhas. Nossa, desde que cheguei aqui não fazia isso. Para mim é como uma terapia... vou pintando e pensando na vida. Depois aula e uma voltinha pela Macy's. Agora estou aqui, esperando o jantar, quer apostar que mais uma vez vai ser hambúrguer?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Vai um pastelzinho aí?




A Carol tava alucinada por um pãozinho de queijo. Desde a semana passada dizia que tinha um supermercado em Boston que tinha coisas brasileiras e o tão sonhado pãozinho de queijo. Sem programação definida aceitei o convite e ainda chamamos a Akemi que logo se empolgou com a possibilidade de provar algo diferente.

Como Akemi tinha uma outra aula ainda e a Carol alguma coisa pra resolver de trabalho, lá fui eu vagar pelas lojas da Washington St. É um exercício quase espiritual não fazer compras por aqui. As coisas pulam na sua frente e dizem: "me leva vai, tô facimfacim".

Devia ser umas 16h quando finalmente nos encontramos da estação da Sulivan Square, linha laranja. Depois de alguns telefonemas dados pela Carol para o namorado no Brasil, conseguimos identificar o caminho. Bem, o "supermercado" brasileiro, na verdade não passa de uma lojinha. Comemos pão de queijo, brigadeiro, compramos doce de leite no estilo chup-chup e a Akemi se encantou pelo bombom Sonho de Valsa.

A Carol se mostrou bem decepcionada com o tamanho do estabelecimento, mas eu acho que valeu pra conhecer a loja e o bairro: Summerville. Daí, por acaso, achamos uma padaria!!! U-hu... fomos comer pastel! Assim, a massa é grossona, o meu que era de carne não tinha uma azeitoninha... mas tô nos States né, não dá pra exigir muita coisa mesmo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Museum of Science




O Museum of Science era o último do meu City Pass. Helena, Juan e eu nos encontramos 9h40 em frente ao Mc da Tremont St. rs... descobri que Helena é tão perdida quanto eu, pois fomos parar em Harvard, pensando que o museu fosse lá. Perguntamos para uma senhora que indicou o melhor caminho tomando um ônibus rumo a Lechmere - minha estreia em busão. Ao desembarcarmos vimos que a calçada era decorada com passos coloridos e não resistimos em brincar de pular.

Confesso que depois dos museus em NY não tinha lá muita expectativa com este de Cambridge, mas, como já tinha comprado a entrada. Eu me diverti brincando na nave espacial ou fazendo meu primeiro auto-retrato (que não se parece nada comigo, diga-se de passagem) e, claro, também pela companhia dos meus novos amigos.



Depois, eu e Juan fomos comer pizza enquanto e Helena decidiu não almoçar. Na sala tem cinco novos alunos: dois brasileiros, dois italianos e uma menina de Taiwan, qual será o gentilico de quem nasce em Taiwan???

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eat, pray and love

Acordei com a sensação que havia acabado de me deitar. Rs. Isso é o que acontece depois de um final de semana como o que passei em NYC.

Fui pra aula, fiz o teste semanal e já estava programando com alguns estudantes visitar o Museu da Ciência amanhã - sugestão da Helena - quando a Carol disse que tava a fim de ir ao cinema ver "Eat, pray and love". Legal.

Helena, Carol e eu fomos ver os horários, comer alguma coisa sentadas no Common e depois fomos nos encontrar com Juan. Fomos para o cinema já pensando no que fazer no próximo final de semana... talvez... hummm... será?




Na foto: Eu, Carol (Brasil), Juan (Colômbia) e Helena (Itália)

NYC




Mais uma vez uma chegada memorável. Não desembarquei em New York City, na verdade, eu despenquei ou fui largada. Como fiz tudo em cima da hora só consegui hospedagem de sábado para domingo, então, decidi pegar o ônibus que saiu de Boston às 2h da madrugada. Pensei: "Chego umas 6h, faço uma hora pela rodoviária, tomo um café, e lá pelas 8h30 começo a fazer os passeios".

Hahahaha!!! Quanta ingenuidade a minha. Ninguém me avisou que o ônibus ching-ling que peguei me deixaria em plena rua. Sim, exatamente às 5h22 da madrugada lá estava eu na Chrystie St, em Chinatown, olhando os ratos que corriam do outro lado da rua, enquanto pensava o que iria fazer.

Andei até o metrô mais próximo, comprei um passe e pedi um mapa das linhas do metrô. Parecia que estava lendo um hieróglifo. Como uma pessoa pode entender aquele monte de linhas coloridas se cruzando e cada cor com várias letras ou números diferentes? Bom, peguei o primeiro trem que vi pela frente, pois tava desconfortável ficar parada na estação vendo os ratos entre os trilhos. Enquanto fiquei indo de um lado pro outro, saindo e entrando dos trens, estava estudando uma estratégia do que fazer.

Perrenges à parte, 9h30 estava embarcando do Battery Park, iniciando assim, de verdade, meu passeio por New York City. Vamos a lista do que fiz e vi durante exatas 36h08min:

1 - me perdi no metrô de Nova York, mas conheci a South Ferry Station;
2 - Conheci o Battery Park, de onde saem as barcas para conhecer a Estátua da Liberdade. Apesar do grande movimento é um parque bonito, como tantos outros da cidade;
3 - Conheci a Estátua da Liberdade. Dei muita sorte, o céu estava uma pintura: azul e alguns riscos de nuvens... lindo!!! Tirei várias fotos, tomei meu café da manhã e comprei um imã para a minha geladeira;
4 - em seguida fui conhecer o Museu da Imigração, em Ellis Island. Alguém aí viu o filme "Hitch: conselheiro amoroso", lembra daquela cena em que o personagem do Will Smith, para seduzir a personagem da Eva Mendes, a leva para o museu da imigração. Então, lembrei muito dessa cena;
5 - visitei o Museu Madame Tussauds, aquele que tem bonecos de cera de várias personalidades. Muitos são apenas parecidos, mas alguns, assustam tal a perfeição. Fiquei de boca aberta quando vi o Johnny Depp;




6 - fui para a Times Square e, como no sábado, 14 de agosto, estavam comemorando os 65 anos do término da 2ª Guerra Mundial, em frente à famosa estátua do marinheiro beijando a enfermeira, tinha vários casais se beijando, além de dois lindos "marinheiros" para posar para fotos;
7 - andei várias quadras pela Times Square para admirar os letreiros que tantas vezes vi pela tv. Na verdade, pela quantidade de pessoas que circulavam ali, tava mais parecendo a Rua 25 de Março. Não quero dar uma de preconceituosa, mas devo admitir que com pessoas do mundo inteiro, mais bonitas e se vestindo melhor;
8 - depois de perder as contas de quantas moedas foram engolidas pelos telefônicos públicos, consegui falar com a Ju e nos encontramos por volta das 16h. Voltamos à Times Square, mas os "marinheiros" já haviam ido embora...
9 - a partir do encontro com a Ju, ela passou a ser minha guia. Assim, a primeira parada foi no local das torres gêmeas do fatídico 11 de setembro. Eu não fazia muita questão por achar meio tétrico, mas fui, já que é um ponto turístico. Hoje, só tem um buracão lá, mas tem muita gente curiosa e algumas coisas depositadas nas grades, como flores;
10 - em seguida fui ver a Saint Paul, a igreja ao lado do World Trade Center que, milagrosamente, ficou intacta;
11 - a próxima parada foi em frente ao prédio da prefeitura para fazer uma fotinho ao lado de uma bando de esquilos;
12 - depois fomos caminhar na Brookyn Bridge, a ponte antiga do Brooklin, de onde avistamos o Pier 17 e a Liberty Island, enquanto do outro lado dava para ver a ponte nova;



13 - como era uma questão de honra tirar uma foto ao lado do touro de Wall Street, lá fomos nós e, óbvio, tirei a clássica foto para dar sorte - rs;
14 - para terminar o passeio, fomos para uma rua estreitinha, com vários pubs e mesas na calçada para jantarmos. A noite estava linda e papo pra lá de bom.
15 - finalmente fui para o Hostel repousar, afinal, eu precisava dormir algumas horas;
16 - no domingo, acordei, tomei o típico breakfast e fui para a rua;
17 - circulei pelo famoso Central Park;
18 - visitei o Metropolitan. Sinceramente, depois que conheci o Museum of Fine Arts, de Boston, achava que seria difícil me impressionar com museus. Ledo engano, o Metropolitan é simplesmente ma-ra-vi-lho-so. É difícil dizer por qual exposição eu me encantei mais. Só vendo mesmo;
19 - a tarefa seguinte foi atravessar o Central Park para finalmente conhecer o American Museum of Natural History! Seria impossível não visitá-lo, primeiro pelo encanto e fascínio que admirar os esqueletos de dinossauros provocam em todas as crianças - sim, era um sonho de infância visitá-lo - e também pq sou Friendsmaníaca e, depois de circular e tirar fotos daqueles prédios tão típicos de New York, eu tinha que ver de perto o cenário do trabalho de Hoss.



20 - já era umas 16h quando vi que era hora de me despedir de NYC. Peguei o metrô, ainda meio sem entender direito o mapa, perguntando pra um e outro, às 17h estava em Chinatown novamente, pra retornar à Boston.

O aprendizado do final de semana by Ju foi: "quem converte, não se diverte". New York, New York. Valeu muito!!!


Mais fotos: http://picasaweb.google.com/109505678544839787333/NewYorkCity?authkey=Gv1sRgCLr7-qa12fTU5AE#

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Turminha no Common Park




Hoje é aniversário do meu irmão querido, Roberto. Sim, ele nasceu em 13 de Agosto... e hoje é sexta-feira. Como gosto muito dele, sempre tive pra mim que está data é muito boa.

E não é que durante a aula hoje fomos surpreendidos com bolo da Starbucks e suquinho, tipo, Quick Milk!!! Os alunos que estão lá a mais tempo descobriram que o aniversário da Ann, nossa teacher, será amanhã, então, resolveram trazer as coisinhas.



Para completar, ao final da aula, parte da turma foi para o Common. Sentamos na grama para bater papo e comer batata chips, vendo esquilinhos ao nosso redor. Início de tarde muito bom.

Depois fui com o Naru para a Central Station, fui comprar minha passagem para Nova Iorque. IU-Hooo!!!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E o desafio do dia foi para...

... final de semana em Nova Iorque. Dava pra escrever outra novela. Primeiro eu queria ir em um final de semana que a Ju pudesse me ciceronear, um dia que fosse, pois, se gostar da ideia, sim, pretendo voltar lá no outro final des semana.

O grande problema desta vez, tá sendo administrar a minha falta de atenção, imagine, em pleno verão, eu quero de uma hora pra outra descolar um hotel a preços módicos, só em Nova Iorque... vai ser desatenta assim lá me Sampa, né Sandra?

Fiz uma lista dos Hostels por lá e minha tarde será dedicada a ligar para os lugares. Vamos ver.

Ah... nosso jantar hoje foi no jardim.



Na foto: Eu e Arthur (França), Akemi (Japão) e Nancy (a dona da casa)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Museu em Harvard




Eu tava feliz da vida porque comprei City Pass para conhecer os pontos turístico e que tinham esquecido de colocar a data pra ver tudo. Só que ontem, no Aquarium, a recepcionista resolveu colocar a data, o que significa que tenho que visitar todos os lugares em nove dias. Não que sejam tantos assim, mas é que ainda tenho duas semanas e meia por aqui e gostaria de dividir bem a programação turística.

Mas vamos lá. Hoje foi a vez do Museu de arte natural de Harvard. Ao contrário do outro dia que fui pra Cambridge (quando na Street Park tive que fazer baldeação de ônibus até Kendall), desta vez o metrô (a linha vermelha, agora sim, com cara de metrô e não de trem) corre sobre o rio Charlie e a estação Harvard mesmo, é muito parecida com as de São Paulo.



O museu é bem interessante, tem ossos de dinossauros como nunca tinha visto antes, mas, ainda quero visitar o de Nova Iorque.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Três micos

A pedidos, vou falar um pouco do micos que já passei por aqui.

Acho que o primeiro deles foi ainda no aeroporto de Miami, quando o próprio passageiro é quem tem que pegar a mala da esteira e levar para o outro lado. Ainda bem que entre um voo e outro tinha três horas, pois até eu descobrir isso...

Mas o maior mesmo foi configurar o meu laptop para o wi-fi... assim, coisa de gente que não costuma ser muito tecnológica mesmo, sabe.

O transporte aqui é muito bom: é limpo e eficiente, só que a linha verde, que pego todo santo dia, tem quatro ramais e, óbvio, já pequei o trem errado, o incrível foi que isso aconteceu no quinto dia que estava aqui.

Certamente aguardem por outros.

Aquarium






Finalmente fiz a visita ao New England Aquarium. Acordei cedinho pra chegar em tempo de não pegar fila, já que a de ontem à tarde me desanimou.



É interessante, bonitinho, mas, sinceramente, esperava mais. Vi pinguins, muitos deles, foquinhas de muita personalidade e vários peixinhos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Um dia comum



Acho que hoje foi o meu primeiro dia comum em Boston, daqueles que faz parte da rotina de uma pessoa: acordar, fazer o café, comer correndo e sair mais correndo ainda, pois ainda não perdi a minha preguiça matinal.

São de 15 a 20 minutos andando até o terminal de trem/metrô. Hoje não estava muito a fim de levar o notebook, pois pretendia visitar o Aquário e carregar peso não estava nos meus plasnos. Mas, como estava esperando um e-mail de meia linha que mudaria coisas sobre a minha vida, acabei levando.

A aula acabou pontualmente ao meio-dia. Desci, comi um lanchinho, justifiquei ter levado meu note e fui ao Aquário, só que desisti quando vi o tamanho da fila para entrar. Acho que voltarei lá amanhã cedo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Duck Tours e Skywalk Observatory




Hoje me rendi ao Boston duck tours, um tour pela cidade de Boston em um carro amfíbio. Confesso que o que mais me atraiu foi exatamente a possibilidade de fazer um passeio pelo rio Charlie, já que nunca resisto a esse tipo de passeio, pois a cidade mesmo, os pontos que vi eu já fiz ou ainda vou fazer à pé.



Depois, aproveitei para admirar Boston do alto, fui ao Skywalk Observatory, no Prudential Tower, um arranha-céu de 52 andares. Dá pra ver toda a cidade de Boston, os pontos turísticos, o aeroporto Logan, o rio Charles... enfim... maravilhoso.

sábado, 7 de agosto de 2010

Harvard




Para que não reste nenhuma dúvida sobre a minha vocação aos estudos, hoje fui conhecer Harvard. A mais antiga e famosa universidade dos Estados Unidos e, por consequencia, uma das mais famosas do mundo.



Como é de praxe a todo e qualquer visitante, lá fui eu passar minha mão no pé da estátua de de John Harvard, que dá o nome à universidade, só pra dar sorte!!!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Newton e a primeira turma

Hoje descobri duas coisas: Newton é tida como a quinta cidade mais segura no mundo - mas ainda assim fico desconfiada de andar à noite sozinha e tenho que dar uma pesquisada no Google, só por segurança (rs) - e que toda sexta-feira, na escola, como tem gente indo embora, temos que levar nossas câmeras fotográficas para registrar o evento. Assim como toda segunda-feira tem teste de inglês (era só eu ter pensado um pouco, pois toda segunda-feira chega novos alunos e para que não se perca nenhuma aula na semana, nada mais justo que achar algo que não prejudique ninguém).

Agora que me toquei, até agora não escrevi sobre a escola - rs.

Embassy School fica bem no centro de Boston, em uma rua ao lado da Park Street Station, no Common). Não é exatamente uma grande escola, mas tem uma estrutura bem legal nas salas . A circulação de estudante é intensa, há muitos coreanos, italianos, japoneses, chineses, mulçumanas(não sei de onde, que sempre que chego para a aula da tarde tenho ficar esperando do lado de fora, pois elas ficam rezando), muitos, muitos brasileiros e um ou outro aluno de nacionalidade diferente.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Visita ao Museum of Fine Arts, Boston





Ontem fui ao museu, ou melhor, visitei o Museum of Fine Arts, de Boston. Como tive aula no período da manhã, passei a tarde andando pelo centro de Boston e descobrindo lugares que vendem arroz!!! Rs, comida chinesa, tá, mas tem arroz.

Depois voltei ao ponto de encontro e a turma deveria ter umas 20 pessoas, por milagre, nenhum brasileiro, mas muitos italianos. Logo na chegada a construção imponente avisou que tem muito o que se ver lá dentro.



Eu gosto de museus e achei esse bem interessante, havia peças originais de civilizações antigas do Egito, Grécia, Itália... além de uma sala com obras de Van Gogh, Monet, Rodin e Renoir, sendo que na mesma sala há papéis e lápis para qualque pessoa que queira desenhar uma modelo viva.



As salas são muito amplas, tanto que havia até colunas montadas. Alguns ambientes as obras se faziam como pinturas no teto. Tudo realmente muito lindo.

Na hora de voltar pra casa, só pra não sair da rotina, acabei me desgarrando do grupo, já que queria ver cada detalhe possível de tantas obras interessantes. Daí, voltei sozinha. Peguei o trem (tb da linha verde, só que E) com destino a Lechmere, fiz a baldeação e voltei. Já era noite, passava das 21h e, como já citei antes, a caminhada rápida é de 15 minutos. Estava uma noite maravilhosa, com um ventinho resfrescante dos deuses. Só que confesso que estava tensa, afinal, sempre tive medo de andar à noite, sozinha então!!! E por aqui, não havia uma viva alma andando pelas calçadas. As pessoas vivem dizendo que não tem perigo, mas éa difícil convencer uma pessoa que mora em São Paulo que lugar completamente seguro existe. Mas deu tudo certo e cheguei bem, difícil mesmo foi abrir a porta, eu parecia um bêbado tentando destrancar uma porta... rs... só falta de costume mesmo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

My homestay

Há coisas muito diferentes por aqui. A primeira que notei foi logo na conexão que fiz entre os aeroportos de Miami para o de Boston, o próprio passageiro é quem deve pegar sua bagagem e levar para o vôo seguinte.




As ruas por aqui são muito largas, são imensas. Tudo bem que estou hospedada em Newton, ao lado de Boston, em um bairro considerado subúrbio. Mas é muito interessante poder vivenciar aquilo que sempre vi nos filmes... casas lindas, com jardins enormes, sem nenhum muro separando nada. É tudo muito organizado e limpo.



As pessoas também são muito educadas, se alguém estiver vindo em sua direção e acha que vai esbarrar em você, ela já vem pedindo desculpas.

Escolhi ficar em casa de famíla para ter convivência o máximo possível, falando em inglês. E fiquei muito feliz ao saber que a dona da casa é norte-americana mesmo e professora (sim, ela me corrige), já que a maioria das famílias que aceita estudantes costuma ser de imigrantes, então, vai saber se estão falando corretamente o inglês.

Nancy é uma senhora de uns 70 anos (acho) bem ativa. Dá aulas, faz trabalhos voluntários e ainda recebe estudantes em casa! Às vezes acho que ela está um pouco sem paciência comigo, quando demoro muito a formular frases, mas vai ver que é o jeito seco norte-americano de ser. Mas no geral é acolhedora.

A casa acredito que seja de tamanho médio para os padrões norte-americanos. E Nancy hospeda até quatro estudantes por vez. Por enquanto só tem o Arthur, um francês, que é a cara do Tobey Maguire (que interpretou o último homem-aranha). No primeiro e terceiro dia, meu jantar foi o típico e verdadeiro hambúrguer norte-americano, sempre acompanhado de uma
saladinha de alface. Não é que a bagaça é gostosa!? Curti. Já no segundo dia foi pizza mesmo.

Quando dá um tempinho eu vou xeretar as coisas da casa. Todas as torneiras têm água fria e quente, descobri que o óleo de cozinha é em spray e existe Gatorade em pó! O secador de cabelo tem ar frio e quente também. Ainda não descobri onde fica a lavanderia e todas as vezes que abro as portas dos armários fico espantada com a quantidade de coisas que tem, parece que elas querem pular em você. Eu preciso muito de conhecer um supermercado aqui, deve ser uma loucura.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Detalhes



Hoje foi meu primeiro dia de aula de verdade. Também foi o meu primeiro dia indo para a escola como uma estudante, andando até o Terminal Riverside, Green line D. Pude admirar as ruas e casas tão típicas do subúrbio norte-americano, sem grades, muros ou entulho. Vi jardins, brinquedos, hortas e até um esquilo quietinho... mas não o suficiente para que eu conseguisse sacar minha câmera fotográfica e registrar aquele momento.



Quando estava cruzando o estacionamento do terminal, comecei a observar as placas dos carros. É muito interessante, pois é permitido que as pessoas decorem suas placas, assim, há frases, desenhos e coisinhas coloridas. Tudo bonitinho e, por isso, tirei algumas fotinhos.



Já no trem fui observando a paisagem. Eu que nunca tinha visto um campo de golfe na vida, já perdi as contas de quantos tem pelo trajeto! Cheguei cedo em Boston e aproveitei para curtir um pouco o Common, o parque mais antigo dos Estados Unidos, peguei algumas informações turísticas, sentei e tirei um sanduíche da mochila. Tô adorando esta experiência de poder levar uma vida tão simples. Quando que em plena Praça da Sé eu podeira sentar e comer um sanduíche observando flores, pássaros ou simplesmente olhar a circulação de pessoas?

A minha sala de aula tem 12 alunos sendo cinco brasileiros - fazer o quê? A aula foi sob um tema musical e a professora adora lambada e axé, é mole? Acho que correu tudo bem, vou ligando a tecla SAP aos poucos.

Na volta, como já era de se esperar pelo horário, vim em pé. Mas é uma viagem tranquila e como é verão aqui, está muito quente e demora a escurecer. Cheguei e a Nancy preparou o jantar: típicos hambúrgueres norte-americanos -rs. Vamos ver até quando vou viver sem sentir falta do meu querido arrozinho com feijão!