quinta-feira, 30 de junho de 2011

A tal Cibele...

De novo! Mais uma vez saio correndo do banho para atender o telefone e quando, toda esbaforida atendo, ouço do outro lado: "Por favor, a Cibele".

Deuses!!! Faz um ano e meio que tenho este número de telefone e há um ano e meio atendo ligações para essa tal Cibele. Sempre com muita educação respondo que não tem nenhuma Cibele, que já faz tempo que estou com a linha e peço para que retirem o número da ficha, cadastro, sei lá o que for dessa tal Cibele.

Antes eu achava que era só cobrança. Às vezes, quando não estou em casa, deixam o recado na secretária eletrônica pedindo para ligar "urgente" para determinado número. Já teve dias que atendi mais de uma ligação para a tal Cibele. Na semana passada disseram que o número estava em um currículo (poxa, que empresa guarda currículos por mais de um ano e meio?). Atualmente não quero mais nem saber.

Ô mulherzinha popular!!! Nunca contabilizei, mas fora de brincadeira, acho que essa tal Cibele já recebeu mais telefonemas do que eu!!!

domingo, 5 de junho de 2011

A morte

Somos muito burros. Afinal, qual é a ÚNICA certeza da vida?

Claro, todos sabemos: é a morte. Sendo assim por que é que nunca estamos preparados quando ela ocorre?

Nascemos, crescemos, estudamos, trabalhamos, formamos família, criamos e cultivamos amizades, fazemos parte de grupos sociais, interagimos... mas no fundo o que somos e a que nos prestamos? Qual é o legado que deixaremos?

Sou da firme opinião de que ninguém morre na véspera, que chegamos à este mundo com dia e hora marcadas para irmos embora. A diferença - e talvez aqui caiba o livre arbítrio - é como chegaremos, fisicamente e espiritualmente, até essa hora que nunca ninguém saberá com antecedência.

Quais serão as pessoas que cultivaremos, como cuidaremos da nossa saúde e bem-estar, o que vivenciaremos até a hora da morte? Tudo o que fazemos trará uma consequência nos momentos finais, mesmo que isso não seja tão explícito ou fácil de identificar.

Não sei se tudo isso é propriamente crer em destino, já que acredito na hora de partir desta vida e ao mesmo tempo creio nas ações que teremos durante a vida, e nas consequências das escolhas que fazemos.

Quando a morte ocorre muito próxima, somos invadidos por uma avalanche de acontecimentos e emoções: saber que alguém do seu convívio, de repente, não estará mais ali, terá uma lacuna; as questões burocráticas de oficializar que aquela pessoa acabou, sim, a pessoa acabou e é preciso registrar isso; a rede de comunicação com familiares e amigos que se mobilizarão para se despedir ou confortar os mais próximos; a organização de um evento que é o velório; e, encarar a realidade o mundo acabou para quem morreu, a sua vida continua.

A indignação vem com os "urubus" travestidos de agentes funerários, que tentam confundir os familiares numa hora tão sensível sobre o que "é cabível à sua função" com "gentilezas ou servicinho extra", tudo para ganhar uma graninha. Como pode existir mesquinharia em tal proporção?

Agora, tudo devidamente resolvido, tenho certeza que o tempo se encarregará de colocar as coisas nos seus devidos lugares. E, neste momento, só tenho uma coisa a desejar "Rest in peace".