quarta-feira, 15 de julho de 2009

Decisões

Há certas decisões na vida que dependem unicamente de cada um de nós. Por mais que se tenha claro o que é bom ou ruim, certo ou errado (por exemplo parar de fumar), não existe nada no mundo que faça uma pessoa mudar de ideia senão ela mesma. Por isso, quando alguém me pede uma sugestão ou até mesmo conselho, não me animo muito, o máximo que faço é colocar prós e contras que conheço sobre o tema.

A primeira grande decisão da minha vida, que me lembro, foi quando eu tinha aproximadamente uns cinco anos: foi largar a chupeta. Não me recordo se, na época, havia alguma campanha familiar em prol do abandono – até acho que não – o fato é que um belo dia levantei, fui até minha mãe e disse: “não quero mais chupar chupeta”.

RS – A mulher atônita, me olhou sem acreditar e ainda tentou questionar, dizendo que eu poderia sentir falta à noite. Mas já estava decidido. Caminhei até a varanda, peguei a chupeta e joguei o mais longe que pude em um terreno baldio que tinha ao lado de casa (ATENÇÃO CRIANÇAS: não façam isso! Sejam mais ecológicas do que a titia aqui e joguem as chupetas nos latões de reciclagem de plástico e borracha!).

Óbvio que, por precaução, minha mãe correu comprar outra chupeta novinha. Chegou a me mostrar, mas... já era... se fosse hoje eu diria: “Ih, esquece. Virei a página.” Mas como era apenas uma pirralha falei o mais séria que pude: “Eu já disse que não quero mais”.

Pronto, simples assim.

Claro que hoje minhas decisões são muito mais significativas, daquelas capazes de virar minha vida pelo avesso, mas, no final, eu tenho certeza que valem a pena. E estou muito feliz pelas escolhas e decisões mais recentes.

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