segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Taj Mahal




Mais uma vez fiquei sem palavras!!! Pelo menos dessa vez a impressão foi por estar entre uma das sete maravilhas do mundo moderno, com a simbologia maior de amor entre um casal. Localizada em Agra, no estado de Uttar Pradesh, bem às margens do rio Yamuna, lá está ele, soberano: o Taj Mahal. Ah.. o ingresso custa Rs 750 (R$ 27,45) para estrangeiros e Rs 20 (R$ 0,73) para os indianos da gema.

Para aqueles que não se lembram da história aqui vai um breve resumo:

Construído entre 1630 e 1652 foi um presente do rei Shah Jahan para sua esposa favorita Mumtaz Mahal (a joia do palácio), que morreu no parto do seu 14º filho. Inconformado por sua perda ficou obstinado pela construção do palácio em mármore branco cravejado de joias (todas roubadas pelos ingleses séculos depois). Segundo a história, Shah pretendia construir uma réplica me frente ao Taj Mahal como seu túmulo, para que mesmo despois da morte, pudesse "admirar de frente sua amada", mas não deu tempo, no final de sua vida, Shah já muito doente sofreu um golpe familiar sendo tirado do trono e enclausado por um dos seus filhos em Agra Fort, que tem vista para o Taj Mahal.

Cercado de histórias, às vezes vindas de lendas, entre elas a que o rei queria tanto que a homenagem a sua amada fosse única no mundo que mandou cortar pelo menos dois dedos de todos os trabalhadores que realizaram a obra, para, assim garantir que nenhum outro palácio no mundo tivesse as mesmas características. Outra das histórias diz que o rei já muito doente, no leito de morte, ainda assim segurava um espelhinho no qual conseguia enxergar o Taj Mahal... e assim ele morreu, vendo o túmulo de sua amada.





Ahhh... impossível não se deixar tocar por tal história de amor. Uma verdadeira história de amor (apesar da poligamia, né, já que o rei teve outras esposas).

Hoje eu vi a miséria (30 de janeiro)

Dormi pouquíssimo de ontem para hoje, acho que nem quarto horas para não perder o trem para a Agra, que partiu da esatção quase 7h30 da manhã, para uma viagem de três horas.

No Brasil eu sempre soube o que é pobreza. Já vi e convivi de muito perto com a pobreza extrema, mas, hoje, eu vi a miséria, e é algo chocante.

Não tenho palavras para explicar o que senti, mas o que vi foram pessoas vivendo como se fossem animais. E o que mais me choca é saber que elas acham isso natural e nem têm uma expectativa de vida melhor porque seus pais e avós viveram assim, elas vivem assim e a probabilidade que seus filhos e netos continuem vivendo assim e tão grande que fica dificil ter outro tipo de visão.

Eu não tive a menor vontade de registrar em fotos o que vi, pois o que ficou na minha memória eu sei que nunca vou esquecer. Durante a viagem de trem que fiz, entre os estrangeiros - maioria vinda da Europa -, que estavam comigo na primeira classe pude observar pela janela as pessoas aguachadas nos trilhos do trem, fazendo suas necessidades e sempre acompanhadas de suas garrafinhas de água. Vi crianças brincando ao lado dos cachorros nos lixões, que não são locais reservados, eles acompanham quase todo o caminho do trem. Vi pessoas tomando banho em torno de uma torneira que soltava um filete de água.

São essas mesmas pessoas que nos abordam pelas ruas, estendendo suas mãos por uma ruppia que seja, por um pedaço de pão. É tão constrangedor. Eu não sei lidar natualmente com isso.

Noivado indiano




Depois de tanta confusão para comprar uma passagem eu bem que mereci ir para uma festa: o rokka. Que seria o equivalente a um novaido brasileiro.

Aqui na India os relacionamentos – digam-se casamentos – começam assim: as famílias se conhecem e apresentam seus filhos. Nesta fase vale anúncios em jornais, páginas matrimoniais na internet e indicação de amigos. A idade ideal para isso fica entre os 22 e 25 anos, fase em que os jovens se formaram e iniciam suas vidas profissionais e financeiras.

Se as famílias concordarem sobre os interesses dos filhos, esse jovens podem se encontrar outras vezes, conversar, dar uma saidinha… enfim… depende do grau de liberdade e tradição das famílias. Também é permitido nesta fase que os jovens possam fazer outros encontros com pretendentes. Depois de um tempinho – que normalmente não é longo – eles decidem dando uma festa e anunciando que estão firmando compromisso de casamento. O próximo passo é marcar a data do casório que pode até demorar um ano para a organização financeira e escolha da melhor data, invariavelmente definda depois da combinação dos seus horóscopos.

Foi uma festa muito bonita, música muito alta, com tambores e dj, comida… dancinha indiana e roupas lindíssimas. Mais uma vez fui alvo de muitos olhares curiosos “Who’s the firanghi?”, mas valeu a pena.

Odisséia para Agra




Finalmente saí do casulo e fui perambular pela cidade. A meta do dia era planejar minha viagem para Agra!!!! Sim, vá à Índia e veja o Taj Mahal. Com isso conheci também um pouco da burocracia indiana e, mais uma vez, haja paciência.

Pela primeira vez em Delhi peguei ônibus, metrô e riksha, circulando de fato entre as pessoas – pois até então havia apenas andado de carro, em zonas mais “organizadas”, com boas lojas e poucos pedintes.

Há pelo menos três tipos de ônibus por aqui: o caindo aos pedaços e sempre apinhado de gente, os mais novos, mas, dependendo do horário não menos cheios e os com ar-condicionado, um verdadeiro luxo para a população. Os preços são diferentes entre os com ar e sem ar. Peguei o sem ar, novo e fui sentada, paguei Rs 5 (R$ 0,18) a passagem e depois foi a vez do metrô (que existe por aqui desde 2003) com suas estações amplas e limpas.



A passagem foi Rs 16 (R$ 0,58) e o engraçado e que na hora da compra você tem que falar em qual estação vai descer, pega a ficha azul, passa na catraca e guarda, quando desembarcar deposita a ficha e sai. Pelo que entendi as estações são mais organizadas pelo preço que não e dos mais baratos para os padrões indianos. Uma coisa que achei bem legal é que todas as pessoas passam pela porta eletrônica e revista e as mochilas e bolsas pelo scanner. Assim, eu estava em um horário que não era de pico e creio que deva ser meio confuso nessa situação. Também e proibido tirar fotos dentro das estações, por isso, nada de saber como e a fichinha.

Mas o problema mesmo foi conseguir a passagem de trem para Agra. Nunca tive filhos, mas devo comparar a um parto fórceps!!! Na minha cabeça tudo era simples, como foi a reserva do hotel: fiz a pesquisa, escolhi o hotel e paguei. O problema foi para comprar a passagem de trem, iniciando pela informação. Pelo mapa dava para ver que o hotel fica entre três estações, mas como vendo um mapa não dá para saber quais são os reais obstáculos e o melhor acesso resolvi ligar para o hotel e perguntar qual era a estação mais próxima para descer. Então veja o resumo do diálogo:

- Boa tarde. Vou amanhã para Agra e acabei de fazer a reserva no seu hotel. Vi que vocês estão entre três estações de trem, por favor, me diga qual é a melhor para descer?
- Você vem de onde?
- De Nova Delhi.
- E vai para onde?
- Para o seu hotel.
- De trem?
- Sim. Por isso que quero saber qual é a melhor estação para descer.
- Mas por que você quer saber?
- Porque vou me hospedar no seu hotel.
- Mas de onde você vem?
- De Nova Delhi.
- E vai ficar neste hotel aqui?
- Sim, por isso quero saber qual é a estação mais próxima para descer.
- Qual é o número da sua reserva?
- XXXXXXXX.
- Ok. Acesse o site blábláblá.com que lá tem todas as informações.

Dá para acreditar em um diálogo desses? Depois alguém pode até falar que o indiano não entendeu meu inglês. Noooooooo. Quem conversou com a figura foi um outro indiano!!!

Mas isso não e nada além do tempo perdido para adquirir as passagens. Novamente a internet entrou em ação para ver as opções de horários. Tem inclusive cota de passagens na primeira classe para turistas estrangeiros. Escolhida a viagem fiz a reserva, daí que peguei busão e metrô. A confusão em torno da estação e dentro era completa. Tantas pessoas e todo mundo olhando para mim com se eu fosse um ET. Então começou outra saga: descobrir onde fica o guichê. Atravessado todo o terminal naquele mar de gente, ao sair, os "guias" voaram sobre mim tentando me aliciar para suas agências e, de um lado para outro, e as informações mesmo vindas dos guardas da estação eram todas desencontradas, até que finalmente cheguei ao guichê, que na verdade é uma sala, com sofás conforáaveis, pessoas bem vestidas prontas para atender o turista estrangeiro. Preenchido um formulário A4 era só pagar, desde que mostrando o seu passaporte original!!!

Ahhhhh….. estou na Índia!!!! Eu só ando com cópias. Sem chance. Tive que voltar tudo de novo pegar meu passaporte e finalmente conseguir minha sonhada passagem para Agra. Deuses…



Depois de tudo feito eu queria só tomar um bom suco de anar (romã), então peguei pela primeira vez um riksha - aquela bicicleta tipo carrocinha – preço (sempre muito bem negociado) Rs 15 (R$ 0,55).

Viva a burocracia e confusão indiana… mas amanhã estarei em Agra.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Na Índia, como os indianos

Hoje mudei para uma casa de família em Delhi. Na verdade são duas mulheres, Nikita, a filha por volta de uns 20 anos e a mãe... que disse que é para eu chamá-la de “tia”.... mas como, se eu devo ter quase a idade dela???

A casa é limpa, arejada e tenho um quarto só para mim. O banheiro é aquilo que já suspeitava: banho de canequinha... mas... tudo bem... tem tanta gente por aqui que nem banho todos os dias toma!!! É só uma questão de adaptação.



Também ando sofrendo um pouco com a comida. Se fosse só pelo meu paladar eu viveria de McFish, McBatatinha, pães e frutas... mas... como resolvi levar a experiência indiana à sério tenho experimentado muitas comidas que é melhor eu nem saber quais são os ingredientes. Aliás, eu já desisti mesmo de tentar aprender os nomes de uma vez só. Só sei que a cada refeição que tenho fico mais indignada com minha própria ignorância quanto aos tantos sabores e paladares que existe neste mundo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"Primeiro eu! Primeiro eu!"



Quem nunca ouviu falar que o trânsito nas cidades indianas é louco? Louco é pouco: é confuso, insano, enlouquecedor!!! Quando entro no carro é como se estivesse entrando em um carrinho de montanha-russa, pois certamente durante todo o trajeto serão várias emoções, do frio na barriga à tremedeira nas pernas.

É incrivel. Hoje eu só vi uma vaca o dia todo, mas acho que é porque estou em uma cidade muito grande e elas preferem lugares mais tranquilos. Apesar que... pensando bem... um ser a mais ou a menos no trânsito não faria tanta diferença assim.

A buzina é o item mais importante para os condutores e seus ouvidos são bem condicionados a identificar qual é a sua buzinada da vez. As faixas que separam pistas são meros adornos, já que transitar na contramão é perfeitamente aceitável e nos espaço definido com três pistas delimitadas podem andar até cinco veículos. Daí vc está na via, mas se decide voltar para trás, pra quê ir até um retorno? É mais fácil resolver ali mesmo e virar o carro de repente - quase um cavalo de pau - e os motoristas que vêm atrás que se virem.

Como diz o sábio Rohit, o pensamento do motorista indiano é "Primeiro eu! Primeiro eu!", e lá se vão os carros se enfiando em qualquer espaço. Seta, pisca alerta... nenhum deles nunca deve ter ouvido falar.

E os pedestres? Ah... os pedestres... estão por todos os lugares e nem aí com os carros e os carros nem aí com eles. Se o trânsito estiver meio parado daí eles entram no bolo e disputam espaço com carros, ônibus, motos, tuc-tuc, bicicletas e os cachorrinhos.

Três passageiros em uma moto é absolutamente normal, no tuc-tuc umas seis pessoas (adultas) se amontoam com a maior naturalidade, nos carros então... limite de passageiros não existe, assim como nos ônibus. Também tem os ônibus escolares... rs... uma verdadeira piada na questão segurança.



Também tem o problema do estacionamento. Os flanelinhas aqui por incrível que pareça são organizados, eles imprimem um papelzinho e limitam seu tempo. Perto do shopping, uma hora significa dez ruppies ou R$ 0,37, mas dependo do dia e do horário. Claro que eles não garantem absolutamente nenhum tipo de segurança, boa prova disso é que carro sem batidinhas e arronhões por aqui, só é possível encontrar dentro da concessionária de carros, fora isso, esquece, é lenda.


O preço da gasolina nem é tão exorbitante assim, mas com as peripécias dos motoristas sai muito caro. O litro sai Rs 58,39 ou R$ 2,155.

Agora, além das razões que me trouxeram aqui, tenho como meta entender onde fica a tal espiritualidade, paciência, entendimento indiano quando estão dirigindo?

Se alguém conseguir descobrir antes, por gentileza, me avise.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Um dia de festa




Bem que tentei acordar cedo para ver o desfile em comemoração ao dia da república indiana. Mas foi impossível, o fuso horário é muito louco. Fui deitar muito tarde e acordei ao meio-dia e depois às duas da tarde, perdi até o café da manhã.

Mas tudo bem. Ainda assim o dia foi bem proveitoso, já que fui conhecer o Portão Indiano, um monumento em forma de portal que homenageia soldados que morreram na Primeira Guerra mundial, e de lá fui caminhando até o palácio Rashtrapati Bhavan - a sede do governo indiano -, no caso, local de residência da atual presidente Pratibha Patil.




Tudo absolutamente lotado de pessoas, pois, por ser um feriado há muitos turistas indianos também. O tempo continua seco, vi apenas duas vacas hoje e quase morri de medo no trânsito, mas isso conto em outro post.

Para encerrar a noite jantei entre família, uma família indiana. Apesar de eu não conseguir comer muito por ser uma comida muito picante (e olha que a dona da casa procurou maneirar na pimenta por minha causa) foi muito bom. Uma família muito curiosa, mas muito acolhedora. Adorei.



Ah... ainda sobre o banho de ontem... eu fiquei tão impressionada com a bacia e o chuveirinho que esqueci de olhar para cima. Sim, tem chuveiro no banheiro só que a água das 5h às 11h é fria, e a idiota aqui pensou que era assim mesmo, nem reclamou. Bem feito pra mim.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Nova Delhi: primeiras impressões




Enfim, cheguei.

Como sempre estava tensa para passar pela imigração (chega a ser neurose), mas em Londres, onde fiz minha conexção, não teve passagem pela imigração e acho que nem dá pra falar que teve aqui em Nova Delhi - rs.



A viagem em si foi bem menos cansativa do que esperava, por ser a minha primeira viagem realmente longa. A companhia escolhida foi a British Airways e achei tudo ótimo, do avião imenso 747-400 ao serviço de bordo, as opções de entreterimento. Só sofri um pouquinho com a refeição do voo de Londres para Nova Delhi, muito apimentada, mas, apenas uma prévia para os próximos dias. Estou preparada para emagrecer.

Fiquei com vontade de tirar uma foto, mas poderia ser meio estranho e os homens não gostarem, mas, quando fui passar no guichê da imigração só tinha eu para ser chamada e no guichê onde deveria ter dois atendentes tinha apenas um, que demorou uma eternidade para olhar para mim e fazer o gesto com a mão me chamando. É isso mesmo, ele nem falou comigo, fez o gesto para eu me aproximar, olhou a fichinha de imigração, o passaporte, o visto e carimbou. Pronto, literamente, fui despachada!

Para a minha surpresa, o aeroporto é bem limpo e amplo. Pelo horário achei que tinha um bom movimento e os olhares curiosos dos indianos foi inevitável, mas, acredito que mais pelo fato de eu estar sozinha do que por ser estrangeira, já que imagino que pelo menos uns 10% dos passageiros do meu voo eram ocidentais.

O trajeto do aeroporto até o hotel deve ter levado uns 40 minutos, isso porque cheguei de madrugada. Primeiro muita poluição e a poeira à vista, rodovias grandes e mais próximo ao hotel, as ruas estreitas, muito sujas e com muitos cachorros. Sim, vi mais cachorros do que vacasa. Para ser mais precisa, vi apenas duas vaquinhas descansando.

Como já ando da fase do upgrade, resolvi, desta vez, fazer reserva em um hotel TRÊS estrelas - que chique. O quarto é bom, cama grande, o banheiro também não é nada mau... eu só não entendi direito a lógica do funcionamento do chuveiro: tem a banheira, o chuveirinho que é grande por ser um chuveirinho, uma bacia e uma "canequinha" - rs.





Bom, depois de quase 22 horas viajando, acho que mereço tamar banho (de canequinha - rs) e descansar um pouco. A diferença do fuso horário aqui são oito horas e MEIA adiantado em relação ao horário de Brasília.

Ah... hoje, 26 de janeiro é feriado aqui em comemoração à república indiana.

domingo, 23 de janeiro de 2011

A arte de fazer uma mala




Costumo dizer que consigo ser uma pessoa "compacta" na hora de fazer a mala. A grande verdade é que gostaria de ser mais. Sempre acho que coloquei roupas a mais, desnecessárias... mas invariavelmente aquele pensamento feminino vem "e se eu 'precisar' justo daquela blusinha?". Gente, é um engodo esse pensamento, mas, juro, ele sempre vem e o sentimento que "aquela blusinha é uma questão de sobrevivência" vem junto.

Ainda assim, observando as outras pessoas consigo perceber que uma mala ou mochila - depende do período de viagem - basta. Normalmente para as viagens até dias, mochila e bolsa, para mais dias, daí tem que ser mala e mochila (bordo), sendo que a mala que falo é aquela de tamanho médio.

Sigo o princípio das minhas bolsas: quanto maiores as bolsas, mais pesadas (odeio me fazer de burro de carga) e mais tranqueiras desnecessárias serão colocadas naqueles buracos negros que se tornam, então, bolsa sempre pequena e mala, no máximo, média.

Uma mala é melhor para a locomoção, e resolvido essa questão, vem o próximo passo: peso. Mesmo escolhendo poucas roupas o que pesa são os xampús, os cremes, os loções... e os sapatos. A solução mais uma vez vem no cálculo: quantidade de dias X real necessidade de uso; resultado: vários recipientes em miniatura para os tais produtos que vão se encaixando nos cantinhos da mala.

Outra técnica que uso - e normalmente meus companheiros de quarto odeiam, quando os tenho - são os sacos plásticos para acondicionar as roupas, separar sapatos. Entendo essa técnica como uma questão de praticidade e higiene, já que as roupas limpas jamais se misturam com as já usadas e sujas e é muito mais fácil de achar o que se precisa na hora da urgência! Ah... e essa praticidade foi confirmada quando da última vez que fui para os Estados Unidos e a policia federal resolveu dar uma espionada na minha mala... orgulho... o simpático policial até elogiou minha organização! Rs.

P.S.: Um dos verdadeiros motivos de sempre "ir" com uma mala é que quase sempre volto com a segunda - rs.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Índia: a viagem da minha vida

Quem me conhece bem (na verdade nem precisaria conhecer tão bem assim) sabe que a Índia nunca fez parte dos meus planos turísticos. Nunca vi isso como preconceito, como alguns chegaram a dizer quando souberam da minha viagem, pelo fato de ser um país cuja higiene e privacidade definitivamente não serem o forte, mas simplesmente porque nunca tive vontade, o que considero natural, afinal, com 200 países no planeta Terra tenho o direito de ter lá minhas preferências.

Mas o fato é que mais do que nunca minha vida anda como naquela música "...deixa a vida me levar... vida leva eu..."

Então, Índia, me aguarde! Daqui a poucos dias aí estarei para te sentir e vivenciar novas experiências. Não tenho dúvidas de que, por enquanto, será a viagem da minha vida, por ser um país exótico para os meus padrões ocidentais, de tradicão e cultura tão diferentes.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Chocada

Tragédias de grandes proporções como a que ocorreu neste mês na região serrana do Rio sempre comovem a população. Costumo ficar emocionada com a união das pessoas que fazem o que os políticos e governantes deixaram de fazer, para um bem maior: a vida. Mas, como sempre (infelizmente é assim) estou chocada.

Sim, chocada, não tem outra palavra para definir meu estado de espírito quando vejo e ouço notícias de saques aos caminhões que levam ajuda para os desabrigados ou mesmo dos arrastões e roubos das casas das pessoas que saíram dos seus lares com medo de desabamento.

Meu Deus! Fico tão indignada com essa situação, como pode existir gente (será que podem ser chamada de gente ou ser humano?) esse tipo de criatura? Saquear quem perdeu quase tudo, quem passa necessidade, quem está pra lá de abalado emocionalmente.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Boliche...





... nossa... fazia... sei lá... uns cinco anos que não jogava uma partidinha de boliche. Mas, como o Luciano, meu amigo gaúcho tá fazendo uns trabalhos por Sampa, estava "doente" para jogar boliche, lá fomos nós.

Resultado: 3 partidas perdidas, uma unha quebrada e um calo (?) no dedo - rs.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Cursinho na Bovespa

Nesta primeira semana do ano já até fiz um curso "Como investir em ações", realizado pela BM&F Bovespa. E ponto para mim, já que consegui arrastar o meu irmão para o curso.

É um curso muito interessante, aberto ao público. Eu sei que mais do que reais investidores, ali havia muitos curiosos também. Para mim, foi como uma aula de história financeira e, claro, para quando eu tiver algum dinheiro (tenho esperança que um dia isso aconteça) possa investir. Daí, já terei um pouco de conhecimento para entrar no mundo de ações, tema, aliás, que me fascina.

Por enquanto, me delicio vendo sites sobre finanças e lendo alguns livros e me sinto apta a brincar no simulador da instituição e, quando tiver essa tal graninha... hahahaha... mundo financeiro que me aguarde.

Para quem ficou curioso sobre o assunto vá até o site www.bmfbovespa.com.br. O site tem várias dicas interessantes, inclusive sobre educação financeira.