segunda-feira, 20 de julho de 2009

E 40 anos se passaram...

“Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade”. E com esta frase dita pelo astronauta norte-americano Neil Armstrong ficou imortalizado para a história mundial a primeira vez em que o bicho-homem pisou na Lua.

Até hoje tem muita gente que não acredita no feito, existem várias teorias sobre a montagem do vídeo... blábláblá... o que interessa mesmo é que hoje faz 40 anos que rolou o acontecimento e de lá pra cá muitas coisas aconteceram.

Hoje fui bombardeada por rádio, internet e tv sobre o assunto, me fazendo pensar sobre o quanto uma pessoa pode fazer em sua vida, visitar lugares com acesso restrito a poucos.

Passei bons minutos pensando qual foi o lugar mais inusitado que eu já havia visitado e que, realmente, poucas pessoas tiveram ou têm acesso. E não é que achei? Claro que em uma escala bem menor, mas no mesmo setor, só que na versão abrasileirada... eu também tive uma experiência atípica: conheci a base aérea espacial de Alcântara, no Maranhão.

O feito foi alguns meses antes do primeiro VLS (Veículo Lançador de Satélite) ter explodido provocando uma grande tragédia. Mas, lembro que, quando visitei, a empolgação das equipes envolvidas era grande. É uma coisa surreal, digo, o contexto da situação: o que há de mais moderno para o ser humano – conseguir mandar, literalmente, para o espaço coisas e seres – em uma cidadezinha perdida no tempo. Sim, porque Alcântara está perdida no tempo, com ruínas que contabilizam centenas de anos, casinhas de pau-a-pique e pobreza.

Tive essa oportunidade graças a uma reportagem que fiz sobre a base aérea espacial. Assim, conheci o prédio principal, a sala de controle, a plataforma de lançamento e até mesmo uma réplica de um VLS.

Até onde sei, esse tipo de visitação não está disponível para o público em geral. Então, fica valendo para mim, como a minha visita ao lugar inusitado, exótico ou simplesmente diferente.

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