terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Notícias do Rio

Sim... o Rio de Janeiro continua lindo!!!

Finalmente tomei vergonha na cara e vim, de fato, conhecer o Rio de Janeiro.

Após duas viagens à trabalho, tava mais do que na hora de desfrutar das maravilhas que esta cidade linda tem a oferecer aos seres que amam natureza, praia e diversão. Desta vez a viagem foi com minha Patrícia, que insistiu muito para que eu fosse e, por isso, agradeço à ela.

Ok que na segunda-feira, meu primeiro dia de curtição não fiz um dos passeios obrigatórios pela cidade: visita ao Corcovado. Em compensação fui logo para o Jardim Botânico. É emocionante reconhecer lugares que tantas vezes li como citação nos livros de história. Também... com 200 anos de vida, o que não faltam são citações.

O passeio seguinte foi ao redor Lagoa Rodrigo de Freitas. Vi a árvore de Natal... achei interessante, mas como era tarde, apenas fiquei imaginando como será ela toda iluminada. Quem sabe antes de voltar para casa ainda dê tempo de visitá-la, só que à noite. Seguindo a sugestão da Jana comi no Arab... muito boa a kafta.

Depois fui conhecer Ipanema, posto 9, 10, 8... caminhadas e caminhadas. Gente bonita, várias tribos e muito sol. Bom... essa parte confesso ter sofrido um pouquinho, mas justifica o passeio. Para terminar a tarde bem fui até a pedra do Arpoador para ver o pôr do sol, com direito aos aplausos no final do espetáculo.

A volta pela orla no início da noite é imperdível. Como foi hoje também. Porém, hoje, o ponto escolhido foi o Pão de Açúcar! Subi de bondinho até o alto e de lá, fotos e mais fotos. Poderia resumir em um parque no topo de uma pedra com uma vista divina, daquelas que vc senta lá no alto para admirar a natureza e pensar em quanto é bom viver e desfrutar desses momentos.

Já no final da tarde fiz a trilha do Beija-flor, no pé do morro e depois: Ipanema. Desta vez o jantar foi no Chaika... com suas sobremesas imperdíveis.

É... o Rio de Janeiro continua lindo!!!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Um baladão!!!

Finalmente ontem foi o show da poderosa Madonna. Poderosa sim. Gostem ou não dela, não há como evitar a verdade: alguém que consegue chegar ao topo e se manter por lá durante 25 anos... convenhamos... merece o respeito até de quem não gosta da dita.

Hehehe... parecia um baladão mesmo. Fiquei na pista, mas a uma distância muito boa, na verdade não me arrependi nem um poco de não ter comprado a pista vip (o que acho um absurso eles distorcerem totalmente o conceito de vip, mas enfim), e por incrível que pareça, durante duas horas, dancei e cantei... sim tive espaço suficiente para dançar à vontade.

Confesso que quando soube do show fiquei reticente, mas muito por conta dos preços tão salgados. Mas estou rodeada de gente que tb curte e que acabou me convencendo que seria um show inesquecível, principalmente pelo fato de eu não ter assisito o primeiro, há 15 anos (se bem que naquela época eu só gostava das músicas, não dela). Bom, até tentei comprar pela net, sem sucesso. Daí, no dia seguinte, saí do trabalho, encontrei com um amigo e fomos para a bilheteria do Parque Antártica... na hora que vi aquelas pessoas todas na fila eu só tive uma reação, olhei para o meu amigo e disse: "se vc for ficar e fizer a gentileza de comprar para mim, ótimo. Mas nesta fila eu não fico". Como um anjo, ele ficou e comprou. Saíu da fila às três da madruga.

A partir do momento que estava com meu ingresso eu sabia que não iria para um show de rock, como o do insuperável U2 ou para uma apresentação de uma cantora de voz maravilhosa, como a Marisa Monte, mas sim para um espetáculo de show: cores, imagens, som e dança, muita dança. E foi exatamente isso que eu vi... valeu cada centavo que investi.

A diva dançou, pulou, cantou... enfim... cumpriu o que prometeu, pelo menos pra mim! Não escorregou no palco e nem se atrapalhou em alguma letra... foi perfeita. Falou várias vezes "Sao Paulo", e creio que com mais um pouco de treino consegue falar sem sotaque (rs). Tão perfeita que me fez pensar ir novamente no domingo.

Tb não posso deixar de citar o fato de ter convencido a Adri e a Pá a irem na última hora. É muito bom vivenciar um evento como esse, me divertir até, em companhia de pessoas que curtiram tanto quanto eu.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Hi-tech... que doido!

Luto para não me sentir obsoleta. Mas vejam só: em um único dia constatei como a vida anda fast, quick ou sabe-se lá mais o quê!

Ainda não tive oportunidade de entrar no Second Life, mas sei o que é um avatar. Ok. Estava assistindo Law & Order, ontem, no final da tarde, e era um capítulo em que a assassina procurada brincava de avatar em um bar. Utilizava vários recursos tecnológicos para prospectar seus clientes e cercar suas vítimas. Achei interessante, atual, e tudo bem.

Apenas uma horinha depois, quando começou Ghost Whisperer... qual não foi minha surpresa... novamente os avatares eram explorados como personagens! Melinda, a protagonista, consegue entrar no mundo virtual, vira um avatar!

Influenciada pela passagem da Madonna pelo Brasil, esta semana andei pensando em como ela conseguiu não chegar, mas se manter no topo durante tantos anos. A resposta é simples: se reciclou, se reinventou e acompanhou o que o público deseja. Meio exagerada, concordo, mas para chamar atenção é sempre assim, basta vermos desfiles de moda, que indicam tendências deixando os estilistas mais extravagantes do mundo no topo.

É muito doido tudo isso. Acompanhar a evolução... é muito legal entender todo esse processo. Tomara que eu consiga acompanhar sempre.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Íssima - são-pauliníssima!!!

É muito bom fazer parte da torcida de um time sinônimo de supremacia no futebol brasileiro: São Paulo Futebol Clube.

Sim, não tem pra ninguém: hexacampeão brasileiro, tri Libertadores e tri Mundial. É tão simples quando alguém quer tentar tirar uma sobre um são-paulino, é só mostrar um conjunto de números "6-3-3". Pronto, contra fatos não existem argumentos!

Quando eu era criança não ligava muito para futebol. Via meu irmão mais velho colecionar figurinhas e só. Quando alguém me perguntava para qual time eu torcia, apenas respondia "São Paulo" porque meu pai sempre foi são-paulino e sei lá, talvez achasse que também deveria ser. Mas meu pai nunca foi tirano, tanto é que meu irmão mais velho é, coitado, corintiano.

Tempos mais tarde apareceu um goleiro: Barbirotto... meu Deus, eu tão acostumada a só ver homem feio jogando futebol, e aparecia aquele colírio na tv. Pronto... passei a ser mais firme na resposta: são-paulina, embora ainda não fizesse a menor idéia de quantos jogadores deveria ter um time em campo, quem era o técnico ou como funcionava qualquer campeonato. Mas tudo bem, já tinha uma resposta mais convincente.

Anos mais tarde eu resolvi fazer faculdade. Era uma época em que o São Paulo participava de tudo quanto era campeonato e, eu costumava pegar ônibus no centro da cidade, lá na 7 de abril. Em dia de jogos, normalmente íamos eu, o motorista, o cobrador, meia dúzia de passageiros e o ônibus apinhado de torcedores da Independente.

Eram duas horas de cantos, gritos, batuques e hino. Eu tinha duas alternativas: odiar o SP e futebol ou passar a conhecer melhor o que fazia aquele povo todo se sacrificar tanto para ver 22 tontos correndo atrás de uma única bola, durante 90 minutos.

Preferi a segunda alternativa e não me arrependi. Passei a estudar a história do clube, a conhecer o perfil dos jogadores (inclusive dos adversários), a ficar na frente da tv às quartas, à noite, aos sábados e domingos, à tarde, além dos programas de comentário das rodadas. Enfim, passei a curtir o futebol.

Claro que este ano não foi tão tranqüilo quanto em 2007 e 2006, mas, serviu para tampar a boca de muitos torcedores adversários que falavam que campeonato por pontos corridos não tinha graça. Embora eu ache uma competição mais justa, os pontos corridos, há quem diga que futebol só tem graça em mata-mata. À vocês meus caros eu só digo o seguinte: pontos corridos significa competência, o que o time fez durante toda a competição e não em um jogo isolado... e o SP, mais uma vez provou competência, agora, os mata-matas, a gente deixa para a disputa da Libertadores e doMundial, coisa que, aliás, muitos clubes só ficam no sonho.

Parabéns à nós são-paulinos!!!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

É assim que se aprende

Ainda estou no processo de montagem do meu blog profissional (embora já esteja divulgando o endereço). Tem muitas matérias que não estão assinadas e, como faz mais de dez anos que foram feitas, algumas, eu ainda fico na dúvida... mas as que postei são sim minhas!!! Ninguém tasca!!!

O que mais tem me chamado a atenção é que, a cada reportagem que digito, vou lembrando de como fiz a apuração, dos lugares que visitei, as pessoas com as quais conversei... nossa... tenho saudade daquele tempo em que eu ia pessoalmente fazer todas as entrevistas.

Definitivamente, hoje, sou uma escrava da tecnologia. Só eu não, acho que todos. Fazer uma entrevista por telefone é tão comum que quando marco uma visita, as pessoas até estranham. Agora, por e-mail, não faço, quando muito aceito algum material e posteriormente conversamos sobre ele. Fica muito difícil você desenvolver um assunto por e-mail. Na entrevista ao vivo, se aparecer uma questão ou resposta mais nebulosa é fácil de você instigar seu entrevistado. Acontece que acho que muitos deles estão mesmo é mal acostumados com alguns profissionais da imprensa que sim, aceitam tudo já pré-escrito e daí, entrar o famoso "copiar e colar". Além de anti-ético, isso é muito chato, pra dizer o mínimo.

Mas voltando à época das reportagens que estou publicando. Ontem, digitei a que mais me deu frio na barriga: sobre a base aérea espacial de Alcântara, lá no Maranhão. Imagine, eu, acostumada a usar o gravador para tudo, após passar um dia inteiro com os oficiais, cheguei ao hotel para começar a decupar a fita e descobri que não tinha gravado nem um só segundo. Nada. Entrei em pânico geral. Como assim? Era uma base aérea especial, havia termos técnicos! Meu Deus, lembro que fiquei umas três noites sem dormir para relembrar cada conversa e instante que havia passado naquele local onde pouquíssimos brasileiros tem acesso até hoje. Graças à Deus tudo deu certo. Minha memória e poucas anotações, folders e, confesso, uma rápida consulta ao assessor de imprensa ao chegar em São Paulo, foram suficientes para que eu fizesse, enfim, um trabalho honesto.

Tempos depois, contando a um amigo o acontecido, o aperto pelo qual passei, ele só olhou para mim e disse: "é assim que se aprende".