sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Uma dúvida...

Ouço muito rádio. Um dos comerciais que mais tem chamado minha atenção é o da Sabesp sobre a campanha contra o desperdício no estilo "não escove os dentes com a torneira aberta, não lave a calçada, não fique muito tempo no banho...", enfim... o que fazer quando a notícia que temos é que os reservatórios ao redor da cidade de São Paulo estão com suas capacidades no limite, inclusive inundando cidades? Não é uma ironia do destino?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sem tribo

Sim, estou assistindo o tal BBB. Pura falta de opção: td mundo no trabalho assiste e mesmo que eu não assista fico sabendo de tudo o que acontece.

Agora pouquinho estava vendo um vídeo de surfe. Acho tão lindo o esporte, mas, nunca subi em uma prancha. Quem sabe um dia eu ainda faça algumas aulinhas.

Mas, enfim, o que tem a ver uma coisa com outra (BBB e surfe)? Bem, surfe é uma tribo, e no BBB eles se dividiram em tribos. Então, me dei conta que definitivamente não faço parte de nenhuma tribo: não sou sarada, não sou colorida, não sou cabeça, não sou ligada, não sou bela, não sou surfista, não sou nerd, não sou literária... sou uma sem tribo, apenas solta no mundo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Esportes

Estava eu assistindo - e torcendo - o desafio de triatlon rápido, em Santos, no domingo, que a equipe brasileira venceu, mas o que mais chamou minha atenção foi a nova modalidade de exposição do nome do patrocinador "tatuagens". Depois do homem-painel-pódio - que vi em algumas entrevistas dos prospects a craques na Copinha SP de futebol, agora vi as tatuagens.

Ainda sobre esportes

Tem no campeonato paulista o Barueri, que agora mudou sua sede para o município de Presidente Prudente. Tb tá rolando o Rali Dakar na América Lantina - hehehe - parece Rock in Rio, em Lisboa. Mas quem é que liga pra geografia, não é mesmo?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Lavagem no Bonfim

Hehehe... só pra lembrar: hoje, dia 14 de janeiro, tem a lavagem do Senhor do Bonfim.

Depois da gafe, eu nem andei falando muito mais sobre a coisa. Também, além da escadaria que foi uma decepção, eu carrego no meu pulso, uma fitinha faz mais de cinco anos. Imagine! Não é que eu não goste, apenas não esperava ficar tanto tempo com ela.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Estresses comuns

Quem disse que só porque vc esta passando uns dias de férias em um lugar paradisíaco não rola, de vez em quando, um estresse? Aqui vão alguns estresses comuns:

- que chato, não tem mais suco de cajá, serei obrigada a tomar um de graviola.
- o que escolher: peixe grelhado ou picanha na chapa?
- corre, corre, o café da manhã é só até às 10h30!
- no cais, pronta para o embarque: "por favor, senhores passageiros, aguardem o desembarque"... e começa o desfile de turistas, surfistas, malhados, mochileiros...
- mesmo quem não tem problema e enjoo em viagens de barquinho, na volta de Morro, cuidado, muito cuidado, pois vc poderá ser batizado!

Dialeto local

Algumas coisas que ouvi, me chamaram muito a atenção. Em Morro de São Paulo, o mais engraçado foi uma espécie de ruído, talvez uma junção de onomatopéias que não conseguirei escrever aqui, só estando lá e ouvindo pra acreditar... mas que eles se comunicam, ah se comunicam.

Roscas - muito comum de ler essa palavra nos cartazes das barraquinhas de bebidas ou cardápios: é uma abreviação de "caipiroscas".
Machucada - a roupa está machucada = a roupa está amassada.
Pronto - fechado, ok (esta já é mais conhecida pelo pessoal do Sul e Sudeste).

Reveillon em Salvador

Foi a terceira vez que visitei Salvador. A primeira fiz o turismo básico: passeio pelo Mercado Modelo, subida pelo Elevador Lacerda (uma observação: desta vez a população local estava indignada com o aumento de 200% da tarifa, que foi de R$ 0,05 para R$ 0,15) e descida pelo Plano Inclinado, visita ao Senhor do Bonfim, Pelourinho, praça Castro Alves etc, etc, etc. Da segunda, o objeto principal era Chapada Diamantina e Praia do Forte, então, Salvador ficou mais como passagem.
Mas agora, foi muito especial, com pores do sol do Monte Cristo para o Farol da Barra e shows imperdíveis das baianas mais famosas pelo Brasil: Ivete e Daniela.

Mas desta vez o objetivo principal era a virada, com direito ao show da Ivete Sangano, no clube espanhol Enchantè. Na verdade eu só sabia que teria o show, logo após outro, o da Vanessa Da Mata. O que eu não sabia era que a virada da Ivete é tradicional e que seria transmitido ao vivo, pela Multishow. Que o show teria quase três horas de duração e que ainda faria parte da gravação de um DVD. Mas o mais importante mesmo é que o show teve um público bem selecionado, e sem aquela muvuca exageranda em que as pessoas não conseguem nem se movimentar, já que nem vi turistas (normalmente eles ficam na praia da Barra pra ver os fogos). E, como lá não tem horário de verão. Pronto. Tive que festejar duas vezes a virada, a da Bahia, e a transmitida.

No dia 1º, a festa foi com Daniela Mercury, no tradicional Pôr do Som, no Farol da Barra. Como o evento é gratuito, tinha várias tribos misturadas. Tb muito bom o show. E a música que mais me faz lembrar da viagem inteira foi a versão que Daniela fez de "O que é que a baiana tem" , com a Carmen Miranda. Gente, a-me-i!

A primeira noite e a última em Salvador, coincidentemente foram no Pelourinho. Na primeira me hospedei em frente a escola do Olodum, uma estratégia: ficar próxima ao cais, assim, no dia seguinte não seria necessário acordar tão cedo para pegar o catamarã rumo à Morro. A última foi só pra curtir a noite mesmo e, uma pena não ter levado minha câmera para registrar o "bar da Neusão", sim, local que serviu para algumas cenas hilárias da minisérie "Ó paí i ó". Aliás, é simplesmente impossível andar por ali e não lembrar de zilhões de cenas.

Enfim queridos, minhas férias foram curtas mas muito intensas e muito bem aproveitadas. E, como sempre, detalhes sórdidos, só pessoalmente.

A gafe

Como não poderia deixar de ser, a rainha das gafes – eu – deixei a minha logo ao desembarcar em Salvador.

Chegamos e fomos recepcionadas pelo taxista indicado. Todo simpático, começou a falar das maravilhas de Salvador e perguntou a cada uma de nós se já conhecíamos a cidade etc. Patrícia e Luciana rapidamente falaram de suas experiências e eu, com minha eufórica espontaneidade, disparei:

- É minha terceira vez em Salvador e será a primeira em Morro. Gosto daqui, só tive duas decepções: a escadaria do Senhor do Bonfim que a gente vê passando na TV a lavagem da escadaria que parece enorme, só que, quando chegamos lá são três degraus; e a outra foi a praia da Itapuã, tão famosa e celebrada, quando chegamos lá... é só aquilo.

Como já havíamos feito nossos resumos, a troca de assunto era natural e, imediatamente, alguém perguntou ao motorista:

- E o senhor é de Salvador mesmo, de onde?

Resposta firme e séria:

- Nascido e criado em Itapuã.

Silêncio constrangedor de dois segundos. A Patrícia, rapidamente, tenta mudar de assunto, olha a orla ao lado e pergunta:

- Que praia é esta?

Resposta firme e séria:

- Itapuã.

Silêncio mortal de intermináveis segundos. Nem é preciso dizer que fiquei quietinha o trajeto inteiro e durante toda a viagem o episódio Itapuã me perseguiu – rs.

Morro de São Paulo

Morro é uma ilha que fica a 308 km de Salvador, umas duas horas e pouco de barco. A primeira vez que ouvi falar de Morro foi na faculdade, quando uma colega resolveu passar as férias por lá e, como na época eu fazia coleção de postais a mim encaminhados, recebi um cartão com a imagem da igreja com o seguinte recado: "foi o único postal que encontrei, mas, posso garantir que foi um lugar que ainda não fui".

Pois é Vivi, eu tb não entrei na igreja - rs.

Aquele é um lugar que tem tudo a ver comigo, vilinha, pé na areia, praia, sol, piscininha natural, tirolesa e, à noite, exatamente do jeito que gosto: forró na pracinha central, lual na praia, mais uma vez pé na areia, só que dançando a noite toda, enfim, a minha cara.

Fui com a Patrícia (amiga de "outros carnavais") e a Lu (minha mais recente amiga, com quem espero viajar outras vezes). Um trio que se deu bem para passear, comer, caminhar e se divertir.

Vamos à lista imperdível do que fiz ou vi por Morro de São Paulo e região:

1 - Contratar um taxista - de carrinho de mão - logo na chegada ao cais (R$ 7,00 por volume), já que pela ilha não circula carros. Tem muita gente pão dura que não quer... mas logo depois da ladeira desiste, pois vê que é impossível circular com mala "de rodinha" pelas ruas de areia e contrata um - rs.
2 - Morro tem poucas prais sendo que quatro são as mais conhecidas e de fácil acesso. Não sei se pelo excesso de criatividade ou preguiça mesmo - fazendo jus à lenda ao povo baiano - ficaram assim divididas e identificadas: Primeira, Segunda, Terceira e Quarta.
3 - Visitar o Farol da Primeira Praia - mas prepare-se, pois é uma subidinha que exige - em pelo menos duas ocasiões: no final da tarde para apreciar o pôr do sol e, depois, na volta, parar na pousada (depois eu lembro ou pesquiso o nome) para tomar um delicioso café e saborear um pão de queijo divino, melhor do que muitos de casas especializadas.
4 - A outra visita imperdível deve ser só de ida, pra saltar de tirolesa.
5 - Só conheci a Primeira Praia no último dia, mas, foi em grande estilo, já que entrei no mar depois de um salto de tirolesa (340 metros de comprimento e quase 60 metros de altura). Ah... quem gosta de pegar uma onda, lá é a praia em Morro.
6 - Acho que a Segunda praia é a mais agitada e, no final é interessante tirar fotos com o Wilson (uma espécie de escultura natural que parece com o boneco daquele filme "O Náufrago" em tamanho gigante. É, cada um tem o Wilson que merece).
7 - À noite, forró com a turma da barraquinha de pastel, em frente ao Crepe El Sitio. A turma de músicos e cantores se reveza nos instrumentos e cantam um repertório bem eclético. Os passantes ficam, dançam, apludem e fazem pedidos.
8 - Passeio de barco, para a ilha de Boipeba - meu Deus, acho que nunca andei tanto de barco em um período tão curto como nessas férias - fazer uma pequena trilha com nativo e saber um pouquinho da história da região.
9 - Conhecer "a rua histórica" de Cairu... e saber o que significa a expressão "sem eira e nem beira".
10 - No final da tarde, o programa é visitar a piscina natural na Quarta Praia, é logo no início, próxima à Terceira. Dá pra conferir muitos peixinhos coloridinhos... vi até um palhacinho.
11 - Crepes. Meu Deus, como tem creperia em Morro: na minha opinião o melhor foi no El Sitio - talvez pq estava embalada pelo grupo musical, as meninas votaram no que a gente faz a combinação dos sabores, depois eu lembro o nome.
12 - Pegar barquinho - como se fosse um ônibus - e ir para Gamboa e por lá passar o dia e quem sabe até ir às falésias tomar um banho de areia. A volta pode ser à pé, se a maré estiver baixa.
13 - Piscininha nada natural no final do dia, na pousada, só pra tirar o sal e a areia antes do segundo tempo: "balada" à noite!
14 - Caipiroscas com frutas regionais!!! Mesmo que provoque alguma dor de cabeça depois, vale a pena experimentar.
15 - Até a ida ao Teatro do Morro valeu. E olha que depois dos mais de 180 degraus (que vc imagina já ter pago todos os pecados quando pisa no último e que já está próximo) hehehe - quanta ingenuidade - vc ainda anda feito camelo. É uma baladinha, mas, sinceramente, eu não entrei, foi mais pela aventura mesmo.
16 - Alerta: se a viagem for de catamarã, a ida é belezinha... mas a volta... nunca vi tanta gente passando mal ao mesmo tempo.

Um dia terei que fazer o sacrifício de voltar a Morro de São Paulo para conhecer o que faltou...

Férias

Sim, o trabalho dignifica o homem... e a mulher também. Fazendo parte da segunda categoria, aquela que muitos dizem que cumprem a dupla jornada (sou totalmente contra... mas que seja, não vou discutir neste momento), penso que o trabalho só se justifica quando é capaz de proporcionar momentos felizes, únicos, memoráveis, como por exemplo, as férias, viagens e afins, seja na questão financeira como naquele gostinho de em plena segunda-feira, à tarde, vc estar em um paraíso, sentada à sombra, mas na areia branquinha da praia, tomando água de coco, olhando para o mar que te convida para um mergulho... e daí vc lembra que vários de seus amigos estão: trabalhando! Daí, óbvio, nada que um torpedinho avisando da sua situação não resolva a questão.

Queridos amigos aos quais enviei o torpedinho: me desculpem, mas foi mais forte do que eu.