quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Four more years!

Esta foi a foto oficial com o anúncio da vitória, um significado  que vai além de carinho entre  um casal

Enfim uma boa notícia na política neste ano, mesmo que internacional, valeu à pena a torcida.

Sim, Barack Obama foi reeleito para mais quatro anos de mandato e estou muito feliz por isso.

Alguns podem questionar a minha torcida, afinal, o que eu, brasileira, tenho a ver com a coisa? Ora, muito. Engana-se quem acha que os Estados Unidos é uma potência em decadência, que a arrogância dos norte-americanos é sem fim, que o egoísmo se instalou por lá, que só querem guerra, que não estreitará laços com nações em desenvolvimento (Brics) etc, etc, etc.

Existem os fatos externos: China, como em uma partida de War (Risk), se fortificando, Oriente Médio cada vez mais ensandecido, grave crise econômica na Europa e, enquanto isso, os Estados Unidos, continuam sim sendo o objeto de desejo de muita gente, seja para realizar negócios, para copiar modelos de infraestrutura, para estudos, para turismo, para compras ou para imigrar. Então, quanto mais ouço insultos ou desdém ao país, mais me parece inveja de quem não consegue chegar lá.

Não creio que Obama seja a solução de todos os problemas, mas, pelo menos, ele parece ser uma pessoa mais humana e conciliadora do que seus antigos oponentes. O que dizem os jornais? Que Obama foi reeleito  pelos votos de negros, latinos e mulheres. Quer maior prova do poder de transformação de uma nação que a aceitação da diversidade?

Parabéns Obama.

sábado, 1 de setembro de 2012

Incidente doméstico



E agora existe um buraco na parede do quarto para o banheiro, resultado de um vazamento cujo conserto se faz pelo conjunto: buraco, registro fechado e nada de água no único bathroom do apartamento, o que me impossibilita de usar meu amado chuveiro!!!

Claro, Rohit não perdeu a oportunidade de soltar a dele: "isso é para você dar valor para o banho de canequinha".

Seu chato.

domingo, 12 de agosto de 2012

Resumão pós-Olimpíadas 2012

A grande, e agradável surpresa, no último dia de competições foi a conquista da medalha de bronze por Yane Marques, no pentatlo moderno, uma modalidade que exige muito esforço físico e mental do atleta. Eu já havia visto a Yane dos últimos jogos Pan Americanos, no qual ficou com a prata e torci muito por um bom desempenho. Yane é daquela leva de atletas raçudos que são desconhecidos, ninguém badala e que para conseguir um patrocínio é uma luta maior do que quando se propõe a competir. Mas ela foi lá e brigou até o último segundo, começou a etapa que mesclava os 3.000 metros de corrida e tiros empatada com a lituana, se saiu melhor na primeira rodada de tiros, mas, depois foi ultrapassada pela principal adversária e, em seguida, pela inglesa. Mas, quem viu todas as provas das quais Yane participou, como eu tenho orgulho de dizer que vi, constatou que ela fez o seu melhor e fez muito bem. Parabéns.

Na maratona também não deu, apesar de chegarmos perto, mais especificamente em 5º lugar com Marilson dos Santos, o que como desempenho nos 42.195 metros percorridos, não deve ser desprezado.

Enquanto isso, o vôlei masculino não saiu da prata. Foi duro ver um jogo tão lindo escorrer pelas mãos, mas os russos jogaram melhor e mereceram o ouro, tal qual o México mereceu o ouro ontem no futebol masculino.

Tive orgulho em dizer que, com tantas modalidades esportivas ocorrendo ao mesmo tempo e que nunca tenho a oportunidade de apreciar, não perdi um só minuto vendo jogos de futebol nas duas últimas semanas. Mas, sabe como é, Brasil na final, quem sabe o ouro desencantaria desta vez... e lá fui eu torcer... e logo nos primeiros segundos da partida, o Brasil leva seu primeiro gol. Perdeu, perdeu feio, porque o México jogou melhor e mereceu a medalha de ouro. Sim, somos fregueses do México. Futebol masculino do Brasil, com tanto investimento e badalação: vergonha master!!!

Como amante dos animais sei o quanto é difícil tentar "adestrá-los", junte-se a isso o meu medo de montar em um cavalo e resulta na minha admiração por essas competições. Assisti quase hipnotizada os saltos individuais, foi uma pena os brasileiros não conseguirem nada. Por outro lado, fiquei encantada em ver tanta garbosidade no filho de Baloubet du Rouet - rs -, montado por Doda. O cavalo ainda é novo, quem sabe em 2016 estará no seu auge físico. Ah... e ainda defendo: se adestramento e hipismo são esportes olímpicos, agility dog também deveria ser!!!

No boxe, as primeira lutas assisti ao lado da minha mãe e o diálogo era o seguinte: "Então... quem tá ganhando?, "Hummm... não sei, eles não marcam nada... deveria ser como no judô que eles vão marcando cada golpe.".Foi duro ver as lutas porque, de fato, não gosto de lutas, mas, pelos jogos olímpicos, vale a torcida.

Depois de muitos embates, quando chegou na segunda rodada da Adriana Araujo - e que já garantiria uma medalha de bronze -, passei a observar melhor a estratégia dos atletas. A Adriana procurava se defender e cansar a adversária, para no final soltar o braço, naquele caso, vi foi o cansaço, mas não acabou dando certo. Dias depois, ela perdeu a chance para disputa do ouro, uma pena, pois, mesmo sendo leiga no assunto achei que a Adriana foi bem melhor do que a adversária.

Quando o Esquiva subiu no ringue para tentar ir para a final do boxe, pensei: "vixe... vai ser difícil, é contra um britânico e, se no caso da Adriana o roubo foi descarado, imagine agora". Mas, o garoto não deu mole e já no final do segundo round deu uns pés de ouvido no britânico que ficou meio atordoandinho - rs. Bom, foi para a final e ficou com a prata.

Nas quartas de final do vôlei feminino... deuses... que jogo foi aquele??? Brasil e Rússia, para mim, a vencedora do combate seria a campeã. E foram!!!

Infelizmente, no mesmo dia, Juliana e Larissa, na praia, ficaram apáticas... deu um branco? E o máximo que conseguiram, no dia seguinte, foi o bronze. Ok, mesmo assim, foram bem.

No dia seguinte, eu tinha certeza que seria ouro no vôlei de praia masculino, mas, Emanuel e Mamute caíram diante da dupla alemã. Como telespectadora, fui testemunha, não foi de graça não. Os brasileiros jogaram muito e a medalha de ouro custou caro para seus oponentes.

Olha, nessa de "maratona de torcedora" até prova de BMX eu vi!!!



Técnicos

Normalmente como antagonistas também costumam proporcionar um show à parte... ou decepção.

A Rosecleia, do judô feminino, eu achou um barato. Ela grita, esbraveja, incentiva, só falta pular para o tatame... depois, acolhe com um abraço. Haja garganta!!!

O do basquete feminino (não consigo nem lembrar o nome)... deuses... desanimado, dava até sono quando o via dando instruções às atletas, nos tempos técnicos, aliás, era mais fácil as próprias jogadoras se orientarem.

O gringo que treina a levantadora de peso brasileira, parecia mais um torcedor desvairado do que técnico, chegou a ser engraçado ver as duas reações a cada rodada da atleta.

O Bernardinho, bem... esse tem cara de quem tá chupando limão até quando tudo vai bem. Hoje, ele teve razão.

Agora a medalha de latão foi para o técnico chinês do atleta que ficou com a prata na prova do Arthur Zanetti que saiu espalhando para o mundo que o brasileiro não tinha competência para levar o ouro, que havia politicagem, roubo e sei lá mais o quê. Coitado, não soube reconhecer a superioridade do brasileiro, mas, quanto ao próprio atleta me pareceu mais conformado e educado.

Encerramento

Apresentação lindíssima, com artistas maravilhosos. Foi realmente emocionante, mas, na hora de "passar o bastão" para o Rio de Janeiro, confesso que deu um friozinho na barriga já quando a Bandeira Nacional, durante o Hino (que tinha esperança de ser tocado inteiro, mas não foi), não abriu.

Adorei a entrada do Renato Sorriso e o segurança inglês, mas, aos poucos o friozinho começou a aparecer novamente, quando o som começou a falhar e a apresentação, aos meus olhos, estava muito aquém do show proporcionado pelos britânicos. Daí, acompanhando a cerimônia pela Record News, o Rubens Ewald Filho começa a descer a lenha na coisa e solta o comentário: "Parece show de boate carioca para turistas"..... KKKKKK... foi a melhor síntese.

Mas a coisa é séria. Amo meu país, sou o tipo chata por gostar das coisas certinhas até nas mínimas, pagar impostos, votar conscientemente, nunca furar fila, ser honesta e educada, procurando respeitar as pessoas independente de raça, cor, religião ou escolhas sexuais. Por isso, torço muito por uma bela festa no Rio assim como espero que nesses quatro próximos anos nossos governantes não sejam tão corruptos, invistam em modalidades esportivas que possam nos trazer medalhas como natação, judô, ginástica e, principalmente, atletismo, e não apenas em futebol, que, quando muito poderia trazer apenas duas medalhas. Nem todo brasileiro gosta de futebol e samba, eu, por acaso, gosto, mas a vida é feita de educação, saúde, segurança e, para isso, é preciso investimento honesto daqui para frente.

Que venha 2016.




quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Sangue frio

Parabéns Sérgio Sasaki pela 10ª colocação na ginástica. Incrível, estou emocionada.

Acredito que para participar de uma final olímpica deve-se ter muito sangue frio. Sim, sangue frio.

Tem gente que simplesmente critica as amareladas de um ou outro atleta, outras, como eu, fica em dúvida se foi amarelada ou se foi falta de sorte mesmo. De qualquer forma, acho que todo atleta que chega a uma Olimpíada já deveria receber todas as honrarias e, de preferência, uma graninha. Mas, chegar ao topo do pódio, creio que depende muito mais do sangue frio do que simplesmente competência, afinal, se chegou até lá, é porque foi competente sim, participou de diversas competições, treinou, suou, abdicou de várias coisas, teve disciplina, enfim, sofreu. A menos, é claro, que se trate de um Michael Phelps ou Nadia Comãneci, todos os que chegam ao final de uma competição olímpica, tem todos os méritos e condições de conquistar uma medalha.

Agora torço que este rapaz intensifique seus treinos e competições para daqui quatro anos presentear todos os brasileiros com uma medalha.

Muito, muito feliz. Obrigada Sérgio.

Mais sobre Olímpíadas

Tenho acompanhado tudo o que posso, exceto o futebol, prefiro muito mais acompanhar os esportes que nunca oportunidade de ver do que o "mais do mesmo", quem sabe se um dos dois (feminino ou masculino) forem para as finais eu me anime.

No mais, me decepcionei muito com a derrota do basquete feminino contra a França, pois vi um time que só perdeu para ele mesmo, com jogadoras "fominhas". Igualmente triste com a derrota do vôlei feminino contra os States, mas tudo bem o time de lá é bom mesmo. Já as duplas de areia vão muito bem, obrigada.

O judô, que tanto prometia, não conquistou mais nenhuma medalha... mas tudo bem, só de estar lá.

Agora, vou torcer para o Cielo na final dos 100m.

domingo, 29 de julho de 2012

Olímpiadas 2012 em Londres: primeiras impressões

Como já é de conhecimento público, o melhor que posso fazer pelo esporte é torcer, mesmo que de longe, dependente das transmissões nem sempre compatíveis com o que realmente quero ver e das gafes cometidas por narradores, repórteres e comentaristas (todos devidamente perdoados), por outro lado tem a internet que ajuda muito o acompanhamento de desempenho de atletas, modalidades e principalmente o ranking de medalha, o que me faz, mesmo com um dia lindo lá fora, ficar dentro de casa com os olhos grudados na TV.

E uma das coisas mais legais de ter um blog é o descompromisso com a formalidade e imparcialidade. Depois de um bela apresentação de abertura orquestrada por Danny Boyle (o diretor de Quem quer ser um milionário?), o que me surpreendeu mesmo foi a aparição da nossa Marina Silva ao lado de personalidades internacionais para levar a bandeira das Olimpíadas, e acho que a Dilma nem sabia disso. Lembrou muito o episódio Al Gore ganhando um Nobel depois de perder duvidosamente uma disputa com o Bush, tipo: "você pode ter ficado com a presidência de um país, mas, o mundo me reconhece". A-M-E-I.


Daí é aquela coisa: Record e Record News, além da internet só no F5, tudo para ficar minimamente informada sobre as competições.


A primeira medalha veio com o Felipe Kitadai, um bronze chorado, aliás, um presente para o rapaz que fez aniversário no dia da competição. Em seguida o primeiro ouro, vindo de uma mulher ou seria uma menina pequenina mas bem forte e raçuda, a Sarah Menezes, a primeira a conquistar uma medalha olímpica de ouro na categoria feminina do esporte, um orgulho duplo. E, para fechar o dia, uma prata com Thiago Pereira, também muito merecido. 


Incrivelmente, com esses resultados, o Brasil liderou o ranking de medalhas - ao lado da China, bem explicado - por algumas dezenas de minutos. Sei lá se pela primeira vez na história, mas que eu fiquei muito feliz, ah, isso eu fiquei.


Também teve a "amarelada" do Diego, na ginástica, ou apenas má sorte? Não sei, mas fiquei muito triste, pois gosto do trabalho desse rapaz. A vitória suada do vôlei feminino indoor, os passeios do vôlei feminino e masculino nas areias.


Hoje, perdi a apresentação da ginástica feminina (eu fiquei ontem até muito tarde, cheguei a acompanhar o trabalho do meu amado Heródoto Barbeiro, que tava perdidinho na entrevista com os judocas, mas tá valendo), que ainda não tem classificação definida, mas consegui ver toda a estreia do basquete masculino. Aliás, tem uns moços bonitos nessa seleção, hein... benza-os Deus!!! Rs. Eles venceram a primeira contra a Austrália.


Tem gente que me critica por eu vibrar tanto com um bronze, por vezes uma participação. Mas é que eu acredito tanto no esforço desses atletas. Todo mundo sabe que no país do futebol, esses esportes são são menosprezados, que patrocínio só se o atleta conseguir feitos extraordinários, for bonitinho e simpático... mas e até conseguir resultados, quem incentiva?


Sou a favor da disciplina, trabalho, concentração e pensamento positivo de que com trabalho e dedicação sempre haverá recompensas e é por isso que torço, torço muito em cada modalidade disputada. Também sei que apenas participar, competir é pouco, o que interessa é o pódio, mas estar lá, nunca deve ser menosprezado, pois já foi, de longe, um grande feito e esses atletas merecem todo o meu respeito.

domingo, 15 de julho de 2012

Pedra Grande do Parque da Cantareira

Sampa vista do alto da Pedra Grande


Todos os dias quando abro a janela do meu quarto, meu olhar vai direto para a Pedra Grande da Cantateira, é automático. Claro que vez ou outra não dá para avistar a pedra por conta do tempo, neblina etc, mas, normalmente este é o ritual, abro a janela, olho para a pedra e digo: "Bom dia".

O "bom dia" não é para mim ou para o Universo é para quem possa senti-lo, é a minha forma de lembrar que mesmo em uma cidade cinzenta como São Paulo há natureza. Já ouvi macacos rugindo no parque em frente, já vi tucanos sobrevoando em frente à minha janela e isso me faz sentir privilegiada.

Em dias ensolarados, no final da tarde, por volta das 16h30 ou 17h a visão é especial, a luz bate bem na pedra e fica um visão lindíssima, um momento propício para dizer ao Universo o quanto ele pode ser divino - se não fosse o barulho do trânsito desse horário...

E no feriado de 9 de julho, não foi diferente - porém não tão cedo como de costume -, abri a janela e lá estava a pedra pronta para receber meu "bom dia", como não estava sol, achei perfeito para a caminhada de 9,5 km (ida e volta) que indica o Parque da Cantareira, neste trecho.

É, tem jeito não, adoro dar uns pulinhos por aí...


Foi uma decisão acertada. Atravessei o parque do Horto Florestal para chegar à entrada da Cantareira. Pela quantidade de carros que vi estacionado pensei "lotado" - rs... na verdade não dá para ver nenhuma lotação de fato.

A caminhada é muito tranquila mesmo para quem não costuma fazer caminhadas, com indicação da "quilomentragem percorrida", com algumas bicas de água que os monitores insistem em dizer que a água não é potável, mas, sinceramente, há anos bebo a água tanto do Horto quanto da Cantareira e nunca tive nenhum tipo de indisposição.

Pelo próprio trajeto, não costumo ir tanto à Pèdra Grande quanto ao Horto, mas, uma coisa que sempre me chamou muito a atenção é que todas as vezes que lá estive vi sempre muitos orientais. Lembro-me que da primeira vez eu até pensei que tivesse alguma excursão da colônia nipônica ou coisa parecida, da segunda vez... lá estavam eles novamente, da terceira em diante não me surpreendi mais, mas continuo curiosa para saber a razão específica de tantos orientais pelo parque.

Para aguentar a caminhada levei alguns biscoitos e morangos imensos comprados no mercadão que, lavados com aquela água da bica pareciam ser mais saborosos do que o normal.

Bem, a vista é sem comentários e, claro, a primeira coisa a avistar foi o prédio onde moro - rs, também automático.

A vista que tenho ao abrir minha janela é esta.





quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mesmo no inverno o Rio de Janeiro continua lindo!


É sempre um clichê anunciar que o "Rio continua lindo", mas fazer o quê se é verdade!

Desta vez, como a viagem foi decidida de uma hora para a outra não foi nem congitada a possibilidade de ir de avião e, sinceramente, dependendo da época do ano, nem compensa já que de ônibus não dura mais do que seis horas partindo de São Paulo, já contando com o trânsito.

A hospedagem escolhida foi o Atlantis Hotel, um três estrelas que faz muito jus ao custo benefício. Otimamente licalizado na rua Bulhões de Carvalho, no Arpoador, próximo à praia de Ipanema e também à de Copacabana. Fiz a reserva na noite anterior à minha chegada e quase não consegui o quarto. Acho que fui um pouco ingênua de pensar que por "ser inverno" não haveria tanta procura, mas, o hotel, os pontos turísticos e as praias tinham muitos turistas brasileiros e gringos.



Bom, pela localização escolhida nem dá para falar muito em preços altos, afinal, fiquei hospedada aonde todo mundo quer ficar, mas, mesmo assim, achei também um restaurante por quilo bem decente, na verdade, uma pequena rede: Aipo & Aipim. Também vi uma churrascaria, umas casas especializadas em sucos, um Dominó's e Spolleto (estas franquias fizeram algum tipo de fusão e não estou sabendo?), próximo à Praça General Osório, a poucas quadras do hotel, onde tem uma estação do metrô e por onde passam os ônibus que vão para a rodoviária, ao Corcovado e à Urca. Essa informação foi bem relevante quando optei pela localização, já que - confiante - resolvi fazer tudo de ônibus pela cidade... claro, quando dava, eu pegava era o "frescão" mesmo.

Acho que dei muita sorte por pegar um tempo maravilhoso, nada daquele calor insuportável do verão, sem chuva, noite agradabilíssima e os pontos mais famosos com gente, é verdade, mas nada daquelas filas intermináveis que já tive o desprazer de comprovar em um réveilon.





Finalmente pude curtir a paisagem do trajeto que o bondinho faz para chegar até o Cristo, pude tirar muitas fotos da estátua com um céu limpinho, limpinho, fazer muito contorcionismo para tirar fotos sem a multidão... rs. Admirar a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Hipódromo, enfim, toda a cidade. Eu precisava mesmo revisitar este lugar, pois, da primeira vez não foi exatamente uma boa experiência: três horas de fila para subir, cinco minutos para admirar a estátua porque o nevoeiro tomou conta da imagem, o que valeu mesmo é que já estava anoitecendo e deu para admirar o Rio de cima com todas as suas luzes e tinha ainda a árvore de Natal na Lagoa.










Apesar de toda a beleza vista lá do alto do Corcovado sempre preferi o Pão de Açúcar, já que dá para andar com tranquilidade, sentar, admirar a vista, tomar um bom sorvete, fazer muitas fotos, observar os aviões decolando e aterrissando no Santos Dumont, ver a movimentação da marina... enfim... aproveito muito mais o Pão de Açúcar do que o Cristo. E uma outra informação: neste ano, o bondinho do Pão de Açúcar completa 100 anos!








Desde 2009 eu não ia para o Rio e achei, pelo menos nesses pontos turísticos, a cidade mais limpa e organizada e sem tantos trombadinhas. Gostei da limpeza dos ônibus, mas o trânsito, deuses, tá chegando próximo ao que vemos em São Paulo... as impressões que tive foram positivas e espero que melhorem ainda mais com chegada dos grande eventos em 2014 e 2016.

Outra coisa que sempre me traz boas impressões é a gentileza do carioca. Não digo as pessoas que trabalham nos hotéis e restaurantes, pois estas têm obrigação de seream assim, mas falo das pessas nas ruas, todas, todas as pessoas, sem exceção, que pedi ajuda ou alguma informação foram extremamente gentis comigo. Por essas que sempre digo que não consigo entender essa coisa ridícula de bairrismo existente entre Rio e SP.




E o que dizer do pôr do sol no Arpoador? Mais uma vez fui privilegiada, a natureza estava de bom humor, de um lado o pôr do sol, do outro, uma lua cheia digna de marejar os olhos.

Para quem estiver a fim de visitar o Rio de Janeiro, prepare-se com os preços:

Hotéis - Variam muito de preço de acordo com a localização e padrão, por isso, indico fazer uma pesquisa nos sites de especializados em comparação antes de optar por um, prestando atenção nos comentários que os hóspedes deixam, isso pesou muito na minha escolha.

Ônibus comum - que rodam pela cidade, para a minha surpresa, estão bem conservados e com exceções, têm ar-condicionado. O preço da tarifa R$ 2,75. Para quem pretende ficar vários dias na cidade utilizando o transporte público a dica é comprar um "bilhete único", implantado recentemente que dá direito a pegar mais de uma condução no período de 1h30, pouco, mas já é alguma coisa.

Frescão - da aviação Real tem alguns itinerários fixos, da rodoviária até a esquina do hotel onde fiquei paguei R$ 6 a passagem, mas sei que até a Barra da Tijuca sai por R$ 12. É mais seguro e rápido porque não faz tantas paradas como os ônibus comuns.

Comida - água de coco na praia vi por R$ 3 e R$ 4, achei justo, porque é o preço que pago aqui em Sampa. Os salgados saem por volta de R$ 5 e sucos de R$ 4 a R$ 7. No restaurante que indico, com R$ 30 dá para fazer uma boa refeição acompanhada de um refrigerante (para mim que sou mulher e como por volta de 350/400 gramas). Já na churrascaria em frente à praça o rodízio está saindo R$ 54 por pessoa (achei caro pelo que oferece). No Corcovado eu fui de PF mesmo devido à fome que estava insuportável, e  não é que estava bom! O PF saiu R$ 9,90.

Passagem de ônibus de São Paulo para o Rio R$ 71, e do Rio para Sampa R$ 76, pela Itapemirim, que dá para fazer reserva pelo site e já escolher as poltronas.

Bilhete para ir de trem no Corcovado para ver o Cristo - R$ 44 (Se não me engano foi o mesmo preço que paguei no réveilon de 2009).

Brilhete para pegar o bondinho do Pão de Açúcar - R$ 53 (este eu não lembro quando paguei quando fui).

No quesito bilhetes para o Corcovado e Pão de Açúcar acho caríssimos. Deveria ser como no Taj Mahal, enquanto os estrangeiros pagam 750 rúpias os indianos, independente de sua residência, pagam 50 rúpias; ou como as entradas nos parques dos States que paga-se caro, mas a pessoa pode ir durante vários dias.

Espero que até que cheguem a Copa e as Olimpíadas a segurança aumente, mas não os preços, quem sabe eu volto. Aí que sacrifício será...


domingo, 6 de maio de 2012

Santana de Parnaíba



Cidadezinha fofa!!! Foi essa a minha conclusão depois de conhecê-la. Confesso que sempre tive vontade de assistir à encenação da Paixão de Cristo que ocorre todos os anos, mas, sabe como é... algumas vezes a preguiça impera. Uma vergonha se parar para pensar que o centro histórico fica a menos de 50km da minha casa.



Porém, hoje, chegou o dia e lá fui eu conhecer Santana de Parnaíba. Nascida pelos idos de 1580, é impossível ficar imune à sua história, já que logo na entrada da cidade fomos surpreendidos por um dos cartões turísticos: a praça que conta o nascimento da vila, que foi fundada por uma senhora, Suzana Dias, filha de uma índia com um português.

Fiquei encantada com as esculturas talhadas em bronze e fiz questão de saber quem era o artista: Murilo Sá Toledo. A expressão de sofrimento do escravo que puxava o barco, o nascimento de Suzana, a batalha dos bandeirantes com a natureza para adentrar o Brasil. Tudo muito lindo e sensível.
















A igreja da matriz com sua atual construção datada de 1882 (se bem que o 2 tá querendo cair e foi difícil identificar se 2, 0 ou 6), o coreto bem no centro da praça, a feirinha de artesanato, o cine teatro, o impagável passeio pelas ruas de paralelepípedo, os restaurantes... até uma campainha à moda antiga registrei.




Programa imperdível para moradores de São Paulo e outros municípios da região: passar uma tarde de domingo em Santana de Parnaiba. Recomendo.


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ciclos

A primeira vez que entendi o que significa um ciclo foi quando menina fiz a experiência do feijão no algodão umedecido. O entendimento não era em um sentido amplo, daqueles que você para para filosofar sobre grandes acontecimentos da sua vida, mas, simplesmente entende como funciona a vida: a semente que germina, a plantinha cresce, dá frutos e depois de um tempo morre. A maioria das plantinhas desenvolvidas dessa forma não dava a vagem, morria antes, mas, como filha de caipiras, eu sabia como era chegar até o final por sempre visitar canteiros, hortas e lavouras.

E tudo na vida é assim, do feijão aos produtos em suas teorias de marketing, faz parte de um ciclo.

Hoje o ciclo terminou para um ícone da música sertaneja: Tinoco. Confesso que o gênero de música ao qual ele se dedicou e fez carreira nunca me atraiu, mas, nem por isso deixei de prestar atenção ou admirá-lo, afinal, ele sempre foi um dos ídolos do meu pai e cresci ouvindo suas músicas.

O ciclo de vida é assim: a pessoa nasce, cresce e morre deixando uma obra que pode ser interpretada de diferentes modos. Tinoco, ao lado do irmão já falecido, Tonico, cumpriram muito bem seu ciclo. 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Amizade

Como explicar este sentimento?

Você conhece uma pessoa, descobre afinidades, ri das situações mais esdrúxulas, liga no meio da madrugada para chorar as angústias... e ainda é capaz de passar meses e até anos sem nem ao menos encontrar a tal pessoa. Mas quando a encontra, sente como se tivesse a visto no dia anterior.

Assim é com a minha amiga Sandra.

Obrigada pelas risadas de hoje. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Hoje o céu ganhou mais uma estrelinha




Seu nome Ônix. O meu cachorro perfeito: enorme, lindo, impondo respeito, mas olhar doce... doce criatura.

Se você nunca teve um bicho de estimação, nunca irá entender.

Cães são criaturas divinas, pelo menos os meus são assim. E eu me refiro aos meus no presente porque, no meu coração e na minha mente, eles nunca morreram.

Ônix uma criatura tão doce, só soube quem conviveu com ele. Ele nunca, nunca deu uma mordida na vida, em ninguém (só pequenas mordidinhas no bumbum da gente para chamar a atenção)... mas assustou e muito quem quer que tentasse entrar no quintal sem o aval de nós moradores. Assustou pelo tamanho e latido. Mas a alma desse cachorro... tão doce e estabanado, claro.

Sabe o que significa naqueles dias horríveis que você só leva esporro no trabalho, briga com o namorado, fura o pneu do carro e acha que tudo foi um complô contra a sua sanidade mental? Daí, você chega em casa e a primeira coisa que vê é aquele cachorro lindo, todo preto, correndo em sua direção, latindo e abanando aquele rabão como quem diz: "Você chegou! Você chegou! Que bom, vamos brincar um pouco? Eu gosto tanto quando você fica comigo... olha... vou me jogar no chão só para você fazer um carinho em mim".

E eu fiz muito carinho nele. Ele adorava sentir cócegas ... eu chegava e falava: "Vamos fazer cosquinha, vamos?" e era a senha pra ele se jogar no chão.

Meu lindo, sempre vou lembrar com tanto carinho de você.

Te agradeço por ter me aturado esses anos.

Você foi um excelente cachorro.

Te amo pra sempre.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dia de Reis

Hoje é 6 de janeiro, Dia de Reis.

Engraçado, o país que se diz cristão e de maioria católica se rendeu totalmente ao consumismo, não é? Caso contrário, somente hoje haveria a distribuição ou troca de presentes, e não no dia 25 de dezembro.

Então fico imaginando como seria interessante praticar à risca as comemorações: do dia 24 para o 25 de dezembro realizar a confraternização, comer para caramba e, dez dias depois aproveitar todas as liquidações para dar presentes mais valiosos aos parentes e amigos e ainda economizando - rs.

Será que consigo convencer os que estão ao meu redor desta proposta???