domingo, 27 de maio de 2018

Valle de la luna



Resolvi admirar o pôr do sol de um ângulo diferente


Outro passeio que não aconteceu por conta do tempo foi o Lagunas Altiplanicas. Sim, seria um repeteco, mas com desayuno. Cheguei a pagar por ele e minutos após sair da agência veio o rapaz devolver o dinheiro. Então, troquei pelo Valle de la Luna (12.000 pesos chilenos, mas a maioria vende a 15.000, portanto é importante dar uma chorada, além do quê, como quase todos os outros passeios, tem que pagar a entrada, neste caso, mais 3.000 pesos).

Outro passeio à tarde. Cheguei à conclusão de que eles fazem essas saídas nos horários em que não está tão quente, caso contrário seria impossível realizar o passeio, pelo menos para boa parte dos turistas. E também porque um dos pontos altos do passeio é o pôr do sol.

A área é bem extensa, terreno árido vulcânico, com dunas imensas e paisagem bem típica do que vem à mente quando ouço a palavra deserto. Muitas rochas, areia e, no final de tarde, frio e vento. E isso é tão verdade que é recomendado várias vezes (no folheto, quando você compra e também quando está esperando a van) que se leve água, muita água.

Ao fundo, paisagem que sugeriu o nome do vale
Esse passeio em especial faz jus aos título de que o Atacama leva de deserto mais alto e mais seco do mundo. Tem uma beleza singular, e quem visita deve ter disposição para as andanças.

São algumas caminhadas em que o guia vai explicando as formações, de quando ali era parte do oceano, da composição das rochas, é bem interessante.

Engraçado foi a diversidade do grupo. Fomos em um ônibus e embora no dia anterior o guia tenha dividido assim os turistas no Deserto do Atacama: 60% de brasileiros, 20% de chilenos e os outros 20% de gente do mundo todo, para mim isso ficou bem longe da realidade. Sim, vi muitos brasileiros desde que pisei em SPA. Mas analisando... no Salar de Uyni, no meu grupo: 50% brasileiros, no hostel onde estava no máximo uns 30% (uns 60% de franceses), em termas 30% de brasileiros e, naquele tour, de um ônibus lotado, eu era a única brasileira!

Dunas imensas! Meio complicado andar por ali


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