Ok, pode ser um exagero dizer que quase morri... mas passei muito mal, com a altitude, o frio, duas noites seguidas mal dormidas e sacolejos de viagem, não deu outra, fiquei péssima, para dizer o mínimo.
Talvez eu tenha substimado um pouco da altitude, pois quando estive no Peru, não houve problemas. Acontece que não levei em consideração o descanso, coisa que desta vez passou longe. No Peru, tive oportunidade de chegar e descansar à tarde, à noite comer bem, enfim, um tempo de adaptação que hoje vejo fez toda a diferença.
Chegamos à pousada era no final da tarde, explicado no roteiro a uma altitude de 4500 metros. Rober nos apresentou o quarto para seis, e informou a hora do jantar. Como levei meu próprio saco de dormir fui preparando a cama, discutindo comigo mesma se valia a pena pagar 10 pesos bolivianos por 20 minutos de wi fi bem meia boca... se havia a esperança de um banho de gato... coisas do tipo passavam pela minha cabeça. Até aí estava tudo bem, tal qual tinha passado o dia, quando sentia um pouco a cabeça, mascava umas folhas de coca e ficava tudo bem durante um tempo.
E veio o jantar, tinha purê que amo - e eu tinha na cabeça que as batatas por ali deveriam ser "do outro mundo" como as do Peru. Não, não eram. Mesmo assim, estava com muita fome e o acompanhamento eram salsichas cozidas. Estava cansada e com fome, comi muito.
Fui para o quarto. Já havia decidido não tomar banho (muito frio e nem vi onde ficava o chuveiro), afinal, tinha lencinhos umedecidos para essas ocasiões. Pagar pelos tais minutinhos de wi fi também estava fora de cogitação. Enfim, pronta para deitar, mas na hora em que estava vestindo a meia calça, percebi que a única coisa que poderia fazer era sair correndo para o banheiro. Saí pelo corredor em disparada, a outra turma estava vindo ao meu encontro, esbarrando em um e outro consegui chegar até a porta do banheiro e, bem ali no meio, coloquei tudo para fora.
Um alívio indescritível, igual a vergonha pela qual fui tomada. Fiquei mega constrangida com a sujeira. Fui falar para as pessoas que cuidavam da hospedaria, me prontifiquei a ajudar a limpar, mas eles olharam para mim, fizeram cara feia e ignoraram o meu pedido. Até achei que não tinham entendido o que acontecera, mas na verdade eles entenderam muitíssimo bem, só se fizeram de desentendidos mesmo.
Em contrapartida, melhorei 100% até deitar e dormir. Acordei várias vezes durante a madrugada devido ao soroche (mal estar típico pelo qual passam turistas não acostumados com a altitude). Cada vez que acordava e tentava erguer um pouco a cabeça, parecia que eu estava levantando 30 quilos. Fui ao banheiro três vezes durante a noite. É, não dá para dizer que a noite foi boa. Contabilidade: três noites seguidas mal dormidas e a lição que ficou: "jamais menospreze o poder do soroche"
Talvez eu tenha substimado um pouco da altitude, pois quando estive no Peru, não houve problemas. Acontece que não levei em consideração o descanso, coisa que desta vez passou longe. No Peru, tive oportunidade de chegar e descansar à tarde, à noite comer bem, enfim, um tempo de adaptação que hoje vejo fez toda a diferença.
Chegamos à pousada era no final da tarde, explicado no roteiro a uma altitude de 4500 metros. Rober nos apresentou o quarto para seis, e informou a hora do jantar. Como levei meu próprio saco de dormir fui preparando a cama, discutindo comigo mesma se valia a pena pagar 10 pesos bolivianos por 20 minutos de wi fi bem meia boca... se havia a esperança de um banho de gato... coisas do tipo passavam pela minha cabeça. Até aí estava tudo bem, tal qual tinha passado o dia, quando sentia um pouco a cabeça, mascava umas folhas de coca e ficava tudo bem durante um tempo.
E veio o jantar, tinha purê que amo - e eu tinha na cabeça que as batatas por ali deveriam ser "do outro mundo" como as do Peru. Não, não eram. Mesmo assim, estava com muita fome e o acompanhamento eram salsichas cozidas. Estava cansada e com fome, comi muito.
Fui para o quarto. Já havia decidido não tomar banho (muito frio e nem vi onde ficava o chuveiro), afinal, tinha lencinhos umedecidos para essas ocasiões. Pagar pelos tais minutinhos de wi fi também estava fora de cogitação. Enfim, pronta para deitar, mas na hora em que estava vestindo a meia calça, percebi que a única coisa que poderia fazer era sair correndo para o banheiro. Saí pelo corredor em disparada, a outra turma estava vindo ao meu encontro, esbarrando em um e outro consegui chegar até a porta do banheiro e, bem ali no meio, coloquei tudo para fora.
Um alívio indescritível, igual a vergonha pela qual fui tomada. Fiquei mega constrangida com a sujeira. Fui falar para as pessoas que cuidavam da hospedaria, me prontifiquei a ajudar a limpar, mas eles olharam para mim, fizeram cara feia e ignoraram o meu pedido. Até achei que não tinham entendido o que acontecera, mas na verdade eles entenderam muitíssimo bem, só se fizeram de desentendidos mesmo.
Em contrapartida, melhorei 100% até deitar e dormir. Acordei várias vezes durante a madrugada devido ao soroche (mal estar típico pelo qual passam turistas não acostumados com a altitude). Cada vez que acordava e tentava erguer um pouco a cabeça, parecia que eu estava levantando 30 quilos. Fui ao banheiro três vezes durante a noite. É, não dá para dizer que a noite foi boa. Contabilidade: três noites seguidas mal dormidas e a lição que ficou: "jamais menospreze o poder do soroche"
Nenhum comentário:
Postar um comentário