domingo, 27 de maio de 2018

Chegada em San Pedro de Atacama, vulgo SPA





Adoraria falar que foi uma chegada triunfal, mas de glamourosa não teve nada. A Latam fez o favor de modificar meu voo e cheguei mais tarde do que o previsto. No hostel mesmo, quase meia noite.

Quando fui reservar o hostel, achei que chegaria tarde da noite, então contratei transfer pelo site da Transvip, ida e volta tem desconto de 10%, sendo que o preço normal, do aeroporto de Calama para SPA é de 12.000 pesos chilenos) e tive o cuidado de escolher um hostel que fizesse o check in 24h, pois nem todos o fazem.

Encontrei o Laskar pelo Booking. Simples de tudo. A primeira questão a ser resolvida foi pagar. A diária era 12.000 pesos chilenos e eu só tinha 10.000 que havia comprado antes de viajar apenas para "fazer conversões", para ter ideia de quanto gastaria. O hostel não aceita pagamento em dólares, devido ao horário e não ter muito o que fazer, o recepcionista pegou os 10.000 chilenos e a diferença em dólares. Tomei um banho de gato no único banheiro que vi no hostel e já era quase meia noite, superficialmente olhei o quarto onde passei por volta de cinco horas. "Passei" porque dormir mesmo não foi possível, estava megapreocupada com a hora, deveria estar 6h no hostel onde as meninas estavam hospedadas, e a agência passaria lá para nos pegar para o passeio de Salar de Uyuni, na Bolívia.

Às 6h em ponto lá fui eu com a cara e a coragem, em busca do bendito ponto de encontro. O centro de SPA é minúsculo, e mesmo que você queira se perder na Caracoles (a rua principal) ou nas duas paralelas é quase impossível isso acontecer. Mas eu estava bem cansada, não havia dormido direito e ainda estava comendo poeira numa rua sem iluminação. Para dificultar todas as casas têm a mesma fachada, mal dá para perceber onde acaba o muro  de uma ou inicia o de outra. Muitos cachorros barulhentos que naquela situação pareciam verdadeiros lobos!

Uns 20 minutos caminhando cheguei ao Hostel Corvachi. Havia um casal na porta, começamos a conversar e eles passaram a senha do wi fi do hostel e imediatamente conectei para chamar as meninas!!!

A Luciana apareceu, nos apresentamos e definitivamente ela pareceu-me mais preocupada do que eu (e olha que eu estava tensa até chegar ali) quanto à questão de eu ter que conseguir pesos bolivianos para as entradas nos parques da Bolívia. Eu havia passado em frente à uma sala de caixas eletrônicos, próximo à prefeitura. A Lu, prontamente se ofereceu para acompanhar-me até os caixas na tentativa de conseguir tal dinheiro.

E nada. Não tinha o que fazer, a não ser embarcar na esperança de conseguir cambiar os dinheiros na própria fronteira. Voltando para o hostel, Juliana veio ao nosso encontro e nos apresentamos. Logo em seguida foi a vez da Camila.

O ônibus chegou, Ju entrou dando bom dia ao casal que ali estava e apesar do frio, muito empolgadas, entramos tagarelando em pleno 6h30. Estava formada a trupe!

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