domingo, 27 de maio de 2018

Noite de despedida


Carla, eu, Camila, Juliana, Luciana e Felipe

Chegamos em San Pedro do Atacama. Desta vez fiquei no hostel La Casa de Matilde, super recomendada no Booking por pessoas que viajam sozinhas. Decisão acertada. Logo fui recepcionada por Célia, a gerente e faz tudo do hostel. Tudo muito limpo e aconchegante. Sabe casa de vó? Senti-me numa casa de avó.
A melhor definição que achei para La casa de Matilde: casa de vó

Foi maravilhoso poder tomar um banho mais demorado, colocar uma roupa sem sal e relaxar um pouco em uma cama bem confortável.

No início da tarde encontrei-me com as meninas na lanchonete Las Vegas, onde por 1500 pesos chilenos comi uma empanada com Crush! Rs. Nem acreditei na hora em que vi aquele refrigerante que me fez lembrar os recreios na escola primária. Há anos não é mais fabrica da Crush no Brasil.

Quando não se tinha nada a fazer: andar pela Caracoles
Fomos cambiar algum dinheiro, e são várias as casas, difícil até decidir por uma quando a troca é com valores pequenos. Depois fomos à uma agência para eu pagar o passeio que faríamos à noite, o Tour Astronômico, famoso, muitos dizem que um dos melhores locais no planeta para observar o céu.

Também aproveitamos para garantir o passeio do dia seguinte. As meninas optaram por comprar um passeio de bike, eu, como não sei andar de bicicleta, optei por Termas Puritanas, pois adorei ficar mergulhada em um tanque de águas quentinhas em um lugar tão frio.

Ficamos andando pela Caracoles e fomos para nossos hostels descansar mais um pouco para o tour noturno. Acontece que não teve, o céu estava nublado e não houve o tour. Tive que me contentar em comer meu miojo (o coitadinho rodou antes de ir para meu estômago. O trouxe pensando na primeira noite que calculei chegar muito tarde e com fome, seria perfeito, mas tudo foi tão tumultuado na minha chegada que nem lembrar dele lembrei).

Felipe e Carla iriam embora no dia seguinte, então, resolvemos nos encontrar para a despedida.

Terremoto
Pegamos um flyer durante o dia em que uma rodada de bebida seria gratuita e a partir dali, cada mojito seria cobrado 1000 pesos chilenos, uma bagatela! Chegamos, sentamos, tinha música ao vivo e ficamos na dúvida sobre o couvert artístico . Perguntamos sobre a cortesia e depois de longa espera (estávamos quase desistindo) o garçom trouxe as bebidas. Eu, Ju e Mila resolvemos pedir um ceviche e também pedimos o terremoto, a bebida típica da região.

Demorou horrores, mas o ceviche estava delicioso! A moça que estava cantando veio passar o chapéu e acho que ninguém colaborou... e chegou nosso terremoto. Acho que só eu e Felipe gostamos, pois os outros praticamente só provaram. Não faço ideia da mistureba de bebidas que leva, mas o sorvetinho na jarra deu um toque especial e eu gostei bastante. A outra banda que tocou foi mais discreta e deixou um envelope na mesa para que pudéssemos colaborar. O papo estava bem animado e acho que a bebida já estava fazendo efeito, pelo menos para mim e para a Mila.
Ceviche

A Luciana não bebe, pediu um refrigerante e logo foi embora. Carla estava contando os pesos e não pediu nada, só bebeu o mojito... e pedimos a conta. Qual não foi nossa surpresa quando vimos que estavam cobrando os mojitos, nossa cortesia. Um desproposito! Ainda bem que Carla e Mila tomaram à frente das reclamações, porque eu não estava no ânimo. Reclamaram com o garçom, com o gerente, com o moço que distribui os folhetos. Não adiantou, realmente fomos lesados!!! Por mais que explicássemos que entendemos e fomos levados a entender que os mojitos eram as cortesisas (na versão deles era o pisco sauer que nunca nos foi servido), que quando sentamos à mesa foi nossa primeira pergunta sobre a cortesia e o que nos foi trazido foi a rodada de mojitos, não teve jeito. Pagamos.

Mas as risadas foram ótimas, o ceviche e mojito maravilhosos e até o terremoto. Eu me diverti.


Nenhum comentário: