segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Reflexões sobre o McDonald's



Agora que já comi muito arroz, feijão e carne (mas ainda não comi o meu bife à parmegiana de, no mínimo, 700g) passei a refletir sobre o McDonald's.

Nunca entendi direito o fascínio que essa lanchonete desperta nas crianças e adolescentes brasileiros, já que eu mesma nunca achei nada de espetacular, pelo contrário, até meio sem graça. Vamos dizer que uma, no máximo, duas vezes por ano tenho vontade de comer um nº4 (cheddar) e, curiosamente, até pisar na Índia sempre tive vontade de provar um McFish e, todas às vezes que pegava a fila ficava entonando mentalmente: "McFish, McFish, McFish", só que daí chegava minha vez: "Por favor seu pedido?", a resposta era sempre "Nº 4".

Mas o que posso dizer hoje sobre o McDonald's é que ele, literalmente, algumas vezes, salvou minha vida em Delhi. Sim, ao lado do Pizza Hut, quando não aguentava mais de fome e já não conseguia mais ter o que comer (pois mesmo os pratos que me apeteciam, muitas vezes, eram absurdamente apimentados) lá estava o McDonald's.

E acho que isso não foi coisa só minha não, pois, sempre que entrava em uma lanchonete era muito fácil identificar outros estrangeiros e me pegava a pensar mais uma vez: "será que eles têm tido o mesmo sentimento pelo Mc que eu ultimamente?". Eu não sei a resposta, pois não perguntei a nenhum deles.

O que mais posso dizer sobre o Mc?

- provei o melhor smoothie em Boston. Na verdade me viciei em smoothie wild berry e quando cheguei na Califórnia estranhei porque não era em todas as lojas que ofereciam o produto.
- as batatinhas nos EUA são muito chinfrins.
- as batatinhas na Índia são fritas e depois devem ser jogadas em um balde de sal (acho que é para compensar que não podem fazer isso em um balde de pimenta).
- as batatinhas em Londres não têm sal.

Meta ao longo de 2011: não passar nem em frente a uma lanchonete do Mc - pelo menos não no Brasil - rs.

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