terça-feira, 27 de novembro de 2018

- What time is it back?



Olhei para as pessoas que estavam dentro da van, e como ninguém se manifestou, respondi:

- "Will come back 4 p.m" Pronto, foi o que bastou para que alguns achassem que eu também fosse gringa - rs.

Era o passeio Boca da Onça, e o tal gringo, Martin, um alemão. Quando chegamos à fazenda onde faríamos o passeio, perguntei ao guia se ele falava inglês, ao que respondeu que muito pouco, que se eu pudesse ajudá-lo a passar algumas informações para o alemão, seria muito bom. Claro que o fiz, só achei estranho que em passeios tão caros pouquíssimos guias falem o básico de inglês para esse tipo de situação e mas principalmente porque eu, no lugar o gringo, ficaria muito grata pela ajuda.

Uma penca de bacuris

O grupo basicamente estava formado por casais e eu avulsa como Martin ficamos conversando durante a trilha, quando o guia parava para alguma informação, ele perguntava-me se tinha algo importante ou relevante e, se tivesse, dava o meu jeito de explicar. Coisas simples ou curiosas, como quando um teiú apareceu e o guia falou sobre a reação do bicho quando se sentia ameaçado. E a minha explicação "This animal is seems more lizard than aligator, because when feels dangerous its leave the tail" ou quando falou sobre o bacuri "Bacuri is a typical fruit in this land and a lot of people call it a nickname for the child, for exemple, when somebody ask you 'How many children do you have?' Here the ask wil be: 'How many bacuris do you have?'".

Depois da trilha fomos almoçar. Ele, como bom experimentador pediu um guaraná Antártica, mas quando viu que pedi suco de acerola, quis o dele e disse ter gostado muito. Depois ainda falou sobre os planos de continuar a viagem, passei algumas informações de lugares que talvez tivesse o perfil dele. Foi nesta hora que um casal se aproximou e a moça, meio tímida, disse que entendia o que ele falava, mas que não conseguia falar direito. Resolvi incentivar a comunicação. Pra dizer bem a verdade, não sou grande coisa no inglês, mas acho que ele estava no meu nível, por isso nos comunicamos bem, e até intermediei o pouco tempo que a moça falou.

Bem, mais uma viagem em que as pessoas me confundem com alguma turista estrangeira - rs - já estou até acostumando.

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