segunda-feira, 16 de agosto de 2010

NYC




Mais uma vez uma chegada memorável. Não desembarquei em New York City, na verdade, eu despenquei ou fui largada. Como fiz tudo em cima da hora só consegui hospedagem de sábado para domingo, então, decidi pegar o ônibus que saiu de Boston às 2h da madrugada. Pensei: "Chego umas 6h, faço uma hora pela rodoviária, tomo um café, e lá pelas 8h30 começo a fazer os passeios".

Hahahaha!!! Quanta ingenuidade a minha. Ninguém me avisou que o ônibus ching-ling que peguei me deixaria em plena rua. Sim, exatamente às 5h22 da madrugada lá estava eu na Chrystie St, em Chinatown, olhando os ratos que corriam do outro lado da rua, enquanto pensava o que iria fazer.

Andei até o metrô mais próximo, comprei um passe e pedi um mapa das linhas do metrô. Parecia que estava lendo um hieróglifo. Como uma pessoa pode entender aquele monte de linhas coloridas se cruzando e cada cor com várias letras ou números diferentes? Bom, peguei o primeiro trem que vi pela frente, pois tava desconfortável ficar parada na estação vendo os ratos entre os trilhos. Enquanto fiquei indo de um lado pro outro, saindo e entrando dos trens, estava estudando uma estratégia do que fazer.

Perrenges à parte, 9h30 estava embarcando do Battery Park, iniciando assim, de verdade, meu passeio por New York City. Vamos a lista do que fiz e vi durante exatas 36h08min:

1 - me perdi no metrô de Nova York, mas conheci a South Ferry Station;
2 - Conheci o Battery Park, de onde saem as barcas para conhecer a Estátua da Liberdade. Apesar do grande movimento é um parque bonito, como tantos outros da cidade;
3 - Conheci a Estátua da Liberdade. Dei muita sorte, o céu estava uma pintura: azul e alguns riscos de nuvens... lindo!!! Tirei várias fotos, tomei meu café da manhã e comprei um imã para a minha geladeira;
4 - em seguida fui conhecer o Museu da Imigração, em Ellis Island. Alguém aí viu o filme "Hitch: conselheiro amoroso", lembra daquela cena em que o personagem do Will Smith, para seduzir a personagem da Eva Mendes, a leva para o museu da imigração. Então, lembrei muito dessa cena;
5 - visitei o Museu Madame Tussauds, aquele que tem bonecos de cera de várias personalidades. Muitos são apenas parecidos, mas alguns, assustam tal a perfeição. Fiquei de boca aberta quando vi o Johnny Depp;




6 - fui para a Times Square e, como no sábado, 14 de agosto, estavam comemorando os 65 anos do término da 2ª Guerra Mundial, em frente à famosa estátua do marinheiro beijando a enfermeira, tinha vários casais se beijando, além de dois lindos "marinheiros" para posar para fotos;
7 - andei várias quadras pela Times Square para admirar os letreiros que tantas vezes vi pela tv. Na verdade, pela quantidade de pessoas que circulavam ali, tava mais parecendo a Rua 25 de Março. Não quero dar uma de preconceituosa, mas devo admitir que com pessoas do mundo inteiro, mais bonitas e se vestindo melhor;
8 - depois de perder as contas de quantas moedas foram engolidas pelos telefônicos públicos, consegui falar com a Ju e nos encontramos por volta das 16h. Voltamos à Times Square, mas os "marinheiros" já haviam ido embora...
9 - a partir do encontro com a Ju, ela passou a ser minha guia. Assim, a primeira parada foi no local das torres gêmeas do fatídico 11 de setembro. Eu não fazia muita questão por achar meio tétrico, mas fui, já que é um ponto turístico. Hoje, só tem um buracão lá, mas tem muita gente curiosa e algumas coisas depositadas nas grades, como flores;
10 - em seguida fui ver a Saint Paul, a igreja ao lado do World Trade Center que, milagrosamente, ficou intacta;
11 - a próxima parada foi em frente ao prédio da prefeitura para fazer uma fotinho ao lado de uma bando de esquilos;
12 - depois fomos caminhar na Brookyn Bridge, a ponte antiga do Brooklin, de onde avistamos o Pier 17 e a Liberty Island, enquanto do outro lado dava para ver a ponte nova;



13 - como era uma questão de honra tirar uma foto ao lado do touro de Wall Street, lá fomos nós e, óbvio, tirei a clássica foto para dar sorte - rs;
14 - para terminar o passeio, fomos para uma rua estreitinha, com vários pubs e mesas na calçada para jantarmos. A noite estava linda e papo pra lá de bom.
15 - finalmente fui para o Hostel repousar, afinal, eu precisava dormir algumas horas;
16 - no domingo, acordei, tomei o típico breakfast e fui para a rua;
17 - circulei pelo famoso Central Park;
18 - visitei o Metropolitan. Sinceramente, depois que conheci o Museum of Fine Arts, de Boston, achava que seria difícil me impressionar com museus. Ledo engano, o Metropolitan é simplesmente ma-ra-vi-lho-so. É difícil dizer por qual exposição eu me encantei mais. Só vendo mesmo;
19 - a tarefa seguinte foi atravessar o Central Park para finalmente conhecer o American Museum of Natural History! Seria impossível não visitá-lo, primeiro pelo encanto e fascínio que admirar os esqueletos de dinossauros provocam em todas as crianças - sim, era um sonho de infância visitá-lo - e também pq sou Friendsmaníaca e, depois de circular e tirar fotos daqueles prédios tão típicos de New York, eu tinha que ver de perto o cenário do trabalho de Hoss.



20 - já era umas 16h quando vi que era hora de me despedir de NYC. Peguei o metrô, ainda meio sem entender direito o mapa, perguntando pra um e outro, às 17h estava em Chinatown novamente, pra retornar à Boston.

O aprendizado do final de semana by Ju foi: "quem converte, não se diverte". New York, New York. Valeu muito!!!


Mais fotos: http://picasaweb.google.com/109505678544839787333/NewYorkCity?authkey=Gv1sRgCLr7-qa12fTU5AE#

Um comentário:

Anônimo disse...

Que delícia, querida amiga!!! Continue curtindo tudo o que for possível. Muitos beijos, Bia