segunda-feira, 11 de junho de 2018

Os três macaquinhos

Thiago, eu e Casé
Se me perguntarem a razão de eu achar isso, não sei responder objetivamente. O fato é que prontos para admirar o pôr do sol no primeiro dia, para mim, era necessário registar o "momento equipe". Quando vi a nossa foto, imaginei fazer uma dos três macaquinhos que colocam as mãos nos olhos, ouvidos e boca. Mas nunca chegamos a tirar a foto montada.

Em resumo nos demos muito bem! O Thiago mais reservado e aproveitando absolutamente tudo, principalmente a falta de outros turistas que nos roubaria tempo nas atrações. Casé no seu canto só observando, proseando com os locais ou simplesmente "indo pra galera" conosco. Nas viagens conversamos praticamente sobre tudo. Ainda bem, porque passar horas dentro de um carro, durante dias, sem assunto, ao lado de pessoas que você não foi com a cara, poderia ser comparável a algum tipo de tortura moderna. Tivemos sorte.

A viagem toda foi bem tranquila, realmente senti-me privilegiada por raramente ter turistas onde quer que fossemos. Ter fervedouros por mais de uma hora só para nós, quando o normal é não passar de 20 minutinhos, certamente foi um luxo! Ou como Casé diria: "Estava no contrato a exclusividade para vocês". Claro que se aparecesse algum outro turista nas atrações questionávamos se o "contrato" havia sido assinado ou no fio do bigode.

Na tarde do penúltimo dia surgiu um louco (não consigo me lembrar do nome) para darmos carona. Conhecido de Casé e do dono da agência que sugeriu a carona, porque ele tinha voo marcado em Palmas indo para a terra natal, em Santa Catarina, para um casamento e depois voltaria ao Jalapão, pois havia comprado um terreno e estava construindo um ponto de apoio a turistas. E foi muito interessante a sua presença, pois contou-nos histórias hilárias dele na região. Inclusive, graças à ele criamos parte do horóscopo do Jalapão: eu sou de Caliandra, Casé é de fava de bolota, Thiago talvez sussuapara e o maluco galinha branca.

Ao final do passeio, já em Palmas, deixamos o Thiago na rodoviária, ele iria direto para a Bahia, conhecer a Chapada Diamantina. Eu fiquei no aeroporto, passaria ainda horas até o meu voo que seria de madrugada e, Casé foi para o seu merecido descanso.

Obrigada queridos, a companhia foi ótima!

Sobre as minhas expectativas nesta viagem, o que posso dizer é que criei poucas (está virando um hábito quando escolho um destino, tento não criar ou criar o mínimo possível): pôr do sol na Pedra Furada, águas quentes e transparentes nos fervedouros e gente legal para acompanhar-me. As três foram atendidas com estrelinhas!!!

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