segunda-feira, 11 de junho de 2018

Cânion de Sussuapara, Cachoeira da Velha, Rio Sono e Dunas

Cartão postal do Jalapão

Ao ir para o café da manhã, o Casé já estava voltando das compras: gelo, água, petiscos e frutas. Comi e bebi (mais suco de cajá) e seguimos viagem, a primeira parada do dia era no Cânion de Sussuapara. Sussuapara é uma espécie de veado que circula pela região, não vi nenhum nos quatro dias que lá fiquei, ao contrário das seriemas que cruzavam nosso caminho.

A parada foi no meio da estrada de terra. Tem uma placa indicando a entrada, então, até ali e fácil chegar. Iniciamos uma trilha curta e tranquila até chegar a descida, que tem um barranquinho, mas nada de extraordinário.

Cânion simpático e com água bem gostosa para beber

O cânion é formado inicialmente por um paredão e mais ao final da pequena trilha que leva até a minicachoeira (apenas uma pessoa por vez consegue entrar embaixo), aparece outro. Nesses paredões há uma vegetação que desce e se mistura com a água que verte das rochas. Água filtrada, não resisti e feito um cachorro que descobre a torneira do quintal aberta, lá fui eu beber. Diria que é um cânion pequeno e aconchegante, ali o sol não chega e a claridade não é das maiores, mas dá para curtir o local.

Cachoeira da Velha

Saímos do cânion rumo à Cachoeira da Velha. Das que vi nesta viagem, certamente foi a com o maior volume de água. Bem bonita, construíram uma passarela para observação. O nome deve-se à uma senhora que morava sozinha na região décadas atrás, uma hippie, quando resolveram estruturar para o turismo, ficou o nome.

Não dá para entrar no rio, mas rende boas fotos


Prainha do Rio Sono

Bem tranquila. Uma delícia para o banho, com parte rasa e outra nem tanto com a correnteza mais intensa. Água limpinha que dá para ver os peixinhos. Com areia à sua margem para descanso, prainha de verdade. Para chegar ao local tem uma escadaria e no meio dela que nosso lanche foi preparado.

Como estávamos só nós três, Casé resolveu preparar o pic-nic com outro guia que levava duas irmãs. O que foi bom, tivemos mais opções para o lanche, conversamos um pouco. As irmãs são mineiras e em outros pontos chegamos a nos encontrar novamente.

Saindo da Cachoeira da Velha rumo às dunas: estávamos oficialmente
entrando no Parque Estadual do Jalapão
Dunas

As agências fazem a programação de visitação às dunas para que os turistas possam admirar o pôr do sol. Apesar de ter feito um dia muito bom, havia muitas nuvens, e não, não houve o tal pôr do sol. Agradeci muito isso ter acontecido naquele dia e não no anterior - rs.

Não consigo resistir à essas fotinhos!!!
Acontece que o lugar é bonito do mesmo jeito e a luz do final da tarde contribuiu para o encanto de estar ali naquele momento. Acho que não visitei tantas dunas assim em minha vida para classificar entre grande, média ou pequena, o fato é que uma semana antes havia visitado o Valle de la Luna, no Chile, então, tamanho não me impressionou. O que não tirou o brilho do passeio, pisar na areia morna, olhar o horizonte de um lado e um oásis do outro.

Para chegar às dunas temos que passar por um trecho do riacho

Vista do alto das dunas

O único cuidado que deve-se ter é não pisar rente ao topo, evitando assim pequenos desmoronamentos das dunas, que tornaria uma infração com direito a pagamento de multa, tem até um fiscal para vigiar. Também foi um local que vi outros turistas.

Após as dunas, os passeios do dia haviam terminado. Fomos jantar em um restaurante na cidade de Mateiros. E resolvemos parar em uma loja que vende artesanato local. Eu e o Thiago estávamos à procura do nosso souvenir predileto em viagens: ímã de geladeira, que descobri quase não existir na região. Conseguimos comprar e fomos para a pousada.

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