domingo, 23 de janeiro de 2011

A arte de fazer uma mala




Costumo dizer que consigo ser uma pessoa "compacta" na hora de fazer a mala. A grande verdade é que gostaria de ser mais. Sempre acho que coloquei roupas a mais, desnecessárias... mas invariavelmente aquele pensamento feminino vem "e se eu 'precisar' justo daquela blusinha?". Gente, é um engodo esse pensamento, mas, juro, ele sempre vem e o sentimento que "aquela blusinha é uma questão de sobrevivência" vem junto.

Ainda assim, observando as outras pessoas consigo perceber que uma mala ou mochila - depende do período de viagem - basta. Normalmente para as viagens até dias, mochila e bolsa, para mais dias, daí tem que ser mala e mochila (bordo), sendo que a mala que falo é aquela de tamanho médio.

Sigo o princípio das minhas bolsas: quanto maiores as bolsas, mais pesadas (odeio me fazer de burro de carga) e mais tranqueiras desnecessárias serão colocadas naqueles buracos negros que se tornam, então, bolsa sempre pequena e mala, no máximo, média.

Uma mala é melhor para a locomoção, e resolvido essa questão, vem o próximo passo: peso. Mesmo escolhendo poucas roupas o que pesa são os xampús, os cremes, os loções... e os sapatos. A solução mais uma vez vem no cálculo: quantidade de dias X real necessidade de uso; resultado: vários recipientes em miniatura para os tais produtos que vão se encaixando nos cantinhos da mala.

Outra técnica que uso - e normalmente meus companheiros de quarto odeiam, quando os tenho - são os sacos plásticos para acondicionar as roupas, separar sapatos. Entendo essa técnica como uma questão de praticidade e higiene, já que as roupas limpas jamais se misturam com as já usadas e sujas e é muito mais fácil de achar o que se precisa na hora da urgência! Ah... e essa praticidade foi confirmada quando da última vez que fui para os Estados Unidos e a policia federal resolveu dar uma espionada na minha mala... orgulho... o simpático policial até elogiou minha organização! Rs.

P.S.: Um dos verdadeiros motivos de sempre "ir" com uma mala é que quase sempre volto com a segunda - rs.

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