sábado, 3 de dezembro de 2016

#Força Chape: o que tenho a dizer

Hoje, 3 dezembro, 12h15. Eu iria começar a escrever sobre a Minha da Passagem, depois Ouro Preto... enfim... o que fosse. Mas daí eu vi a imagem da mãe do Danilo, goleiro que morreu no acidente aéreo, consolando o repórter que a consolava. Como não chorar?

Como não chorar ao chegar da academia, ligar a televisão logo de manhãzinha e ter a notícia do acidente? Como não chorar vendo o vídeo do jogador que dias antes tinha acabado de receber a notícia de que seria pai? Como não chorar em saber da história do grupo? Como não chorar quando se viu a homenagem do povo Colombiano à pequena equipe do Chapecoense? Como não chorar em ver a solidariedade de tantas pessoas anônimas neste momento: clubes maiores disponibilizando jogadores, pessoas comuns se associando ao clube para dar uma força financeira... e agora essa senhora...

Na televisão está passando o cortejo dos corpos ao estádio, Arena Condá, onde será o velório coletivo. Chove na cidade de Chapecó. Como não lembrar que neste ano meu pai também se foi, em uma noite muito chuvosa.

Fico triste pelo fato do acidente, dos jogadores, da tripulação e principalmente pelo pessoal da imprensa, porque eu, como jornalista, sinto-me abalada. Mas da mesma forma tenho uma esperança muito grande dentro de mim, que de que ainda existe solidariedade e amor ao próximo. Ainda não dá para desacreditar na humanidade. Não neste momento.

#Força Chape!

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