segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Num intendo... ihhh!

Sou do tempo do Atari. Quero dizer, tentei ser do tempo do Atari, pois logo nas minhas primeiras incursões no videogame, jogando enduro (e curvando todo o corpo para onde a imagem do carrinho ia), e quebrando o joystick, meu irmão - o dono do brinquedo - me proibiu terminantemente de chegar perto.

A verdade é que acabei me desinteressando pelo assunto e nem fazia aquela coisa de pegar o videogame na surdina. Sempre achei as brincadeiras ao ar livre e jogos de tabuleiro mais interessantes.

Tempos depois surgiu o playstation e o Residente Evil... e lá fui eu tentar combater os zumbis e demais bichos. Mas por pouco tempo... pois meus dedos pareciam escorregar do controle e eu perdia logo a paciência.

A última vez que cheguei perto de um desses aparelhos foi do tapete dançante, que descobrimos em uma faxina pela casa... mas continuo desajeitada pra coisa.

Há pouco mais de um ano, soube da existência do Nintendo Wii - em uma palestra de negócios e um professor falando das coisas que tinha destruído na sala, brincando com o filho. Fiquei curiosa sobre qual seria minha reação diante de uma possibilidade mais interativa, mas como o aparelho faz parte de um universo distante do meu, morreu o assunto.

Sábado, visitando um pessoal em SorocaCity, fui, finalmente, apresentada ao bichinho... na hora que me chamaram minha única reação foi dizer: "Num intendo.. ihhh".

Mas confesso que é algo viciante, vc segura o controle e lá vai.

O boliche achei muito sem graça, afinal, nada como a observação da pista, disposição dos pinos, escolha da bola mais adequada e o ritual - tão particular de cada pessoa - de jogar a bola.

No pingue-pongue (tênis de mesa para os mais chatinhos) dá pra dar uma suada e queimar umas boas calorias... embora ainda desconfie que nem sempre o controle acompanha seu real movimento (se estivesse em uma mesa de verdade teria ganhado mais pontos - tenho certeza).

O que curti mesmo foi o golfe. Acho que pelo fato de nunca nem ter chegado perto de um campo real de golfe tenha sido mais estimulante... visualizar o campo, distância, jeito (até uma reboladinha) antes de bater o taco na bolinha. Foi o jogo que consegui ganhar mais pontos, inclusive dos meus oponentes que já o conheciam.

Gostei da experiência. Recomendo.

2 comentários:

Luciano disse...

Vixe, Sandra...

Faz tempo que abandonei a vida de gamemaníaco (esta ai uma palavra que precisa de revisão, hehehe), mas confesso que ando pensando neste tal de Nintendo WII... Será que vale por uma academia? hehehe

Falando sério agora, já tem fisioterapeutas incluindo a "maquininha" em sua gama de exercícios...

Bem que eles podiam inventar um controle que trabalhasse os pés também, e não apenas os braços (quem sabe uma bicicleta-joystick).

Anônimo disse...

e quem nunca teve um atari,eu e meus irmão e ate meu pai,brigavamos pelo atari,jogando enduro e pac-man,minha mãe teve ate que vender pra não brigar mais,hoje em dia nem ligo pra playstation,nintendo,isso não faz parte da minha vida.