Vista do ponto mais alto da fazenda Ipanema |
Cláudia, Kely e eu ao chegarmos à fazenda |
O acesso é pela rodovia Sorocaba-Iperó, entrada no 19,5 km. A rodovia é bem tranquila e pela sinalização começamos o trajeto pela estradinha de terra, dá uns vinte minutos e não aconselho ir em um dia chuvoso. A entrada da fazenda não é tão cuidada como deveria, mas logo na primeira passada de olhos dá para perceber que o local guarda muita história, ali foi estabelecida a primeira siderúrgica do Brasil, no início do século 18. E por conta disso, muito do desenvolvimento das cidades ao redor, se deveu à isso.
Hoje desativada, ficaram as estruturas da siderúrgica... |
... e galões |
Enfim, pegamos as informações básicas, pagamos a entrada e fomos conhecer a casa onde viveu a família Varnhagen, em 1808, logo com a chegada da família imperial ao Brasil. Hoje um museu com peças, ferramentas e móveis da época, ao lado de uma pequena represa, a Casa das Armas, a porta em homenagem à D. Pedro II, o galpão e as caldeiras. Tudo isso em meio à vegetação nativa. Um privilégio conhecer.
História pura!
Em aproximadamente uma hora e meia tínhamos andado por aqueles locais, como o tempo estava bom, resolvemos voltar à salinha de atendimento para contratar um guia e irmos ao mirante,
Casarão onde viveu a família Varnhagen |
Transporte da época |
A família Varnhagen, chegou ao Brasil em 13/02/1816, no dia seguinte nascia Francisco Adolfo Varnhagen, que viveu no Brasil até seus oito anos, quando foi para a Europa estudar. Aos 23 voltou à sua terra natal para cuidar dos negócios da família, a siderúrgica. Devido aos seus préstimos à nação, mas principalmente por ter escrito vários livros sobre o tema foi nomeado Visconde de Porto Seguro ou pai da história brasileira, por D. Pedro II. Ainda em agradecimento, o monarca resolveu doar algumas terras na província do Rio de Janeiro, ao que, Varnhagen homenageou o local do seu nascimento, batizou as terras de Ipanema. Sim, é isso mesmo moçada, aquele internacionalmente famoso bairro e praia, leva o nome da região do interior de São Paulo.
Busto em homenagem ao Visconde de Porto Seguro |
Joana D'Arc, nossa mascote que nos acompanhou no passeio |
Pode parecer tétrico, mas não é, estávamos em frente ao túmulo |
Pessoas, a vista é linda e a história encantadora. É um lugar que pretendo voltar muitas outras vezes.
Obs.: a data original deste passeio foi em dezembro de 2016... é eu sei... falta de tempo de publicar antes.
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