sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ciclos

A primeira vez que entendi o que significa um ciclo foi quando menina fiz a experiência do feijão no algodão umedecido. O entendimento não era em um sentido amplo, daqueles que você para para filosofar sobre grandes acontecimentos da sua vida, mas, simplesmente entende como funciona a vida: a semente que germina, a plantinha cresce, dá frutos e depois de um tempo morre. A maioria das plantinhas desenvolvidas dessa forma não dava a vagem, morria antes, mas, como filha de caipiras, eu sabia como era chegar até o final por sempre visitar canteiros, hortas e lavouras.

E tudo na vida é assim, do feijão aos produtos em suas teorias de marketing, faz parte de um ciclo.

Hoje o ciclo terminou para um ícone da música sertaneja: Tinoco. Confesso que o gênero de música ao qual ele se dedicou e fez carreira nunca me atraiu, mas, nem por isso deixei de prestar atenção ou admirá-lo, afinal, ele sempre foi um dos ídolos do meu pai e cresci ouvindo suas músicas.

O ciclo de vida é assim: a pessoa nasce, cresce e morre deixando uma obra que pode ser interpretada de diferentes modos. Tinoco, ao lado do irmão já falecido, Tonico, cumpriram muito bem seu ciclo. 

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