domingo, 15 de julho de 2012

Pedra Grande do Parque da Cantareira

Sampa vista do alto da Pedra Grande


Todos os dias quando abro a janela do meu quarto, meu olhar vai direto para a Pedra Grande da Cantateira, é automático. Claro que vez ou outra não dá para avistar a pedra por conta do tempo, neblina etc, mas, normalmente este é o ritual, abro a janela, olho para a pedra e digo: "Bom dia".

O "bom dia" não é para mim ou para o Universo é para quem possa senti-lo, é a minha forma de lembrar que mesmo em uma cidade cinzenta como São Paulo há natureza. Já ouvi macacos rugindo no parque em frente, já vi tucanos sobrevoando em frente à minha janela e isso me faz sentir privilegiada.

Em dias ensolarados, no final da tarde, por volta das 16h30 ou 17h a visão é especial, a luz bate bem na pedra e fica um visão lindíssima, um momento propício para dizer ao Universo o quanto ele pode ser divino - se não fosse o barulho do trânsito desse horário...

E no feriado de 9 de julho, não foi diferente - porém não tão cedo como de costume -, abri a janela e lá estava a pedra pronta para receber meu "bom dia", como não estava sol, achei perfeito para a caminhada de 9,5 km (ida e volta) que indica o Parque da Cantareira, neste trecho.

É, tem jeito não, adoro dar uns pulinhos por aí...


Foi uma decisão acertada. Atravessei o parque do Horto Florestal para chegar à entrada da Cantareira. Pela quantidade de carros que vi estacionado pensei "lotado" - rs... na verdade não dá para ver nenhuma lotação de fato.

A caminhada é muito tranquila mesmo para quem não costuma fazer caminhadas, com indicação da "quilomentragem percorrida", com algumas bicas de água que os monitores insistem em dizer que a água não é potável, mas, sinceramente, há anos bebo a água tanto do Horto quanto da Cantareira e nunca tive nenhum tipo de indisposição.

Pelo próprio trajeto, não costumo ir tanto à Pèdra Grande quanto ao Horto, mas, uma coisa que sempre me chamou muito a atenção é que todas as vezes que lá estive vi sempre muitos orientais. Lembro-me que da primeira vez eu até pensei que tivesse alguma excursão da colônia nipônica ou coisa parecida, da segunda vez... lá estavam eles novamente, da terceira em diante não me surpreendi mais, mas continuo curiosa para saber a razão específica de tantos orientais pelo parque.

Para aguentar a caminhada levei alguns biscoitos e morangos imensos comprados no mercadão que, lavados com aquela água da bica pareciam ser mais saborosos do que o normal.

Bem, a vista é sem comentários e, claro, a primeira coisa a avistar foi o prédio onde moro - rs, também automático.

A vista que tenho ao abrir minha janela é esta.





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