quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mesmo no inverno o Rio de Janeiro continua lindo!


É sempre um clichê anunciar que o "Rio continua lindo", mas fazer o quê se é verdade!

Desta vez, como a viagem foi decidida de uma hora para a outra não foi nem congitada a possibilidade de ir de avião e, sinceramente, dependendo da época do ano, nem compensa já que de ônibus não dura mais do que seis horas partindo de São Paulo, já contando com o trânsito.

A hospedagem escolhida foi o Atlantis Hotel, um três estrelas que faz muito jus ao custo benefício. Otimamente licalizado na rua Bulhões de Carvalho, no Arpoador, próximo à praia de Ipanema e também à de Copacabana. Fiz a reserva na noite anterior à minha chegada e quase não consegui o quarto. Acho que fui um pouco ingênua de pensar que por "ser inverno" não haveria tanta procura, mas, o hotel, os pontos turísticos e as praias tinham muitos turistas brasileiros e gringos.



Bom, pela localização escolhida nem dá para falar muito em preços altos, afinal, fiquei hospedada aonde todo mundo quer ficar, mas, mesmo assim, achei também um restaurante por quilo bem decente, na verdade, uma pequena rede: Aipo & Aipim. Também vi uma churrascaria, umas casas especializadas em sucos, um Dominó's e Spolleto (estas franquias fizeram algum tipo de fusão e não estou sabendo?), próximo à Praça General Osório, a poucas quadras do hotel, onde tem uma estação do metrô e por onde passam os ônibus que vão para a rodoviária, ao Corcovado e à Urca. Essa informação foi bem relevante quando optei pela localização, já que - confiante - resolvi fazer tudo de ônibus pela cidade... claro, quando dava, eu pegava era o "frescão" mesmo.

Acho que dei muita sorte por pegar um tempo maravilhoso, nada daquele calor insuportável do verão, sem chuva, noite agradabilíssima e os pontos mais famosos com gente, é verdade, mas nada daquelas filas intermináveis que já tive o desprazer de comprovar em um réveilon.





Finalmente pude curtir a paisagem do trajeto que o bondinho faz para chegar até o Cristo, pude tirar muitas fotos da estátua com um céu limpinho, limpinho, fazer muito contorcionismo para tirar fotos sem a multidão... rs. Admirar a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Hipódromo, enfim, toda a cidade. Eu precisava mesmo revisitar este lugar, pois, da primeira vez não foi exatamente uma boa experiência: três horas de fila para subir, cinco minutos para admirar a estátua porque o nevoeiro tomou conta da imagem, o que valeu mesmo é que já estava anoitecendo e deu para admirar o Rio de cima com todas as suas luzes e tinha ainda a árvore de Natal na Lagoa.










Apesar de toda a beleza vista lá do alto do Corcovado sempre preferi o Pão de Açúcar, já que dá para andar com tranquilidade, sentar, admirar a vista, tomar um bom sorvete, fazer muitas fotos, observar os aviões decolando e aterrissando no Santos Dumont, ver a movimentação da marina... enfim... aproveito muito mais o Pão de Açúcar do que o Cristo. E uma outra informação: neste ano, o bondinho do Pão de Açúcar completa 100 anos!








Desde 2009 eu não ia para o Rio e achei, pelo menos nesses pontos turísticos, a cidade mais limpa e organizada e sem tantos trombadinhas. Gostei da limpeza dos ônibus, mas o trânsito, deuses, tá chegando próximo ao que vemos em São Paulo... as impressões que tive foram positivas e espero que melhorem ainda mais com chegada dos grande eventos em 2014 e 2016.

Outra coisa que sempre me traz boas impressões é a gentileza do carioca. Não digo as pessoas que trabalham nos hotéis e restaurantes, pois estas têm obrigação de seream assim, mas falo das pessas nas ruas, todas, todas as pessoas, sem exceção, que pedi ajuda ou alguma informação foram extremamente gentis comigo. Por essas que sempre digo que não consigo entender essa coisa ridícula de bairrismo existente entre Rio e SP.




E o que dizer do pôr do sol no Arpoador? Mais uma vez fui privilegiada, a natureza estava de bom humor, de um lado o pôr do sol, do outro, uma lua cheia digna de marejar os olhos.

Para quem estiver a fim de visitar o Rio de Janeiro, prepare-se com os preços:

Hotéis - Variam muito de preço de acordo com a localização e padrão, por isso, indico fazer uma pesquisa nos sites de especializados em comparação antes de optar por um, prestando atenção nos comentários que os hóspedes deixam, isso pesou muito na minha escolha.

Ônibus comum - que rodam pela cidade, para a minha surpresa, estão bem conservados e com exceções, têm ar-condicionado. O preço da tarifa R$ 2,75. Para quem pretende ficar vários dias na cidade utilizando o transporte público a dica é comprar um "bilhete único", implantado recentemente que dá direito a pegar mais de uma condução no período de 1h30, pouco, mas já é alguma coisa.

Frescão - da aviação Real tem alguns itinerários fixos, da rodoviária até a esquina do hotel onde fiquei paguei R$ 6 a passagem, mas sei que até a Barra da Tijuca sai por R$ 12. É mais seguro e rápido porque não faz tantas paradas como os ônibus comuns.

Comida - água de coco na praia vi por R$ 3 e R$ 4, achei justo, porque é o preço que pago aqui em Sampa. Os salgados saem por volta de R$ 5 e sucos de R$ 4 a R$ 7. No restaurante que indico, com R$ 30 dá para fazer uma boa refeição acompanhada de um refrigerante (para mim que sou mulher e como por volta de 350/400 gramas). Já na churrascaria em frente à praça o rodízio está saindo R$ 54 por pessoa (achei caro pelo que oferece). No Corcovado eu fui de PF mesmo devido à fome que estava insuportável, e  não é que estava bom! O PF saiu R$ 9,90.

Passagem de ônibus de São Paulo para o Rio R$ 71, e do Rio para Sampa R$ 76, pela Itapemirim, que dá para fazer reserva pelo site e já escolher as poltronas.

Bilhete para ir de trem no Corcovado para ver o Cristo - R$ 44 (Se não me engano foi o mesmo preço que paguei no réveilon de 2009).

Brilhete para pegar o bondinho do Pão de Açúcar - R$ 53 (este eu não lembro quando paguei quando fui).

No quesito bilhetes para o Corcovado e Pão de Açúcar acho caríssimos. Deveria ser como no Taj Mahal, enquanto os estrangeiros pagam 750 rúpias os indianos, independente de sua residência, pagam 50 rúpias; ou como as entradas nos parques dos States que paga-se caro, mas a pessoa pode ir durante vários dias.

Espero que até que cheguem a Copa e as Olimpíadas a segurança aumente, mas não os preços, quem sabe eu volto. Aí que sacrifício será...


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