domingo, 29 de julho de 2012

Olímpiadas 2012 em Londres: primeiras impressões

Como já é de conhecimento público, o melhor que posso fazer pelo esporte é torcer, mesmo que de longe, dependente das transmissões nem sempre compatíveis com o que realmente quero ver e das gafes cometidas por narradores, repórteres e comentaristas (todos devidamente perdoados), por outro lado tem a internet que ajuda muito o acompanhamento de desempenho de atletas, modalidades e principalmente o ranking de medalha, o que me faz, mesmo com um dia lindo lá fora, ficar dentro de casa com os olhos grudados na TV.

E uma das coisas mais legais de ter um blog é o descompromisso com a formalidade e imparcialidade. Depois de um bela apresentação de abertura orquestrada por Danny Boyle (o diretor de Quem quer ser um milionário?), o que me surpreendeu mesmo foi a aparição da nossa Marina Silva ao lado de personalidades internacionais para levar a bandeira das Olimpíadas, e acho que a Dilma nem sabia disso. Lembrou muito o episódio Al Gore ganhando um Nobel depois de perder duvidosamente uma disputa com o Bush, tipo: "você pode ter ficado com a presidência de um país, mas, o mundo me reconhece". A-M-E-I.


Daí é aquela coisa: Record e Record News, além da internet só no F5, tudo para ficar minimamente informada sobre as competições.


A primeira medalha veio com o Felipe Kitadai, um bronze chorado, aliás, um presente para o rapaz que fez aniversário no dia da competição. Em seguida o primeiro ouro, vindo de uma mulher ou seria uma menina pequenina mas bem forte e raçuda, a Sarah Menezes, a primeira a conquistar uma medalha olímpica de ouro na categoria feminina do esporte, um orgulho duplo. E, para fechar o dia, uma prata com Thiago Pereira, também muito merecido. 


Incrivelmente, com esses resultados, o Brasil liderou o ranking de medalhas - ao lado da China, bem explicado - por algumas dezenas de minutos. Sei lá se pela primeira vez na história, mas que eu fiquei muito feliz, ah, isso eu fiquei.


Também teve a "amarelada" do Diego, na ginástica, ou apenas má sorte? Não sei, mas fiquei muito triste, pois gosto do trabalho desse rapaz. A vitória suada do vôlei feminino indoor, os passeios do vôlei feminino e masculino nas areias.


Hoje, perdi a apresentação da ginástica feminina (eu fiquei ontem até muito tarde, cheguei a acompanhar o trabalho do meu amado Heródoto Barbeiro, que tava perdidinho na entrevista com os judocas, mas tá valendo), que ainda não tem classificação definida, mas consegui ver toda a estreia do basquete masculino. Aliás, tem uns moços bonitos nessa seleção, hein... benza-os Deus!!! Rs. Eles venceram a primeira contra a Austrália.


Tem gente que me critica por eu vibrar tanto com um bronze, por vezes uma participação. Mas é que eu acredito tanto no esforço desses atletas. Todo mundo sabe que no país do futebol, esses esportes são são menosprezados, que patrocínio só se o atleta conseguir feitos extraordinários, for bonitinho e simpático... mas e até conseguir resultados, quem incentiva?


Sou a favor da disciplina, trabalho, concentração e pensamento positivo de que com trabalho e dedicação sempre haverá recompensas e é por isso que torço, torço muito em cada modalidade disputada. Também sei que apenas participar, competir é pouco, o que interessa é o pódio, mas estar lá, nunca deve ser menosprezado, pois já foi, de longe, um grande feito e esses atletas merecem todo o meu respeito.

Nenhum comentário: