sábado, 29 de junho de 2013

A vida sem celular no século 21

Para ser honesta acho que demorou para eu perder o meu telefone celular, já que nunca tive fama de ser cuidadosa com o bendito aparelho. O fato é que depois de três anos e meio de parceria, ele se foi. Quando me dei conta do ocorrido, ainda tentei ser positiva e pensei: "Esqueci no trabalho. Assim que chegar em casa ligo, alguém atende e tá tudo certo até segunda-feira ou, sendo mais positiva, a Cibele traz para mim".

Ingênua eu, nada disso aconteceu. Liguei, liguei até que em outra ligação já ouvi o recado que estava "fora de área", foi quando percebi que a coisa era séria. Entrei no site da operadora e nada de telefone para ligar de um fixo, leguei para o Roberto (cuja linha de celular é da mesma operadora) para que ele tentasse. Ele até conseguiu, o problema é que mesmo os números do meu RG e CPF, o atendente disse que era preciso eu mesma, a dona da linha ligar, mas, na verdade, qualquer mulher que se passasse por mim conseguiria bloquear minha linha, menos meu irmão (!).

Ok, pelo menos ele conseguiu o número correto para eu ligar do telefone fixo. Antes mesmo de efetuar o bloqueio, perguntei à atendente se havia como saber se alguém havia utilizado o aparelho desde que o perdi e, sim, havia sido feita uma chamada com duração de 20 minutos.

Boqueado o chip comecei a ficar preocupada com a agenda. Sim eu sei que é um pecado quase mortal um ser humano minimamente sociável não ter uma agenda telefônica. Mas aconteceu comigo e, agora, estou "caçando" e montando uma nova agenda, desta vez, ficarei com uma cópia em excel... vai que...

Rohit ficou foi mais preocupado que eu: "E você fica calma desse jeito. Todos os seus contatos estão lá, fotos, mensagens... e você está assim?" Ué... por acaso subir pelas paredes iria adiantar alguma coisa?

O fato é que, como nunca fui uma viciada em celular, daquelas pessoas que não desgrudam do aparelho nem mesmo quando estão em um happy hour , acho que até entenderia tal reação, mas não sou. Claro, estou preocupada em recuperar meus contatos, mas, também já estou pensando na possibilidade de aproveitar a ocasião para fazer uma experiência: ficar um tempo sem telefone celular em pleno século 21.

Vamos ver quantos dias viverei sem um celular.

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