domingo, 17 de março de 2013

Sabadão na Pedra Grande


Ontem, estava eu escovando os dentes, exatamente às 8h14, quando toca o telefone:

- A-hô!
- Sandra, era pra eu estar saindo agora de casa, mas começou a chover. Aí está chovendo?
Corri até a janela do meu quarto:
- Ão. Á ôvendo ão. Aiás, tô endo a Pedra Andre e tá eio ublado, mas acho que á bom.

Sim, eu sei, é meio bizarro conversar ao telefone com a boca cheia espuma de creme dental... mas... é a tal lei de Gérson: sempre tem alguém que liga quando estou escovando os dentes!

Enfim... o nosso passeio já havia sido programado mesmo, porém, como estou próxima ao local seria melhor dar uma conferida antes, já que era a primeira vez que a Érika visitaria a Pedra Grande, no Parque da Cantareira.

Também sabíamos que hoje a Associação faria o mesmo passeio, o problema que domingo é dia de "almoço na casa da mama"... então... fica difícil eu topar passeios de um dia aos domingos.

A Érika passou aqui em casa, deixamos o carro no estacionamento do Horto e atravessamos o parque que, para minha surpresa, não estava lotado como de costume nos finais de semana. Tiramos fotos dos patos, das capivaras, da casa de veraneio do governador e saímos rumo ao Parque da Cantareira.

Nubladinho, mas dava pra ver alguma coisa


Estive lá em julho do ano passado, com Rohit e paguei R$ 6, ontem, a entrava estava R$ 9. Ok, nem é um absurdo o aumento, mas pensa bem: foi 50% de acréscimo.

A caminhada e a conversa que já tinha começado pelo Horto se estendeu até chegarmos à famoso Pedra Grande. Admiramos a paisagem permitida pela névoa que cobria Sampa. Mas deu pra ver algumas coisas. Lanchamos e fizemos a fotinho clássica de "levitação" (aquela que a pessoa é clicada no momento em que pula e dá a impressão que está flutuando". Depois fomos para a parte do museu, quando estávamos voltando eu fiz uma observação:

- Nunca fui ali, naquele cantinho, o que será que tem?

E fui atravessar a pedra quando pleft! Caí, caí feito um saco de batatas. Não sei explicar como, mas escorreguei de frente e caí de bruços. Erikinha preocupada foi tentar me ajudar e... pleft também. Lembrando da piadinha dos tomatinhos que vão atravessar a estrada, começamos a rir sem parar, que mal conseguíamos a nos mexer para levantar, o que teve que ser feito com todo cuidado e sentadas. O resultado foram dois ralados na perna e um no cotovelo, nada demais.

Foi mais susto e risada do que estrago


Em seguida fomos até o Lago das Carpas, onde, transgredindo as regras, ficamos balançando feito as crianças de dez anos. Sim, só é permitido para crianças até dez anos - acho sacanagem, já que a estrutura é bem reforçada e considero-me em forma para tal desfrute.

Voltamos para a minha casa, onde tomamos café, vimos fotos e começamos a traçar algumas estratégias para novos passeios do Passaporte Trilhas de São Paulo. Mas isso é assunto para um outro post.

Informações sempre úteis e...

... e uma borboletinha verde-água

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