domingo, 30 de outubro de 2011

Eu posso. Eu quero. Eu vou conseguir.

"Eu quero. Eu posso. Eu vou conseguir.", este foi o mantra entoado pela equipe brasileira de ginástica rítmica todas as vezes que pisava no tablado para competir. Resultado? Três ouros.

E outras passagens que ficarão em minha memória.

A agonia de Leonardo de Deus, nos 200m borboleta da natação, ao saber que, após ganhar um ouro, foi desclassificado por usar uma touca de outra competição - isso porque tinha passado pela vistoria. Mas, uma hora depois foi retornado o seu ouro. Parabéns também ao norte-americano que nos momentos de indecisão disse que não aceitaria uma medalha por aquele motivo, gostaria de um ouro sim, mas conquistado na piscina.

O drama do patinador, Marcel Sturmer, que no dia que embarcou para Guadalajara teve seus patins roubados. Mesmo assim, venceu e se tornou tri-campeão na modalidade.

Maurine que fez o gol da vitória sobre o México para colocar a seleção brasileira de futebol feminino na semifinal. Dias antes seu pai, Brasil, havia falecido e ela decidiu ficar na competição para conquistar uma medalha e homenagear o pai, seu maior incentivador no esporte.

A expressão do rosto de Leandro Prates ao vencer os 1.500 metros, no atletismo, por apenas um centésimo a frente do equatoriano, que terminou a prova comemorando (se deu mal).

Também me entedia quando ouço narradores ou comentaristas dizerem que fulano de tal se sacrificou muito, sofreu com lesões, tá cansado porque lutou com oponentes muito fortes o que o desgastou ou coisa parecida para justificar 2º ou 3º lugar. Mas e daí? Lesões, cansaços e fortes oponentes são coisas comuns a todos os atletas que participam da competição, ou seja, não é desculpa para os baixos rendimentos.

Outra coisa que acho injusta - mas aí creio que seja uma convenção do esporte - é a falta de medalha ou um reconhecimento oficial para os técnicos dos atletas, afinal, ninguém faz nada sozinho.

Medalha de Platina para o entusiasmo e simplicidade de Maurren Maggi e Diego Hipólito (que não amarela!!!).

Medalha latão para o pessoal do salto alto do taekwondo e para o futebol masculino.

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