Como não poderia deixar de ser, a rainha das gafes – eu – deixei a minha logo ao desembarcar em Salvador.
Chegamos e fomos recepcionadas pelo taxista indicado. Todo simpático, começou a falar das maravilhas de Salvador e perguntou a cada uma de nós se já conhecíamos a cidade etc. Patrícia e Luciana rapidamente falaram de suas experiências e eu, com minha eufórica espontaneidade, disparei:
- É minha terceira vez em Salvador e será a primeira em Morro. Gosto daqui, só tive duas decepções: a escadaria do Senhor do Bonfim que a gente vê passando na TV a lavagem da escadaria que parece enorme, só que, quando chegamos lá são três degraus; e a outra foi a praia da Itapuã, tão famosa e celebrada, quando chegamos lá... é só aquilo.
Como já havíamos feito nossos resumos, a troca de assunto era natural e, imediatamente, alguém perguntou ao motorista:
- E o senhor é de Salvador mesmo, de onde?
Resposta firme e séria:
- Nascido e criado em Itapuã.
Silêncio constrangedor de dois segundos. A Patrícia, rapidamente, tenta mudar de assunto, olha a orla ao lado e pergunta:
- Que praia é esta?
Resposta firme e séria:
- Itapuã.
Silêncio mortal de intermináveis segundos. Nem é preciso dizer que fiquei quietinha o trajeto inteiro e durante toda a viagem o episódio Itapuã me perseguiu – rs.
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