sábado, 20 de março de 2010

Pedra Grande na Cantareira

Depois que adquiri o Passapote - Trilhas de São Paulo era uma questão de honra que a trilha da Pedra Grande fosse uma das primeiras, afinal de contas, tá do lado da minha casa, né?

Passei a semana pensando: "sábado o tempo estará maravilhoso e a vista da Pedra Grande será espetacular". Parecia até um mantra. Pois é, acho que deu certo. Confesso que ontem, no finalzinho da tarde, quando liguei para a minha mãe, antes de sair do trabalho ela comentou: "Vc viu a chuva que tá caindo no zona norte? Será que vc irá fazer o passeio amanhã?". Até gelei quando ouvi isso, afinal, a única vez que tinha feito essa trilha, choveu sem parar e não vi nada de São Paulo, pois as nuvens esconderam a vista. Mas, na volta para a casa, não vi uma gota sequer de chuva.

Hoje acordei era pouco antes das seis, ainda meio zureta resolvi abrir a cortina da sala. Abri um sorriso. Estava amanhecendo um dia lindo.

Tomei um banho, passei na casa da minha mãe, tomei café, peguei o Maurício e fomos para o horto. Lá nos encontramos com a Juliana e duas primas dela e partimos rumo ao Parque da Cantareira.

O passeio foi perfeito, trilha tranquila, asfaltada e bem arborizada. Ida e volta 9,5 km. Fácil demais. Quando chegamos à Pedra Grande... meu Deus... uma das primeiras coisas que vi foi o prédio onde moro!!! Como durante todo esse tempo nunca vi a Pedra Grande da minha janela??? Apreciamos a vista, tiramos fotos, brincamos, falamos bobagens, lanchamos e fomos até a trilha do logo das Carpas. Vimos macaquinhos, borboletas, uma taturana fluorescente e uma minicarpa.

Olha, eu não achei nada de mais, mas como tinha um parquinho e uns balanços dando sopa - apesar da quantidade de crianças - não conseguimos controlar nossas vontades e fomos brincar de balanço. Sabe que acho uma sacanagem não ter esse tipo de parques para adultos!? Não se trata de retardamento mental não, mas é tão bom, balançar e impulsionar o corpo até o alto, sentir aquele ventinho na cara. Esse tipo de sensação deve ser proporcionada a todo mundo, não importando a idade. Matei minha vontade, isso é o que interessa.

Na saída do parque peguei meu carimbinho e voltei feliz para casa. Tomei um banho e fui para a casa da minha mãe, lá estava meu sobrinho, prestativo como sempre, se ofereceu para fazer massagem nos meus pés. Dá pra acreditar nisso? A consciência pesou de eu não ter levado o garoto pro passeio. Mas pode deixar, na próxima eu levo.

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