terça-feira, 26 de agosto de 2008

A Olimpíada vista por uma torcedora

Adoro esporte! Mas tenho consciência que o melhor que posso fazer por ele é torcer, torcer e torcer. Embora eu seja uma pessoa alta, esguia e com boa flexibilidade, nunca tive coordenação ou reflexo suficientes para jogar vôlei, basquete, queimada ou qualquer outro jogo em equipe. Os esportes de combate como judô, taekwondo eu assisto e torço, e bem de longe. Sempre tive pavor de praticar qualquer um deles, por medo de quebrar um braço ou um dente, como já vi acontecer.

A natação até que acho que me daria bem, a única vez que pratiquei (durante um ano) tive um desempenho muito bom. Mas... pensando bem... deixar meu corpo parecido com "um" Rebeca Gusmão, não vale nada a pena. A ginástica artística é legal de se ver, mas o meu medo de dar piruetas e quebrar o pescoço deixa ela lá e eu aqui. Hipismo... lindos os cavalos, mas morro de medo de qualquer um deles. É... sou medrosa mesmo.

Enfim, não tem jeito. Minha vocação esportiva se limita a torcer. E em respeito a essa vocação é que nas últimas semanas da minha vida eu troquei meu sono por vigilias incansáveis na frente da TV. Assisti de tudo, do futebol ao pingue-pongue (que eles insistem em chamar de tênis de mesa). E como conseqüência minhas tardes se tornaram sonolentas e intermináveis.

Posso dizer que me emocionei com o César Cielo Filho no pódio, ouvindo o Hino Nacional, e como se não bastasse, todas as outras vezes que se repetia a cena nos telejornais. Chorei de raiva quando vi o Diego Hipólito cair sentado no último gesto da sua apresentação no solo. Vibrei com o ouro da Maurren Maggi (atleta que há anos acompanho as notícias), da mesma forma que aceitei, com resignação, a prata do time de vôlei masculino e até mesmo a prata do futebol feminino.

E o espetacular nadador norte-americano Michael Phelps, com sua meta de conquistar oito medalhas em uma única Olimpíada, que por UM segundo, apenas UM segundo tornou seu sonho em realidade. Sim, eu pude ser testemunha - não ao vivo, mas em tempo real - de parte dessa história no esporte, e me senti muito feliz por isso.

Passada a Olímpíada começam as promessas: "vou fazer alguma atividade física", "vou incentivar as pessoas a praticarem esportes", "vou ter uma vida mais saudável"... rs... Agora, que venha Londres, quem sabe até lá terei conhecimento técnico para comentar !

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