domingo, 6 de maio de 2012

Santana de Parnaíba



Cidadezinha fofa!!! Foi essa a minha conclusão depois de conhecê-la. Confesso que sempre tive vontade de assistir à encenação da Paixão de Cristo que ocorre todos os anos, mas, sabe como é... algumas vezes a preguiça impera. Uma vergonha se parar para pensar que o centro histórico fica a menos de 50km da minha casa.



Porém, hoje, chegou o dia e lá fui eu conhecer Santana de Parnaíba. Nascida pelos idos de 1580, é impossível ficar imune à sua história, já que logo na entrada da cidade fomos surpreendidos por um dos cartões turísticos: a praça que conta o nascimento da vila, que foi fundada por uma senhora, Suzana Dias, filha de uma índia com um português.

Fiquei encantada com as esculturas talhadas em bronze e fiz questão de saber quem era o artista: Murilo Sá Toledo. A expressão de sofrimento do escravo que puxava o barco, o nascimento de Suzana, a batalha dos bandeirantes com a natureza para adentrar o Brasil. Tudo muito lindo e sensível.
















A igreja da matriz com sua atual construção datada de 1882 (se bem que o 2 tá querendo cair e foi difícil identificar se 2, 0 ou 6), o coreto bem no centro da praça, a feirinha de artesanato, o cine teatro, o impagável passeio pelas ruas de paralelepípedo, os restaurantes... até uma campainha à moda antiga registrei.




Programa imperdível para moradores de São Paulo e outros municípios da região: passar uma tarde de domingo em Santana de Parnaiba. Recomendo.


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ciclos

A primeira vez que entendi o que significa um ciclo foi quando menina fiz a experiência do feijão no algodão umedecido. O entendimento não era em um sentido amplo, daqueles que você para para filosofar sobre grandes acontecimentos da sua vida, mas, simplesmente entende como funciona a vida: a semente que germina, a plantinha cresce, dá frutos e depois de um tempo morre. A maioria das plantinhas desenvolvidas dessa forma não dava a vagem, morria antes, mas, como filha de caipiras, eu sabia como era chegar até o final por sempre visitar canteiros, hortas e lavouras.

E tudo na vida é assim, do feijão aos produtos em suas teorias de marketing, faz parte de um ciclo.

Hoje o ciclo terminou para um ícone da música sertaneja: Tinoco. Confesso que o gênero de música ao qual ele se dedicou e fez carreira nunca me atraiu, mas, nem por isso deixei de prestar atenção ou admirá-lo, afinal, ele sempre foi um dos ídolos do meu pai e cresci ouvindo suas músicas.

O ciclo de vida é assim: a pessoa nasce, cresce e morre deixando uma obra que pode ser interpretada de diferentes modos. Tinoco, ao lado do irmão já falecido, Tonico, cumpriram muito bem seu ciclo.