sexta-feira, 31 de julho de 2009

Esporte

E o meu amado São Paulo tem que dar um jeito de engrenar! Meu Deus como parece estar difícil neste ano: depois da eliminação na Libertadores, a saída do Muricy (que sim, eu sou fã), vamos torcer para que as coisas entrem nos eixos e o time comece a jogar de verdade. E como sempre digo aos outros torcedores: se ele chegar no topo, queridos, esqueçam!

Ainda sobre o mundo esportivo: como é lindo assistir a determinação, a medalha douranda e depois os choro de Cesar Cielo Filho!!! E, pra terminar, fiquei muito chateada com o fatídico acidente com o Felipe Massa (tb são-paulino), que por obra do destino, ocorreu por uma peça solta do carro do Barrichello (sem comentários). Mas, as notícias são boas e parece que ele vai se recuperar sem sequelas!

Como sempre digo: minha melhor colaboração para o esporte é torcer.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Chuva... dá um tempinho vai

Acho linda a cena do beijo roubado debaixo da chuva. Muito romântico. Mas não aguento mais tanta chuva. Sei de todos os benefícios da chuva para a vida do planeta. Já declarei diversas vezes meu sincero amor pelas estações do ano, desde que bem definidas, mas as chuvas não são comuns no início do ano? E o que dizer "das águas de março"?

Meu cabelo é incompatível com chuva. Meus sapatos são incompatíveis com chuva. Eu sou incompatível com tanta chuva!!! Pra mim, chuva só é bom quando estou em casa, embaixo dos meus lençóis, edredons e afins. Já até ouvi que este tem sido o mês de julho mais chuvoso das últimas décadas... meu Deus.. daqui a pouco terei que compra antimofo no lugar de desodorante.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

E 40 anos se passaram...

“Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade”. E com esta frase dita pelo astronauta norte-americano Neil Armstrong ficou imortalizado para a história mundial a primeira vez em que o bicho-homem pisou na Lua.

Até hoje tem muita gente que não acredita no feito, existem várias teorias sobre a montagem do vídeo... blábláblá... o que interessa mesmo é que hoje faz 40 anos que rolou o acontecimento e de lá pra cá muitas coisas aconteceram.

Hoje fui bombardeada por rádio, internet e tv sobre o assunto, me fazendo pensar sobre o quanto uma pessoa pode fazer em sua vida, visitar lugares com acesso restrito a poucos.

Passei bons minutos pensando qual foi o lugar mais inusitado que eu já havia visitado e que, realmente, poucas pessoas tiveram ou têm acesso. E não é que achei? Claro que em uma escala bem menor, mas no mesmo setor, só que na versão abrasileirada... eu também tive uma experiência atípica: conheci a base aérea espacial de Alcântara, no Maranhão.

O feito foi alguns meses antes do primeiro VLS (Veículo Lançador de Satélite) ter explodido provocando uma grande tragédia. Mas, lembro que, quando visitei, a empolgação das equipes envolvidas era grande. É uma coisa surreal, digo, o contexto da situação: o que há de mais moderno para o ser humano – conseguir mandar, literalmente, para o espaço coisas e seres – em uma cidadezinha perdida no tempo. Sim, porque Alcântara está perdida no tempo, com ruínas que contabilizam centenas de anos, casinhas de pau-a-pique e pobreza.

Tive essa oportunidade graças a uma reportagem que fiz sobre a base aérea espacial. Assim, conheci o prédio principal, a sala de controle, a plataforma de lançamento e até mesmo uma réplica de um VLS.

Até onde sei, esse tipo de visitação não está disponível para o público em geral. Então, fica valendo para mim, como a minha visita ao lugar inusitado, exótico ou simplesmente diferente.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Decisões

Há certas decisões na vida que dependem unicamente de cada um de nós. Por mais que se tenha claro o que é bom ou ruim, certo ou errado (por exemplo parar de fumar), não existe nada no mundo que faça uma pessoa mudar de ideia senão ela mesma. Por isso, quando alguém me pede uma sugestão ou até mesmo conselho, não me animo muito, o máximo que faço é colocar prós e contras que conheço sobre o tema.

A primeira grande decisão da minha vida, que me lembro, foi quando eu tinha aproximadamente uns cinco anos: foi largar a chupeta. Não me recordo se, na época, havia alguma campanha familiar em prol do abandono – até acho que não – o fato é que um belo dia levantei, fui até minha mãe e disse: “não quero mais chupar chupeta”.

RS – A mulher atônita, me olhou sem acreditar e ainda tentou questionar, dizendo que eu poderia sentir falta à noite. Mas já estava decidido. Caminhei até a varanda, peguei a chupeta e joguei o mais longe que pude em um terreno baldio que tinha ao lado de casa (ATENÇÃO CRIANÇAS: não façam isso! Sejam mais ecológicas do que a titia aqui e joguem as chupetas nos latões de reciclagem de plástico e borracha!).

Óbvio que, por precaução, minha mãe correu comprar outra chupeta novinha. Chegou a me mostrar, mas... já era... se fosse hoje eu diria: “Ih, esquece. Virei a página.” Mas como era apenas uma pirralha falei o mais séria que pude: “Eu já disse que não quero mais”.

Pronto, simples assim.

Claro que hoje minhas decisões são muito mais significativas, daquelas capazes de virar minha vida pelo avesso, mas, no final, eu tenho certeza que valem a pena. E estou muito feliz pelas escolhas e decisões mais recentes.

domingo, 12 de julho de 2009

Bah. Comi, bebi e me diverti até!!!

Sempre tive vontade de conhecer Porto Alegre, mas faltava uma boa oportunidade. Desta vez, resolvi ir, e fui. Lembro do comentário de uma amiga: "Porto Alegre? Fazer o quê lá? Não é turística, cidade grande, frio... credo!" Um outro: "Deus que me livre! Frio". Bom, minha resposta para ambos foi: "Gosto de conhecer lugares diferentes, amo o frio e sempre tive vontade de conhecer a capital gaúcha." Bem, lá vai a relação das coisas que fiz:

Porto Alegre
- Cheguei pelos ares e, instantes antes do pouso, pude identificar a chaminé posta ao lado da Usina do Gasômetro, à beira do Guaíba;
- Logo saí do aeroporto vi um gaúcho vestido de bombacha e pensei: agora vai, uma grande capital com suas raízes folclóricas. Ledo engano. Foi o único ser vestido a caráter;
- Em tarde e noite chuvosa, a recepção ficou por conta de dois shoppings: Iguatemi, Bourbon Country e de quebra do Dado Bier;
- Mas também conheci e circulei nos shoppings Total (antiga cervejaria Brahma), Praia de Belas (com fila do povo que comprava ingressos para o show do Rei) e Olaria - sabe como é, como boa paulistana não poderia deixar de conhecer os shoppings da região - rs!
- Fiquei hospedada no mesmo condomínio que mora o Olívio Dutra (petista ex-governador do RS e ex-minitro das Cidades). Sim, por incrível que pareça, hoje, acredito que existam políticos honestos.
- Conheci e fotografei o centro histório de Porto Alegre: o mercado municipal, o chalé da praça XV, a prefeitura antiga, a ponte dos açorianos, o monumento aos açorianos com o centro administrativo do RS de cenário, a assembleia legislativa, a catedral metropolitana, o Palácio Piratini (governo do estado), a praça da matriz, o Palácio da justiça, o Teatro São Pedro, o antigo Banco Nacional do Comércio, o Antigo Prédio dos correios;
- Almocei em um restaurante vegetariano com um incrível bufê - nem senti falta da carne!
- Conheci a charmosa Casa de Cultura Mário Quintana, onde, além de várias atividades, visitei uma exposição sobre a Elis Regina, com discografia, reportagens e manuscritos. Detalhe: na verdade o local era um antigo hotel onde o poeta viveu;
- No final de tarde fui até à Usina do Gasômetro na esperança de ver um pôr-do-sol... mas... não foi desta vez. Bem, visitei o centro de cultura e admirei a chaminé de 117 metros que tinha avistado de cima, na chegada. Por fim, tomei um deliciso café com menta no Café da Usina;
- Visitei a Brique da Redenção (uma feirinha de artigos artesanais em frente ao parque Farroupilha);
- Visitei os parques Farroupinha, Marinha do Brasil e Moinhos de Vento;
- Tomei o melhor smoothie da minha vida (por enquanto), no Vida & Saúde, o de frutas vermelhas, no Saúde no Copo. Estava estupidamente gelado, na noite mais fria que peguei por lá;
- Tomei vinho quente todas as noites, antes de me deitar. Mas eles insistem em dizer que aquilo é quentão!
- Pai: visitei o Beira Rio e ainda fiz um colorado me acompanhar até o Olímpico!!!

(de quebra) Gramado
- Comi uma espetacular sequência de fondue (queijo, carne na pedra e chocolate) e depois fiquei morrendo de medo de passar mal, de tanto comer;
- Visitei a feira de livros na rua coberta, em frente ao Palácio dos Festivais, onde é realizada o Festival de Cinema de Gramado;
- Igreja matriz São Pedro;
- Lago Joaquina Rita Bier;
- Tirei foto em frete ao Kikito (troféu do Festival de Cinema de Gramado), com a Praça das Bandeiras de cenário;

Minidicionário gauchês
Fazer o rancho = ir ao mercado e fazer compras
Quentão = nosso vinho quente sem frutinha
Pila = dinheiro, ex.: "custou 30 pilas = custou 30 reais"
Box = plataforma de rodoviária
Pão d'água = pãozinho francês - essa eu já tinha ouvido em Lages

Na volta, o comandante do avião era daqueles que gosta de ser o guia turístico e indicava a localização das cidades. Então reconheci pelo ângulo mais alto, o que já tive o prazer de conhecer em terra firme, conforme ele ia falando os nomes: Gramado, São Joaquim, Garopaba, Balneário de Camburiu, Itajaí, aeroporto de Navegantes, Beto Carrero Word, ilha de Santa Catarina e os litorais paranaense e o sul paulista... até chegar ao aeroporto destino.

Ufa!

Agradecimentos especiais ao Luciano, por toda a atenção e paciência dispensada e que, ao final, soltou a frase: "Bah! Nunca fiz tantas coisas em tão pouco tempo" - RS.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Espetáculo funebre

Faz 12 dias que Michael Jackson "foi dessa para uma melhor, bateu com as botas, apitou na curva" ou simplesmente morreu. Mas parece que a célebre frase posta nas lápides dos túmulos Rest in peace insiste em não ser uma verdade para ele.

Sabe-se lá Deus se ele já foi enterrado, se foi cremado, onde e como foi feito algum algum velório. Os rumores sobre um Showneral são insistentes em Los Angeles, com espetáculo, distribuição de ingressos - que já são comercializados por meio da internet - incerteza se de "corpo presente" ou não. Enfim, um desrespeito total aos fãs, que simplesmente gostavam da obra do artista.

Além de toda essa confusão em torno de uma cerimônia pública. A cada dia que passa, e com o bombardeio de entrevistas e especiais a respeito de sua vida, vejo o quanto Michael sofreu em vida, com foi mal assessorado. Como não bastasse ser uma pessoa atormentada e estranha ao mundo, a família mais parece um bando de sangue-sugas.

No outro dia disse que não me sentia chateada pelo fato da sua morte em sim, pois, para mim, ele continua sendo um artista dono de uma obra inegualável, mas esse tipo de circo armado, especialmente, pela família e pessoas próximas à ele, isso sim me entristece.

Quero que isso acabe logo, para quem sabe, o Rest in peace se concretize.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Viajar

Tem gente que definitivamente não sabe o que é viajar. Acha que viagem é algo que deve ser feita à dois, em grupo, comprando pacotes e que precisa ter muito, muito dinheiro para fazer algo legal.

Normalmente, quem pensa assim, ainda costuma ser limitado ao que "os outros" planejam, principalmente se for uma viagem de "pacote". Minha amiga Pá, costuma classificar em dois tipos de pessoas viajando: o turista e o viajante, e diz que estou no segundo grupo.

Para mim, uma viagem, seja ela qual for, para perto ou longe, mar ou montanha, sozinha ou (bem) acompanhada, metrópole ou vila, significa oportunidade. Oportunidade de conhecer algo novo, testar um lugar diferente, conhecer pessoas diferentes, culinária e hábitos incomuns à mim. Tudo isso demanda disposição e não limitação: desfrutar de boas regalias de um visitante, mas também andar muito à pé, pegar transporte público local, fazer todos os passeios famosos e turísticos - só que, no meio do caminho, dar uma desvirtuada para conhecer o que não é tão turístico. Enfim, vivenciar o lugar em todos os sentidos!

A-MO viajar!!!